A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.158, abril

1 lfg\ ~ -. ~ / •~~IV A o nos so ill u s fre co lla bo r n dor d,:--os:~I 1 ~ A • /2 ti , ca r d<: C a r v a lh o co 1:í w n 1o s_ e,s t~ p agin a d e I I,~ \ º .,/'r;í}.f'/  /,h '}.'1 ,.,?,o ,LJ,.fl,4// / ./'/ ,o _ a pre c ia d as pro ducçuEs d e fES1e JAdos in te t- ~ ·f.,,,b (/t,Pr.,.r,1:P t- "/ t, C,j~ 'O'l/i €--L/"l-b ~ J-e c tu a e s a l á g o a nos . c o nte rru 1. e1...s cl aq u e ll e 1 '~ · /2 \,;g dis ti n c t o m e di c o, qu e a s e scol l1e r ,) p a r a 1 ;t;iti ;i,\ // ~ \,~ n le vo dos nossos le itores, /; 1 I~ \ , " 1•· ✓.r, ·,. 1 PELAS ARVOR_E S ~ H qMEM civ ilisado é necPss-aria me nte 1\:Jf a mi go das a rvo re s. Q ua>:1 to ma is e le vado nosso p rog re sso in • te ll ec tua l, mai o r amor. ma io r ded icação o f, fe rta 111 os ao cu lt o da nat ureza- a toda pod e– rosa e a ma is leg itima n li ec ime n to do home n l·.l le des tr óe a s 1 pro– p r io, d e r r iba ndo as ;, n ·ores . Não se nte a ago ni I do vegeta l, mas e sta lhe pe :·c-.,ti ra por ·fo rmas di ve rsas e e :11 te m– po opporta no : a E:s te rili dad,~ das te r ra s , a pote s tade q ue conh ece– mos, porq ue tu do que o h0me rn pre',ende cons – truir fóra d:1s linh a s na– tu raes te m d,_. vo lta r hu- mil de me n te ao do míni o d aau e ll a potestade .  arvorf> é u111 a gran– d iosa ma ni fes tação das · forças creadora s da na- tu reza . . Es ta fi xou -lh e t1 ma d as ma is pu ra s. cas ma is t' levadas expressões ele s ua g r,in d eza : no ca ule sob e , bo, no c i111 0 des– lumbra r tt-. nas fl ore s pe 1 íu :11 0",is, nos frucws a li111 Pnti c io s , na f o tnb ra apaz ig u,1do ra . Symbo lo da s imp lic i– clarl e . d::i res is te ncia, da paz, da fra te ,·nid ade , ~o a ltru ismo - e lh dá ao home m contacto que o purifica e os · frn ctos ::: dmi ra,·e is · · nossa pri – miti-. a e me lhor a li1n e n– taçf1 0. o ;: 1 se todos os ho– me ns fosse m como as arvo res' ! Bem razo:-i ,·@I o hy m- 110 de Hrec ke l- o sa bio . á fru c tifi caçilo do irad a da 1111,.m parndisiac11. · Se o homem fo sse semp re um a nim~l c~n– sc ie nte e ag radec ido, p- 111a is arma ri a a d estra d e molid o ra co nt ra o ine r me vege ta l que tudo lhe dá sem qu . muitas veze s, t ivesse receb ido do ba rbaro o menor ca ... --- ---, o MAL-ME- Q UEH I S ,ís O11rlr11·0 11w s J 1111 I os pel11 /1l'tl(/o . . . ,.-..·ohn' os j'L,ires 11he1•/f1 .1.,• t/11 ra111 in/,n, d e1·r c1111at'Cl •,\'t! CL Lu: d e um sol d uuro,/o e. o /'es/ ifln t·riuo,· dus JJ1H,·so1·i11h ns. l'é aqu i. 7,,J o/li , p o,· entre es1,i11 /, os colh e!lllu 11,1· l,el/as ( for es 1/11 rm,w,lu. eu c,, 11se9ui um ,-111110 t!e cari11/, os qu e ('ui t!ci.rar nas I,air,s tle 111i11 /rn <11,w rlo. fl p11!,-o e11, 11011co, 11 111a f'lôr ,,; se1w ,·ad11 ' dr, rr1111n qué ll, e tlt' i- 11 111 Mol- 1,w -11111'r: e eslu1 1 a w111ella /'/,ir s,,11 /e11 ,.in,/u ª " copri..chu do~ nuios dt' 1un11 111 11 /hn ·. Co111 erava u ,11arlyrio por 1 1w lque1· tio s 71el al as: 11 111a o u,1,a desp1·e,11tida s, / r11·c1111 toe/os oo 1'1' 11/u. e o ,l/o l-111 e-qu er tles('e;-.,·1' 110 snm tle 71/, rases 1·1'11e/ irlfls . II /Ji•11ni.