A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.159, abril
A. !'!EM.ANA NOTAS DE A'RTE re nc ias ho nros as nas r ~hibi– çõ e::; s uccessivas ve rifi cadas na capital da Re publica, R e – c ife , e tc. -------------- Uma audicão da se:1hori- ---- · ---- - - nha Renée de No11aes n ENÉ I, dP. No\'aes, n0s sa in– ~ intelligente e aprecia vel collaboradora, ctJnh eciJa dos IP.itores d' A SEMANA: trave z de interessantes escriptos litte– rarios , projuzidos com fac .lid a– de e sem outro auxilio que não seja o da verdadeira vocação para as lettras, é uma aJmir a– vel revelação como pianista, fa– miliarisada vantajosamente nos trechos arrebatadores e intrin– cados de ins ignes auctores cl <1 s– sicos. Foi o que nos demonstrou • nun,a disti11cti¼ audição, seg un– d -feira desta semana, na re: i– dencia de seu pae,• o estimado engenheiro dr. Joaquim Novaes. A~s is tira,11-n 'a, praserosamente, o dr. Anton ino Sou.;a Cc1s tro, governa,lor do Estado, suas gentis filha '> , ~enhorinhas Olg11 e Conceiç ão Sou<;a C <1 s1ro, e o nosso coml)allhei_ro l3i anor Pe- 1 a:ber. Momentos deliciosos , dP en– cr, nto espiritu&I, foram os de– corri -: os em presença da 11ttra– hente senhorinh a R~née de No– \'aes, eiue enthusiasmou a as– ~ istencia , d2ndo-lhe uma bri– lhante prov:,i do aperfe:çoamen– to a que chegou nos demora– dos ensinamentos que receb eu do conhecido professor Espin– dola. 1 Quer em Betthoven, como Listz e Chopin, a talentosa pi~ imista mos trou a mesma exe· ccção vibrante, o mesmo cuida– do de interpretai-os magn iflca– mente. Com bons es tudos de mus i– ca, mantidos methcdica e pro– g ress ivarnente, Renée de No va– es , dentro em pouco. com as Ji cções que \'eri~a a r~ceber _de mestrc s notave1s, se r'I . magis – tral quando os teclad0s de. um piano se movimentarem pelos dedos de s ua mão del icada. A selecta audição, de enl evo int ffavcl, a g raciosa co~terra n~a promoveu como despedida , po1s segui rá pi r1 a capi tal da Re– çubli ca, n:i prn :-.irna via ge :n do vapor ~Pará », a A n de r,bt er mai or \'Ulw ao s eu ful g urant e talento. Expressamos-lhe, nes tas li– nha s , as nos~as calorosas fe– licitações e o de~ej o ~e que, em Lre ve, possa recommendar o nome artistico paraens e, de que será um do.; expoentP.s mais em destaque. "TQurnée" keis e Silva Estão marcad:is as noites de 27 e 30 do corre nte para o ªl!spicioso conce rto pro~· movido pela tournée R l is e Silva, de que é che fe o dis– tincto te r.or d t> sse nome e qu e te m sido ah- o d e re fe - () j ot•1•n _n en/11 A1·onho .\'e/lo, 1·e.\'irle11 - l e 110 R io ,/e Janei1'0 e (i lho ,to uo 1,;. 1, n-l P11P11 /,, Joâfl n. I·. . l1·a11ho. r\sdruba l Lima e a se nhora Re is ~ Silv~l são os dois ou– t. os excell e nte s e lementos da sy rnpathisada tournée. Todos artistas nacionae s, qu e nada tê m d e medic.cre s, justo é qu e s e lhes le ve, nas e · pe radas s e ratas, os mais ~nthusiasticos applau~os, r;or– qu e os ·me rece m de sobra. Agu ê1rde mos para ouvii-os. Messodi Baruel l\fessodi Barnel é umn artistasi– nh a intelli gente qne, dP. futuro, cau· sará saccesso, não sendo, por ern– quanto, como. se preconis ava, uma , violinista eximia é assombrosa. Jão desejamos obsc urecer o me– recimento qne possa ter a gentil creança. ainda uma promessa de ve-rdadeira \ 7 iolini ta, merecedora de e,ticnulo e di gna da acolhida sym· pathica 1J ue Ihe d ispensou a socieda· de paraense. Messodi é fraca ainda. Interpre– to u os numeros que escolheu para o programma de · sr u concerto com vi , o aca1 ,ha111 ento, principalmente o, p rime ·ros, at,apalhando-se nm tanto em nl gun 8 • Em toà o caso. com melhores es– t u<los: pode se-lhe anF;picinr bril11Rn· te ex1to tm sua carreira artist: ca, que me:boran\ , naturalmenttJ des– ses pri~eiros ensaios, que não· cau– saram 1mpresi,ão de completo no-ra- do, como se aguardava. "' ····················································· ···················"··· ···- ......... J~<:: (%'....... ·- - ................·-······················-·························..······- Lá ti n1 ... idos ... ..................................... ................... Ao PAORF. D uR01s: Ü ' _Pa te r amoris victima, fun s ~rnandum cordil:ms ru._qu1 cuncta seis e t val es, Qui 11 ?s. pac is hi c mo rt:tl rs , Tuos ,b, comme nsale s Coh ce re des e t sodal es' Fa c s antor.irn civium. Ao DR. Hr.~11mo: f' ~octn: mortalium sola tium uns anucum ni e ntibus Q u? d no n ca pis quod non vides A nimosa firm a t fid es P rcete r ze rum o rdine'm. _ No mais: Prce epti salutaribu . . _ maJe ta nomin is vel oratione e d· mon ,~, audem us d1cere: Mag nun est , iremos mm /o bem-!. . Latim ieta,
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