A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.162, maio

=--== = ***************************** A SE:ll i\SA Palavras que honram = e estimulam -– ~õ"'-., ~ ARLOS GARRIDO, o fino ~ e tale!")toso chroni"t" elo J ornal de Alagóas, na sua çolumna semanal - A 's qua r– tas-feiras- o e eu p ando-se do nosso numero de anniversario trr.ç0u as linhas abaixo que, com prazer e gratidão, transcre– vemos: <<Não seria ilemaí,;. portantr . rin" o Par(,, centro nl'tistico pnr Pxcel· )encia, nucleo o nde se professa uma f'n cantadora maneira de esc1·11,·c1· e d e dizer. tivesse tambem a sua im· pren sa illustra<ln. Ma, é que é preciso sempre, para os emp rehendin,entos dessa nat ure· za, para o exito e para a ...onsolida– ção de semelhantes emprezas,ilóse in· esgotavel de umn consta ncia especial. ele uma consto.ncin privilegiada por isso mesmo que ella nem <leve arre· fecer siquer. Não é só dizer qm' s,~ fa ça --assim como se faz jornal com· mum. que se o esrreve, qne se lhe manda a materia para as offic.ina~·• mo.teria. que SP. corrige em seg nidn na, provas que não passam pelos olhos do publico e sahe depois, to· do. rr.anhã ou toda tarde. como sabe o pão das pada rias que têm fregu e· zia em toda a ,:rente. Ahi a massa é mais fina. Não é o pão para todas as boccas, mas o doce que se fabrica po.•a po.Jedares acurados, e que se es pera na hora ce ta com um appe· t ite exigente e imperdoavel. Convem repetir tudo isso em lin· g uagem simples. paro. que se avalie o que vale t irai dos prelos, de sete em sete dias, rno.t hemaliicamente, infalli velment.e, uma revista, onrle em cada pn,gina qne se ,rolta, ha nm encanto novo, a reveluçã, inedita de uma allegoria ou de um soneto. a delicarleza de um conto snbtil e de prosas o.maveis qu J nos extasiam e nos fazem bem. Alcides San tos, d irig indo essa ad· miravel A SEMANA, não tem esmore· cido na pele ja. Out ro.s publicações da mesma ordem e no mesmo cent ro, embom culto, logo sucumbiram, p 'Jr se minarem de desanimo os que a~ t rabalbaram. E$Se moço entanto, fn : da ~un revist a como qne uma continuiJade d a. s uo. alma. ~ é por Éva ouvio ao deruonio; Maria o.o anjo; assim -:omo pelos onvido3 da primeiro. mulher entron no mundo o veneno e a morte, assim pelos ouvi· de. se'.J'unde. vie ram ao mesmo roun· do re~edio e a v ida. - Anlonio 1'i- ril'n r ~ - .. ' . ' ' \ ." ... . . 1; J tJ .rlln 1 1rnos da Escola Milil,1r cln Re,1lei1go, ven.lo se entre e//es- o qnarlu a cou fo r da esq11erda-o nosso j r.1•e1t e taleu – lnso r!;11le1' raneo Pedro .4!:, 1 es da C11nlta, f1!!1Ó dn sr, Adol· plio ( . Alues da Cunlta . ltonrado conferente da R ecebedoria de Re11das do Estado.. O dislinclo m oço foi distin,[ftr /do, re– cr11Lf me11te, para Sf'!•vtr de monitor do 2.o anno da r efer ida E scola. por ter batido o record nos f';rames de 1·efocidade e r esis!encfo a/li effectnados. ·········-······················ ·-----·················· ~~ )00G ~ ·················..····· ····..···..........................._ _ ___ isso que ellu nunca falhou nemnun ca faltou ao seu programma. Abro-lhe ngorn ainrln as folhas de u:11 dos seus ultimos numPrM e é •1 ma dPlicadPZo de traços e de idéas que commove e que s uavisa o cora· ção Neste reverso. um soneto de Gal– dino L ins; num'outra folha a laraa. evocação de R"cha Moreira. em o~e a jornada toda é revivida carinh, . Rnmente ; umas linl::as lindamente frívola,: de Gisa: os versos ly ricos de Eust1.1chio de Azevedo ; out ros v e r s o s o. m e n o s de Augusto Meirn e a prosa burilada do padre Dubois; mais um soneto de Stiéver· nart e outros versos ainda. de ho· menagem, de P ereira de Castro: «O Sorrisou de R enéede Novaes ; as rimas ricas de J osé Simões : um consciente es tudn dP. Arnaldo Vallo e a musica de Gentil P uzet; e mais versos a indn, em que refulgem os nomes de Pedro Carreira Dias de Rouza. No.iil r> Vasconcello!;. Elmano Queiroz, ltod rig ues F ilho, Brites Motta. I smnel de Castro, Bruno de Menezes, Philemon Assumpção Be– nedicto Serrão, . além das b~llas arengas corrnnttas e sonóras em que se illuminam os nomes de E~ga r Proença, .de Apollia ario Mo– reira, de Heraclito Ferreira de H . L -d M ·c · ' ª go eao, e ar!o orreo., de So- bra! Ben tes, Ber1llo Marques, Ma- ·riz~. Uchõa Viegas, e outros, de cu1a multidão so destaca. com a affeição de -«Saudades da. minha terrau-o nosso Oscar de Carvalho - s~ientista e critico de arte, «gAn~ t.lemanu em mt io ó sociedade' que o cerca e um grande estudioso, e um grande observador, e uma forte t . i:idencio. orig inal para narrar as coisas qu~ lhe fluem na imaginação. E cons1derar·se, ao fim, que essas setent~ ~ duns paginas de um se– manar!o 1llustrado, no norte, já po– dem vir to~as cuidadosamente im· pressas, ª. cores, e cheias de retra– tos e de vmhetas preciosas !. , . Qua nd º .é que nós aqui, podere· mos voltai a ter i<>'ualmente os nossos magazines, re:istas que pos· sam m lh · < • e or testemunhar para o P •rvir, 0 nosso desenvolvitl'ento d act~ 1 al em todas as suas modalida es. , ---- *---- A brrn rima deve ser como a mu• 1 her a~orada, cujo rosto, cc,mo ne· cessano e unico. parece não poder ser-sem uma odiosa profanaçio– s ubst ituido por outro.- Beauvi/le - - - • - - -· Um annuncio sah.ido nas pag inas · d' A SEMANA, é real victoria para quem o faz: trnv. 7 de Setembro, ~;\-

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