• um ('1·io f'/l/l(l r llll' / i1i la11rw!tJ 1,0,· el fo , q11 e Ju!fWulo a ('l,ir 11 0 clu ia, de11-1,1e o e11lelllle1· l, ouvel'Cr i11/P1·roy,,,/u o /'lcir, !Jlle lhe ,,1e11/i1t oi:.e ,ulo : '' " ºº"· /'r,111 / nrlo o ,\fol-111e-11H'I' li11/w ,·a;ri o : 7,0,· ,,, ,, is que 111e esl tulas~e ,aio sabici e.âsl ir ,,,11 111e1t p eilu esla 7,a i.,·rin t/11 1' l' scfl11c/u ria /u; rio d c11·, liiri. f!.rl,n11 si,, r/1' sof f', ·er tau /a ar1 011ia. r, 7, ohl'I' .l/al-111e-q11er. e111 co11 to,·ç-rin. ul Pio oo :;enl ime 11 lo t/ lie eu sentia. 1,c/0 11// i,oa t 1 P; d i.,·s,, ,, ,,,) ,,fio. III .l/r,is /orrlt!. ,·11 ,>1mo1·ido PII CtJ1r111h a ,,r, ,,u 111wi,·tt du ,•s / 1•,t,/(t e /1 (1 huü " !///Ol'dllVO lJo 1,r,/,,.e J/,;,. o i, asle ahn111/011(1 ,/,,. 1)110 /ro d ias rle1,uis a ,oinho r,111,r ,/11 , esq11eci,la tle 111i111, fll,1-elw,·a ,.,,,,, li ha •li' rles111·e.,orl1t ·1u1 s 1'e1·si11 ho.,· U8si 111: ,:1tnl'dflt' co1111J l t!11Jln·an (·a o lw slil rio p,,/,re· f'/1/1• lles71P/al ll rlo assim, r111e l'tJ s 1111'11 / i,1 em lart!e de rerrin. po1·9ue . linrlo ,·,·ec111ro, do I11e11 sincérn 111,11/r . .\"tio 1•ns 710, /e fr,/o ,· 1 11e,11 1111111·0 1•iu JOP II I ris/( 1 t·rn ·Of'f/fl , R a n u l pho G o ula r t . 1 ,· --1 d issecaç,-10 das fortes, o e xodo da f:nin o, a mu– tação do c lima , e tc. Mãos im p iedosas d es – ves iira m a te rra; temos qu e paga r al he ia culpa . 1111pôe nos e s ta d iv ida a incense i ·ncia . do pa ssa- d o . • Pre e nte me nte nã o d e– ve mos pn doar a cont i– nu ação da fu ria bc1rba – ,:esca · .::: e a bàte r as a r– vo rr: s. é. rraza r a s mat– tas, ·d e ~p ir· a te rra que o homem ·e nco ntrou c he ia d e flore s e fructos . O urban ismo, infe liz- _J ne nte , não qu e r com– pr e he nde r be m as idéas que cfteiram a rna tto , as q ues~õ es q ue se ii gam c stre1t::i 1m·nte á te rra e mpoe iradá.. Para q ue? Louvemos - a impres– são artís ti ca e ge ne rosa d ac::1ue ll es que, reconhe – cendo u e rro do passa– do, salte m a prol <:la conse r vação das ar vo – r es. Não nJs é pe n n et ti do esqu ece r a utilida ctt: que nos_ prest am as arvo1· s am1gé!s. Plant::.1· uma a r vo re é deixar á te rra um g r'.111 · de be m e s2. lda1· o de – b ;to qu e cont rahimos logo ao nasce r, porq ue se da te rra v iv •1110s, d e– ve mos ta rn bem tra ta i a com a mor e a ma ne ira mais util de a d fc: nde r é re ve ti 1-a de: vc:g taes. r inh o ... Ma tar uma a rvore é ckstrui r uma riqu eza Pr~cisamo s de activa r 0 tra balho feli z ela a rbo ri ação de noss:1~ tf' rras, de nossas ciclad s, sohrctudo pC'la in– <'ontf's tavp ] van tngPm que isso nos tra rá . que a te rra nãc 1-•sco ncl e u conAacla no r co-

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