A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.158, abril

A SEMANA 30 machinista, 2° piloto, inclusive pessoal da ba ixa machina, representado por um foguista ! Corre peri go 11 vida do p~soal res tante ! Urna trn ge .1ia !... Diga, urgen– te s e devo tambem suicic1ar-me. unbora v i~inhan ça se opponha ? Não te nho arêgo á v ida ! Responoa com franqueza ., A este expressivo telegramma foi dada i:mne– mediata e solicita resposta, pela rlirectona do LloyJ e assim concebida : «Tenha absoluta calma. Con11em esperar. Vamos cor.sultar agente effectivo, s r. Ben– chimol, ora nesta e 1pital. AíJÓS su cidio, se tanto se tornar necessario, passe agencia Dias da Silva.> Rematou o Ma rio, que Ires dias se esc1,ararn ainda, sem que o sr. Buriamaqui rodesse con– ciliar o somno. Veio este. emlim; chego u o sorn– no reparador e o estimavel cavalheiro (folgamos transmittil-o aos leitores), que cheg1Ju a est ,r quasi em corna, está calmo agora : passa bem. · E o chronista aproveita a estiada para s&hir, nãJ qu'!rendo, porem fazei-o sem, mais uma vez, proclamar o nobilís si mo gestu, .q11e passará aos rosteros , dando desde já, áquelle cavalhei– ro, le gi timo direito â meJalha de ouro e mani– festação. . . a oleo. Foi, com effeito, acção dignificante, tão pro– pria, aliás, dos corações bem formado s . . . Ma collaboration demandêe Qnelques paroles , se ul ement . . . .le sui s "L a Semain e• et «La Semnin e» cºest moi ... M'ave~. vous compris? · Cºe t-à-d ire, snn s mon nom aureolé, «La emnine>, toutes les semaines. ne Yo ut... plu.· que rien 1 • Eh! bien. Merci et bonne chance. Au revoir. Tout devoué ,\ vo n . Mr. E11ge11e Du llfont, g ra nd Che\'alier (à pied) d ' un Ordre tres jolie et s i ri che. Boulevard des ltaliennes. Par .. is. Equipolencia Do poeta tcheco-slovaco, m1úto po11co conhecido a inda recebelllOS esta ex traor jinari a rebral, puramente parnasiana : El ia s Asd rubal, em r,osso meio, manifeHação ce- c,QUF:M TEM AMORES NÃO DORME, NEM DE NOITE, NEM DE DIA ! » - OUTRO MAL, TAMBEM ENORME, , • • TER A BARRIGA VASI A ! Ella' .... 11versus11 elles ... Mlle. n ã o pensa bem, perdoe-nos a franqueza, s im? Ih d 1 Mas os brilhante~ 0 os e m le. brincam · ' t e ,sso fere , isso anniquilla um ç}ernas iadamen e, , coração q ue ta nto a que r . Não s e ha manifestado tan tas vezes e por di· versos modos, o esforçado academ ico ? E' certo que o habit ~, é uma st g inda natme– zn, como é certo que esse decanta,1o habito não eleve fazer propriamente o monge . . . Em todo caso, não pode aquelle coração viver tranc)Uillo ... felicita r-se pM sua «bonne-ch arice >.. . Mlle. c0111prehende ? Nern eu, Porem . .. mlle. alcflnçou o alvo visajo, al cançou- e , não é as– sim? M1le. é boa ~caçadora >, mas, francamen – k, sinceramente, ante,; não o fosse ! As gracio– sas «caç 1doras», neste tempo de inverno, em que a ca'.·a fina anda arre.1ia, es tá como que reco– lh id.1 ás tócas, ás 'caverna s , podem, quando muit,>, passa rinhar: .. pra, isso não adianta experliente no «bureau/) do coração mlle. Que di z '? Creia mlle. que a pervers i:1Hde humana não tem l11nites e muito meros fim, como, tamhem . não perde vasa de exh b .r-se ! .. . Seia, pois, um tanto mais retrahido, sim? Não l1es pres~ mlle. (assim, fr•zendo um mocho· co) este conselho amigo; asseguro-lhe, »á fé de meu g1-áo», que rnuitr, terá a lucrar ... Se terá! . Não procure olhar, não procu re ver em justo interesse de amor f1do, mais que aquelle que a c~ama, na chammCI; que o devora ... «pedacitn d almaJJ !... Pcdactnno de s u'a lma (c1'elle só) , rortanto. Combinado? Va ... a . . . le. Nossa auspiciosa "enquéte" Maravilhosa «enquête » .' Conta não te'.n o nun~ero de s uccessos al– cançodos por es te elegantíssimo e u!tra-py rami– clal torneio de bom go to! Já não se pode dizer - um succcsso, ou dois ~uccessos, trinta ou quarenta/ E «c rescendo» foi num apice / Nunca, dizia hontem enthu sias madiss imo o insp irado 1 poeta Galdino, vi coisa as:,im na mi– nh a vida . Nem mesmo . . na vida dos outros encerrava a exclamação, promptamente, para :iã~ s e esquecer .. . E é um facto. D'z er do MOÇO MA[S SYMPATHJ;ADO DO MEIO! Eis a ~1i ~~1 prorl~m~ ~iflicil de ser respondido ao prnne110 «ccup d oe1l», e sema na se hão pac;• sado n a louvavel pirocação de joelho· ! lnfi.nito numero de ~estanas st tem queima:fo pelo «urbs», para che~ar-se á desejaJa conclusão l Innume· ros tra tados de psycholog ia teem sid'.) adquiri– dos, para a analyse detida de i:iualidades pesso· aes dos sympath1cos candidates : Entretanto, a syrnpa thia nun , is to é, despida mesmo dos &c· c~ssori?s com que se vae ac, yso lando. por as– s1111 d ize,, o assumpto, já nos sa tisfa zia. Mas ~grada-nos de certo modo esse movimento, por isso que a pureza de sen timento das !>Ociedade,; cultas assentou, incontestavelmente arrayaes, em nosso meio 1• • • '

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