A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.158, abril

ti**********************tt**** À SEMANA Buraco a vida ass im . .. E, biel,o fo ra, teiro, -na consciencia reu I de seu viver presente, o homem, ma,:carado em gia repellente, . projEcta-se por sobre um nobre comr anheiro ... O instincto de mohier um 'n icoláo , purgando a culpa, que 'não tem, de ser queb1:3do. Eis qua1:do é escorraçado (horror !J. com form1da,el chapa . E segue a reflectir. sob o clarão da lua, fer o D~ns do a rge ntario e me,,mo autor da sua especie.de ditosa .. . esc;:1. camada-sapa!ll E com isto, graças aos \'a liosos se rviços dos inocuos ba tracio,: , C'a reec que fico u fi 1mado um tratado de p,1z du r~rloura en tre os illus\ res c?~– tendo res da ndo-se por termin11do o ve ho te1ro, • r ara be 1 m de to"os e felic idade gera l da .'.'JJção». As grandes verdades R egista r. ca ncivneiro popul a r : «QUEM QUER BEM DORME NA RU A, A·, PORTA DE SEU AMOR ... i> e , C<'m e ffe1 to: CC NTA SUAS MAGUAS A' LUA - E SENTE MENOS CALOR!. . . C. Ferhio Nada tenho a orpôr. Du Bois E lles " versus'' el las.. . <• Eil ·a que pas~a, a'.tiva e donairosa, vestido branco, enfeites cor de rosa .. . Foi es te o toilette com que a vi u. na ultima soirée da moda do vic torioso Olympia, o joven aspirante, que asp i1 ou, desde logo, possuir (~pe· nas ent re as s uas) as mãosin has de mll e. Sen– sitiv11 ... Assim fa lou elle 1 assim mais ou me nos, nu'l1a roda de íntimos, com enthus iasmo nada bellico, é ,·erdade, po rque Minerv;, não tinha coração: e!'tá prc,vadn. .. Todavi;i , como bom soldado quee o joven e apreciado aspiran te.... ao c<,ração de m lle. , elle se mantem sempre ern forma (mães co rrectam~nlc descidas ao long0 das linhas de vanguarda do corpo esbelto, e ouvido a ttento ao toque de ~avança r» para o electrico em que, guardadas os respeitosos preceitos militares entre o subalterno e o officíal, marcha o heroico de– ~nsor da Patria amada, áté ás Ji-onteira_s da asa de mlle., todas a3 terças e sext?s-fe1ras). Todas as iterças e sextas feiras, apos ~ ª?º– ravel !:essão do cine11a, e êmbora lhe s e.1a 1m– possivel, por simples falta de_ remini scencia, r P.• pe~ir O titulo do «film &_que viu., ou ~ dese~rolar dos episod:os, reproduzidos no alvo c~ran • Mlle . abandona sympathica e pregu1ç0sament: o carro. e O «aspiiante» segue ._.. a recolher_a caserna do coração todo aquelte do~e matenal çle guerra-santa que escapou dos ult1mos olha• . ' ' res ror sobre elle derramados , , • • E llllle. Sensi tiva ? .. . oo ufolk- lore)) de casa •. F.u tinha um casal de pombos que minha amada me deu : - a pombinha .. . que era ella '. - e o pomb_inho . . que era eu! Edificante !... AinJa este pungente echo do ' naufragio do nosso sobe rbo trnnsa tl a ntico «Uberaba , , fac to de nossos dias e que ç- õe de relevo a ded icação louvavel, a qua s i abnegação de conhecido e es tirnavel cavalhei ro de nosso m•eio social. T ra ta-se do s r. Ru rlamaqui , zeloso agente in– terino do Ll oyd Brasi leiro, nes ta ca pital, e nol-o con to u, com especial accen to e entonação de ,·oz bell issima, (muito partcida ~om o can to do rouxi nol, pousado ao cah ir da tarcle, em poeti– ti co coqueiro), nol-o contou, rev irando os o lhos num espasmo de satisfação digno de imitação, o sympa thico auxiliar el o alto commercio, Mar io Courr.ell, nosso partic ular am igo, muito conhech do nes te mundo e. . . por emquanto só nes te mundo. Começou o Mario: - - Qua ndo do naufragío do •Ube ral,a >, que Deus haja, ha dias, o prestimoso agen te do Lloyd em nossa cidade, teve, pelo cabo, conhe– cimento do suicidio .do con mandante rlaq uelle fo rmoso vapor, po r circumstancias que não vêm a pello agora; em ·seg1Ji ja, ainda o cabo boatei– ro tra nsmittia o blu,JI te legraphico do suicidio do immed iato ! Tambem o 2° piloto suicida– ra-se (o~ fô ra «suici,dado >) e apenas espr::– rava esfri ar o corpo, para evitar maligna constipação, o 3° machinista ! Este ofAicial tam- • bem se ia lançar ao mar para «fallecerlJ . Um fogui~ ta. emfim, muito dedica do a esta futura « v1ct1ma > . • . rrflectia ainda, é ,·erdade,· mas tambem ua um homem quasi morto ! .. , Uma verdadeira catastrophe. Ora, apprehens ivo com, os. lug ubres ~acont~• ~irne_ntos • , imp ressionadissimo, o distincto agente interino do Lloyd, não desejando arcar com maiores responsabilidades, e mesmo porqL,.e sen• tia-se desfall ecer lambem na s ua elegan te ca deira de rod ízio, 1esolveu pedir «ins trucções» á directoria da emprevi; a es ta, pois, expediu, com a n_ota «ur gente», o seguinte despacho, que gentilmente me foi mos trado (fala ainda o Ma• rio), e cujo teôr , cuja resolução, betn demons~ra a n1a gua que espesinha\'a O estimavel fun cc10· nario, o desespero . que lb.e invacl ia a alma e po· voava o ce rebro, so~re O 4 ual não ha o menor vestigio da ultima passagem de cabe~lo~ ! Era assim concebido O despacho em questao • " Situação affiictiva ! Todos ~uicida~am· se a s i proprios, comniandante, immed1ato,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0