A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.158, abril

Na seara· dobelletrismo (A s pectos e commentarios) E is, s rs . li teratos e s cientis tas, a no ti cia , qu e m ui to deve in te ressa r a Academia, de un1 velho teiró literario ! Escalpello no caso, bis turi em ri s– te , ne~ropsia ri go rosu, e a dout a gente multo luc,o terá a a uferir da impó rtante ope raçã o pos/- 111,orte-m , ·po rque, anna l, a ma teri a es tá mo n a; t udo pa rece es tar já te1min ado, feli zmente, na santa paz do Senho r. E a \.'erJ ade é qu e tão gra ,·e ass ump to não çertence propr•amente ao num P. ro d~ coi -inh as ou «picuinh as :, Lia vida fut il; é, em1a n10, licito ao chronista, modest o embo ra , toma r se us for os de homem de va lor, cavaqueando den tr u 1ios domíni os da sei enf ia . . . Arrofundemo -nos , as.s im , no es tudo, ao me– ios philosoph ico, ,1 es ta especie de hi s te ri a das J 00 1 noites , narra ti,·a famos a, hi sto11a fe cunda 11 casos s en sacionaes !. . . E' bem cert o, ou 1nc:lho r ace rtad iss imo, o rh o rismo «odio vel ho não ca nça • . Nesse pro– e rbio, necessa r;ament e, j:"OJ er·se- ia res umir o .contecid o; s e não, vejamo · : Elmano Queiroz, o fes tejado cu lto r da mu s 3 1nc1 ige na , a nda, de ha mu:tn. ás tur ras com se u r:o llega de o{ficio, bmenio Cilma rgc . E111~1enh am– ,e º" Jois e11 lucta espi ritual , q ue, a con tin ua r o calor gue a tem alime nta,lo, d . ge nera rá em 11 ,atclt de _lucta roma na , gi:nero de cesp0 rte :, (pa ra ser mode rno, ao 1r enos 11a g rapli ia) em que u:n e ? utro são pevitos ! · E havera ra1111ds po r cima do tempo . .. como p r baixo tlo mesmo ! A razão? Simplíssima . I\um coi1curso quaiL, uer, de que era s u premo a rbitro o nosso presadc comp:;i nh eiro Biirno r, e c ujo elevad o th e1113 era <( A fa 11~ osd préd ica de Judas, no dese rto do Sa hara, a::; bra ncas e a u- . rifulgen tes areias , , b menio, n~uito ver ario e rn • •sas hiblica~, levou 1m111 ensa van tagem ao seu COI . t O 1 nt oso an tagoni s ta· ra , o competente j11 iz ta e . 11 1 B' or por isso . .. ou po r aq ui o , es te caq uil- tand.' · O baixín lw ao seu ouvido a parte em lo > isse . ) d t - . /ionni soit . .. , era a es a, ganho de q uestao, _ bstante o poeta Elma no gritar, com causa, nao O de ~eus metrincados pulmõe que t d a fo rca l · ' o a . · d taco-a · taco • com smen,o; que - t va «TOgan o es ª ! ortanto ! havia triboje, p . . o P . bem despe1taJO, OIS I x· , a o epitheto de « i~uarn poeta Elmano lançou outro concorrente, e ~ . ..,. 1~ VTIL a tirou- lhe ás tufadas boch '.!chas , segundo descon • tl a o o utro , es te bello e s ig nif. ca li vu son~to , «tra po » ~.provei l8bil issimo da n ossa ,·el ha e es· fà rra paJ a philología : «O s ap o t T inha e tan cado, ha pnuco, o rispido nrrnaceirn riue e n<' ha rc{ra. o q 11i 11tal. .C, qual se <l e repente cnh !;;.-e um f, ucto pôrlrP, um sapo rei el lenre proJecto u·tie, de um ~al to, au meio do te rr iro . G ri tos de h o rro r e espa nto! .. . O hu m ild e forasteirn 1111 i11 ·o nscie::ciu animal <le , órrl id,l v ivente, ' e;;cn1Ta(·ado a pedra. entrPgu·se vilrnenrn, ao east1gn que e ncontra ú. l>u;;ca de um ro ,t>il'O . LP vado l'l'llo in ,tin cto . urrn;.ta · e. IPvan ,fo a c u lpa . <J u_e niio t e111. de ,e r 11.. jt-> 11!,o. F. , 1 u ·ui do . chPaa a 1101te, ell e avli 11 Ça, a n uro, pa ndo e g uapo . . . B fi ca a co nte ·nplar, so b o clarii.-, da lu à a obra un i_ver· al :lo me- mo antor da -u~ 1nd1\' 1<l ua l1<lude exotica J e 1:apo .. . >, Or 0 I ·•n en io q - , " :_ ,,. . _ue nao e n a,fa myo pe, pezar de s eu~ ol hos 111 on1 ços ccmo a cha, 1111 , 8 ., . f I . f . " ue lllna ste;.ll'l na a :;1 1cada , ·iu n <>q uelle . d ' ·• lll a \' IOSO ~ro - ucto d o es tr o a lheio uma a llu -a- 0 ao · h .· . . . , - se u p v - s 1c;o , e qu,ca ao éU mo ra l I V ae d h ' - , le rou a affr ~nt a . · a. ", nao to' -Sapo é el le, teri a dito. E, :icto co~ tinuo, desaffrc 11tou,·se, manJ ancto- nos um plag io que 1,· · ·e · · , , ' :-,_, se r ~, m,t acão• d «o , apo~ du_ poe ta Elmano, do qc1a l ª"r~vei to u as pro pr1as rnnas, o ma is qué po u :l e t 7~ 1· d r· t Q . ' • t.!. o me es- a o ro . ueri a re,1 uz ir se u a nt.dgo n·1sta a . d . . ., f ze ro , e po1enc1auo ::i ue osse ra ra ni a ·,s h I l , , ac a a -o nos po,os , ta l como elle, Ismeni o, geog ra pho a té ce rt o pon t0 , conhece a ter ra !... E eis com o umá sapa em fó rn1 a peq uen· r d f . 1. 1n a , ll1 c. ~ ~d am_, 1 ª 5 apa l sem a men o r du v id a (a cnn 1ec1 a g,a), vem, ta111be1n de um sa lto de . bara ta r ~oda a r hi losoç- hia do outro poeta'! ..s. - De1xas_se o collega de pre tenciosa jacta ncia, e ram os do is d a m e~111a camada aiii b . . . _ . , , os «p rom- pt1ss1mos» , 1rn1aos s1a 111 ezt> s a té 11 0 s 0 ,rr · t ,-r. _ · , '.IJ n me11 o na deJormaçao. . . ' E' , po i5 do poe ta hrn eni o: ~A sn))a ( Ü EOICADO AO •COMPA llEIR/\.0 :t ELMANO) A c!i11va_de 11111/h er , fininha, impertinente, Pn harca ra Belem, cahiBdo o dia inteiro ~l a 1;~~hava_ a_ ri,ta l1umana: a falta de à inh eiro, P mptulao medc uba apavornva a te 1 gen ....

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0