A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.162, maio
A. SEMANA Can<iidatos novos : Eurico M<1 chado e Home ro Cunha, 1 vo– to cada um: S ebastião Pe re ira, 1 [2 voto. E out ros menos votados, havendo ain– da uma porção pequenina de cedulas quasi em branco. · D(.s c: . nclidatos Camisão e academ:co Brito Pe re ira fo ra c1 reti-rados todos os vnt0s, quas i que ac0ntece ndo o n1es 111O ;;us candida tos Jnãosinho Coral, a pedido de uma senh0rinha da trave!:s2 S. Ma– theus, e Lulú Souza Fi lho, por abaixo assignado da Av. 16 de Novembro e li1 peso. Foi um s:lccesso ! Não te rminou bem, emta nto. o lltrn111bam ba, pois a5 genti5 votantes não enguliram o negc,cio da coi~cidencia ou egua ldade de yo– tações, o que Juramos, á fé de nosso grão estar ce rtinho . . . ' E como h0u vessc conte;;taçõ~s, resolveu a presidencia PARTIR A TA<; -\ EM PEDA– ÇOS DE DOIS TA v!ANHOS, E ENTRE– CAL-OS, RESPECTIVAMENTE, AOS QUE CHEGARAM EM PRIMECRO E SEGUNDO LOGAR. Foi uma sentença, assim, a Salomão, a quP- não houve remedio senão submttterem– Sf todas as interessadas. ' Não ha dia dderminado para entrega dos «pedaços•>; cada qual le va 0 seu quando quizer. E foi outro successo a sabida das votantes, · depois de se rvirem-se de quentes e gelados, entoando a mar selheza. . . · -Ufl ! txclamou o nosso amavel compa– nheiro Edgar Proenp, depois de ver tudo no ôlho da rua, intim indo o humilde chro– nista a não mais sf le mbrar de «enqu êtes• de quaL1uer natu reza, ou mesmo sobn ..na tu· raés. Et . . , maiu!enant l' «enq,ielt.,, est t·raiment finie Alars, Mie-Dona vous remercie par ros aimabtee atte11tio11s, clzêres demoiseUes e/amies... Mais, auec sou chef. il faut s'm alter aussi le pauure secret::ire : et zoiis s·eii vont ! Desta vez ... em.barqiiei mesmo: não é que me suicidasse,-· volta rc1 quando Deus der bom tempo ... IDALO CEZAR. ------------- - ----- 0~00S ····..·· ·--··---···..················..···............................................................. ~~1~~~~~i~~-·! _ )~~~~~~~ .................................................................................................._ _ _ ·······..······.. ~X%~ -------------·-· ·................................... I. 0 DE MAIO -- CANTICO {!qtfra ae Glu~!roz Gllbuquerque - ~1fosica ae Gtlip!o C!ezas Dia de jubilo immenso desde qne su rge o un ebol, raiou. ein fi 111 . clnr,, e inte nso, como um esplendido sol ! Rnion, e brilhn. formoso. coa:o estre lln peregrina, illuminando, g lorioso. o tecto e o chã.o d.1 Officina. i;::?i ESTRIBILHO ::inl ve, n incarlP, snlvi•. o malho, - o P eus vibrador do raio ! Sn l vé. o festo. do 1'rnbalho, snlvc, o primei ro de Maio! 1 , 1 ·an nlncridnde, F,m e 11 "' doº ni nhos, s n ves " voum n . 1·1Je1·d·1de, 1 sem 1 • ' e ns n mn. f tn os cami nhos . . , enche::n de es Í- Cantam os rios e as fo ntes, asas de insectos nos ares. como as collinas e os montes, en tre o murmurio d os lares. (3) ES l'RIBILHO Sulvé, a incude, etc. A' voz rude do Ope1·arlo casa-se o. voz do U niverso: -nPnhum canto solito.rio, n enhum sussurro diverso 1 E, nnmn a potheose rara, coroando alrgrin tunta, o sol, na abobada clara, feliz, res~landece e canta'. ESl'lHBILHO Salvé, a incede, etc,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0