A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.162, maio

A Sl!MANA ~~~~·~®-'®~ li (( rou nNfo, REISr SILVA li @,$'®--®@@'®©-~~ Gesto /ouvavelI O trio lyrico 11acio11a/ con– tribue co111 seu esfJrço para a conclusão das obras da magestosa basifica de N. 8. de Nasareth. se aprestava Ja para regres- sendo con feccionado a capricho, sar ao sul do Paiz, de onde vi- devendo-se á gentileza de se– sitará _ainda alg umas Republi· lecta commissão de conterra– cas vis inhas, seguindo depoi;, neos dos festejados artistas, a para Europa, resolveu. pezar de collocação dos ing ressos q ue, se tornar dis~e:,diosa sua esta- em virtude dos fi ns nobilitantes da nesta capital, levar a effeito que inspira ram os organisado– um recital cltii:, dedicado e em res do festi val, serão a preços despedida á culta sociedade be- reduzidos á metade dos primi– Jemense, no Theatro da Paz e tivos. ~ oi/:;AMOS transmittir aos r!Cr? leitores d' A SEMANA, que os dignos e festejados es- · posos Reis e S ilva e seu ama– vel companheiro, barytono As– drubal L im a , resolveram dar uma ultima audição á no~a so· cie.:lade accedendo a distinctas familias, que de ouvil -os ainda uma vez manifestaram a rden te desejo. Assim, o applaudido trio que em a noite de segunda-feira pro· E' esta a distincta commissão xima , 16 do corrente. Mas isso da colonia pernambucana qu.e não foi tudo: a distincta senho- $e encarregou do auspicioso fes– ra Reis e S ilva teve o gesto no- ti val de segunda-feira proxima : bre de off~recer a parte que lhe drs . I,,uiz Estevam de Oliveira, cabe, ou seja a terça liquida do José D0mingues da S ilva e Fran· producto do festival, como au• cisco Campos, J oão Alfredo d~ xilio á construcção ou conclu- Mendonça , drs. F rancisco Jucá são das obras de nossa formosa Filho, José Serpa, E ladio Lima, basilica , o que mais ainda eleva Carlos Estevam de Olivei'ra, e em nosso con::cito a talentosa Domingos Acataua:;sú Nunes e artista. coronel Raymundo Honorio da O programma do recital está Silva. .e====_=_iiiiiiiiiii______ ~) 0 ~~ ·················································-······························............................................................ C7T( arianne e [l/àrista[ J\fnrin::ne es pera. clonclcjondo n visin, A primeirn entrevista. E tem um nr g rncioso, um a r tnfíd , E nvpl vendo o seu braço de romann Em s ua mnnt ilhn n;ml. Ergue o rosto formoso-é nma sultnna ! Tem um harcm,-é o céo !-n ó~eo pnllor, 'I'em nm pnlacio :- O Amor ! Nn cur vn do caminho o seu olhar cl!'scançn: E rspern.. . . e es pera . .. mas es pern em vüo. . . Cnda vulto que vem, é nrna. esperançn, Cada " nlto qne pnssa, é urna. illn•ão. E mpallidece o es paço de hora em hora. E o cam inho é deserto. e elle dcmórn. P or ,·e-✓.cs treme. 11 somhra irreo I de nlgnem: P:\,sn 11m can tor. mns Hnrlstnl niio v!'m. J[n. no occoso nm h rillio de ngun morta, '['alvez. como n expressão dns olhos clella. ]~xpressiio <le quem <>rn e niio se importa D•! re,·iver no es pai;o uma aqunrélln. Mas apesar ele tndo .é nlegre e infin cl o emen te nm h1mno sobreexiste E snnv , . " ~ · sorne11te é triste nm rosto lindo P orqne M . . t . meute ar1nnne ~ riste. Porqne so ~ ~ 1f Agorn élln comprime o cornriio F itnndo no longe nma silhu~ta. E 11erto, Aquella imngem vivn da emoçiío Parn, 11urr,n expressão ele clor, nnm ar incerto. E J\Jnrianne, soffrego. nervosn. Nnn, riso todo proprio, t odo seu, formosn : ~ P eq.runta, ainda mois bello e mnis . . . E Hnrista.l ?... - Ah ! ma~ Hn.ristol. ..mor reu ! ... 1 l Elln fic:u n sorrir. E pouco e ponc:o Os seus lnbios em fl ôr, Vão cleixnndo ei:;cnpar o ris;o lrltlr o Dnm delirio de Amor. P ende ngorn o sen rosto num espnsmo cle nni-eio T,evnnd(\ 1rn1 hril hn sua ve cl!' i-rystnl. .B Mari nnne m o JT I', escnndrndn no st>i n. A pnixilo rle H nrislnl. (ESPllINGES) 11) 11/92 1. A b g u a r F erreira B astos

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