A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4 n.159, abril

,J*****-lrlc********************* o xt>~~1>1>s:io:i~llll1JMi:a~ ~ J ; Versos de um poeta extincto ; O)~l>l>~~~l>~~~~~~~~~~~:~ e, . .•.• ..• •..... ....•......•. • . • A 11,e -.;1110 i11 spiraf 1io Jt us tlu1•a n/c11 l11 : /rilh rwauios 11a ,•ir/o eg11ol c11111i11ho. creol1amus na me,,/ ~ us mes,ous su· ( nlt os ... ••• . •. •• •••••• •• ••• • ••••• • ••••• • >, ''""r á não me lembro de q u~m são t:~ e;;t es versos que me fl<'ararn ~ <Travados na memoria; o certo é que 0 defin e ru pe rfe itame nte a for– ca do de.;.tin o que· nos nnin n a mo– ~idadP, a mim e u0 n:eu qnP.rido poeta. A nossa vida de bQhemia, ngi– t,1diss ima. fo i um ma r co nvnl ,o o nde cl esfolh amo,- a · rosas da ()$ – perança , do n,nôr e dn f..,.. nnma al!ueinaçii.:i ele rcvo lt.ados . c,rntan · do a berceuse P.terna de n, n ideal f1witiv o e intnn give l. (;an çarl os via jnras, f, aquP.j amos u me io do caJninho i;ercn rrido, e perd emo -nos por en~re o~ ice-berg,· d,~ exist.encia, sem Jama ,~ vermos s nrg ir a auro ra boreal almejada,. q 11 e nos g uia ria para .º :iort~ q ne buscavamos Fomos d.,u- 111felizes Os t emi,oraes CQrtantes perma· nPce ram . A s nos;;as es peranças fu– o- irnm; os 1105,;os a111ôrns mc rreram; ;:,; no;;sos ideaes fe nece ram; as no · Ju:io ,/e Deu~ d,, //1•9n. sas rap aziadas fintlarn.m . . . cnmo os ultimos ros icle res el e um de. lum– brantP. so l 110 poente .. . Mais tarde. j,í. tri11tões. se ntafo.;; uma noite nn m dos ban co da pra– ça da R ep ubli ca, hnluarte prin ci· r a I de no,sns estroini ces-onde fi– ca mm epu ltn dos todo os no. o,; ~onlws . e u e o RAgo, mandu,·an– do o resto dos p:v;teis que o fina· do J oão ,\111c11i111 trouxera do es- - --· ..... - ....... ................... :i)00 --- .........- ....,...._,_...._,__..____,_.. _ ....- ........,_ · .:=::IOCIO Eu Sempre fui triste. Dôr que não enfendJ. Porque um mysterio envolve, certammte, Aguilhôa a m:"nh 'alma de descrénfe, Cinzas de sonhos nella revolvend1 As illusões uma a uma. vão morrendo, Como as ftôres do campo ad só/ ardente, Como nuvens subtis que, /enlamenle, Se vão formando e vão-se dissolvendo. Desejos e amb.'çõzs não têm guarida Em coração que 1 1ive sem ter vida, Pnso á desdita em multip/os atill/JS... Aclarando a ascenção do meu calvario, Um astro apenas vejo, soli!ario, _ o amor de minha esposa e de meus filhos. 72..-4--927, :Pere ira de Castro pectan1l o daqu pJ Ja no ite no The– at, o da Paz , pa lestra va111 J · como t.l nis ce nob itu s ami g•>~, reco rd a nd,1 ªCJ ne' IP 110~~0 r :t,,-adn ne Iuz e de ~11uth ras ... J,;· rle e ,ê r q 11 P. se ho11 ve.. e m,lis H1n cn nvh·a 11 n,p1eJ!3 <:eia o ;i g i11 a l 1 ªº 111' 1 i\' l'P, pa ro, li a~ ' C lll OS « .