A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.158, abril

[ A tiE:\I.L A NOTAS DE' ARTE Messodi Barue Est.a s e ma nà qu e iinda hoje fo i de uma fe rtili dad e precio– sa p a ra os e sp íri tos q u p re – occupam a me tad e d ,1 \·ida e m ado r ação b~man~ntu rad:i da l< e li gião do o r.l10. D e r ois de Le oJJ oldo Gu ti– e rrez, o co ndor q ue de fe r ira o vôo d os A nc!f•s, l\ilc:s"od i Ba ru e l ye 111 lá cJ;i s te rra · do Ba ré s qu e as agu a s eh R io - Necr ro a ca ri ciam , e A cl ru h:d Lin~a 111 :i i:; o casa l Rt! i e • S ilva ci1· 111a nda 1ii do Cea rú p a ra .Be lé 1r . Um J er vet opus de 0b l;1ç:ío á mag ia encan ta dora da ,\ rt,· . E a c id ade toda se d cs va ne ce u co 111 ess es rnag n ili c,,s a ra utos da mus ica a rr:rncacln na ga rganta e no vi o lino y uL~ se tra ns fu nd e , hu ma né1111 e nte , em a l111 a qu e ~e nte , v ib ra e pa lp ita de ve ntura q uas i ama r – g urada . . . Messod i f~cha os se te dias d esse pe ríodo alt!wtntado d cul to ao Di vino Se ntinH:" nto, 1 Pa li za ndn á noite de hoje o s eu c,:, nce rto . Creança p e la edad e e m q ue se base ia m ns cr_rnfo r111 ações lphys icas, e ll a se s obre le va ás l almas gra nd iosas qu e s ab e m d isse ntir do hab ito da \·ida - ·astt ira a ltanando-se, g lo riosa, 10s pá ramos celes ti ae:>s de •od e o lha pa ra ba ixo com a p e r io r v isã o da s agu ia •ncedoras dos c LJ mes in a t– .1give is. Qu 2m a óuve n a inte rpre– ta ção sabia da 4.ª co rda d e Bach , na ar ia d" le nte exp e– rime nta a sensação d o vôo qúe el !a stá a des f ri r, t:1 1 s ace rd otiza e le ita d e um pe– r egr inar tr iumphame ,__a c uja m é ta a ag uardam leg ,oes de anj os para coroar o seu t'.l• le nto prodi gam~nt~ f_arto , ap e– z;, r d nova e 1n c1p1e.nte m rt– r av il ha da T er ra. - D A. C. * Tennr Reis e Silva. sra. Reis e - ------ Silva e baryt/no Asdrubal Lima . T1·('s a rtis ta s na cion:1 es de nw r ito cun a g ra do 1' ·tão ne ta c irl acl e : o tt> nor R f' is t' S ih·:1, !!!"" T, liOt is e SiiL'a ra. R • ..._ ' il 11 ~ pia ni s ta e o ba 1y to no · Asd ru ba l L ima. ü s d is ti nc tos can tore s reve– la ra m á noss a soc ie dad e , na a ud icão da A s o ciação d a Tm- Bary/0110 A:.ilrubal Li111a pre ns a, te rça- fe ira ultima, o va lo r (JL.C ni ngue m lh es con– testará, desempe nhan do, co rn o ,anno de alllos tra, um li ge iro J rug ra mm a q ue a rre ba tou a 1ssistencia stlecta. A imp ressão fo i uma só : de a g rad o e e nthüs iasmo pe!os t re s b rilha ntes ,-irtis tas , qu r s e re r o m1rn:> nd a 111 á aco lhi <'la sympa thi ca da pbtéa pa ra– e 11 ~e. LQopnldo ql!.!ier'!_ç O s apr,' r ia dnrf's da a rl<' rn a e; n ifi ca a g t1 a r.:l:1111 co111 ;:n– c ic ~lacl r rn a Is uma t' Xh ihiç.:-t n p ubl ica d<:' 1. opol<'lo G u ti :·– rez , o cl is tin cto ba r.,·to no rp11' k'\'e ju . tos a ppl a usns no ·eu p rim c: iro co11 ·e , to , sabbad .ultirn 1), honrad o co 1i1 a p rP- . Pnç;:i do dr. \n to n: no Scn;za Castro , govuna<l o r do l•:sta– d o , e da p es:: oas ma i: f' 11 1 d e!" taqu e <l :i s oci edade pa ra– e nse, re p r s e ntado d e 11rn n1"i– ra co nd ig na no e legante sa lão nobr e du T hea t rn da Paz. Os cr itic<,s d e arte j;i. de– ra m bôa op in ião sobre o me– rec imento de Leopo ldo G uti – e r rez, que le va da nossa ca– pita l ma is u m lriu mp ho p ara a sua e nca ntadora ca rre ira. Para co r re sponde r á$ syrn– path ias da nossa p la téa, o a dmira ve l ba r) tono deve re– a li za r u n: novo co nce rto, que s e rodea :-á dos br il hante s a uS• picios da sua ~st réa. - -(o-o)-- EJ, APTISAOO do inte ressante ~ filhinho d e Ma rcia l Tos– ca , na eg reja de Nazare th. Ve rificdda a ce r imonia, o sa ce rd ote (]U e a cff ectuou pas- ou a faze r o registo d os no – m~s da rea nça , paes e pl– d nnh os, . fazendo trocadi lh.o com o so_bre nome da e sposa do sym()é\thi saào gravadcr <l ' A S E~tA A. - lJ. T osca ... de Puc<.:ini, exclamo u . o padre-mestr . -Pe rd ão , reve re ndo - - ac– c re sce ntou o Tosca - é mi- nha. . . · · Gyelamen Aroma suave, o mel bor 1 pó para toilette e creanças.