-\. CPiO. dJs e:11deae~», de .Ju li-J Oa ntas. (,/ ;,anta ~a ud a<l e I Qne dP. recor– d11ções 11:lo t, vt! 111os os d,liS, n o si– le11c io da noite f,l'Jlla. illurninadn pt! ,a luz que j nrra\'a das la111pad a~ Vü ltai cu.s da av e11id11 '. N :lo , e nt ia111 os o fti o da. madru– ga.e.l a e o co rrer d a horas, entre· g ues como est an• 111os á deliciosa e voc11çào de n,~s o, amore~, de 110~ as alegri as cxtinetas ! J,; quando llrn perg untei se não tinh a vn 11tade de recomeçur ague i– la exi ste ncia de so nh os e illusõe~. de J.,nc u ·a e i:1 a nia, o J oão de IJe n.,; do HPgo estrnu.eceu . .Fitan– do 1111, sério, ~entindo j ,i no o rga- 11is11111 o gP. rmPn da do~n,a maldi · ta que o ltvou ao tumulo, tirou do bolso do ca ~a~,1 llllla foi ha de pa– pt'I co ntendo al g L\ nS ve rsos esc , i- 1,1tos . - Toma . diose e ll e, lc isto que e · crPvi h,,j.,, como já espera ndo a Lna pergunta: é a minha res· 1,10::i a Ao pn nr·me n poe,ia.. hrincanL- 1 he nns lal)io · o sorri o mais triste q 1 e eu já vi. em,1 un nto o seu olhar, ~uuve e clôce co11, n uma caricia ma– terna, . e ra nwa, pensi te ntP, 110 <>diti<'io onde fi',ra outr'vra o «Uafl! Chi e• . Era. <•$ta n pne- ia : Co11t1·icçú<'s .. , . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . .. .. ... . .. .1/h e11 s1•11ullei o .lfoâ,/r11/1•, JJn 1·idu O,.., rl1,1r1•.1.,·, us 1u·iJu.e i,·v.,· h , /os ... . J~ /1.f/Of'fl. uh ! Cornu é fo1·1•a e8lu ~r1111/ocle 1.)u t> 11•' 0t , ,1·rt11/.11s 1JJe rt,í ,,,,u·a t·ho1·1li -os .! .\'r1q11d /11 1i0ei,·r1 t•il e111 q1u g<! r ur e,·,-, .·l ~011i1•. o fo do 111'<Jr"· ,, p utl,·i dtio, 1'111/u 1fri.rei , le,11/i/c111 r•1 I111e 111e ulci·,.a S '11q11ellt• o lr11: 11011/'rllfJ iO da /111 .,,in .' 1•11,./11 11arl,lilo. ,11/f/P e1h,-ir1 11 ei r ouf e,,/e. 1',•,11e11du 11 11u;/e ,, ,, ,·ij,'i /e111porol• .-1 /JPl't'ft"·i1111 !11110/.ula /u ;,-•11 /l' . ( J,,,/,, cn11 /-111•r1 ,, ,\i usfl do Id eal. .Jurt/i.111 1u.:r ,n11/t 1 t•11t ,·-<·i ous d11ct!."t lu me JJu Hlt-ru·(l(/ (1 cifl 1•i1/o 11 ,.,..1,,.;11,or. li º"'"' , ,..,11 !flyo•· ,1,, /f<11-e.,· ,, ,,,..,f1w1Ps. J.'/,i,·es ,{1J 11J11J'Ít' a 1 w ull N 1·i hrulu,·: f',</cl" fa/11/ 'J"" " a/1110 me ~n l 11l'lc11·0, Jl eclo11 /, 11.,. i111 J.,_,.,,.;neis 7w.1·c11/e /lu~: A I, .' r i1/(I sec ulo,· 111i1J 11/t' bo sl <ll'fl .Pa,·,, 1J1•,,,·o/- u,-,• 4 p111•11 ,unldi:.el os' Po,·,í. J oÃo DE D ErS 110 l h :0<1

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