A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.156, abril

compl eta lnsta11 tane idad e d e deci– sõc II q ue lhe pe rm it tn. n ão só con• t ra ria r o j og'o elo. alacanles a d ver · sos, ml\s tambem d e d ii;:t iug uir os p o ntos fra co1; do jogo e d e os a pro· veitar. O trabalh o dos medias. pela s ua p osição, preced e d o alnca11/es no at a~ue, e o dos zagas nn d efeza. 1' 1!.o t.êm '.lm !uinuto d e rPpo uso. T a mbern são um pouco a a lrna d a esquadra que, ,;em e lle~. n ão pode– ri a fazer grande COLHa, 111 bom m e– dio de ve sahe r d eter orno um zaga, enganar e passar como um a l aca 11- te. Que elle e,tej f\ a pto a j ngar de ca brca como de pé, e saiha de longe d i1·lg-ir um liro q ue. esto udo a b Jla humida e ASCOl'l'egnd ia, tem todas a p robabilid ade, de escapar entre ás mãos d o g1wrdn-m eta. Vej amos p rimeirame n te o medio n a defe,.a. ua a tt rilm içào con lste em ajudai– os zagas ; mas el le ~ acha raras vel!.eS sobre est Hnh a . !:;eu Joga r é o me-io entre os nl aca11tes; e otretan· to elles podem. como o ::ar1a. oa rre– g,:ir um 11/a,e,YJn/e h •erso. parn o i mped ir- de atil'l.'tl'. F:ntão o med io qDe se acha n este momellto atra7., d e~e ,iog-01· como o ,ingadoJ' C}Lle e lle s ubst it110 ocolSiona lme-nte, da ndo os g:ra nue& poc.ta i: ,' d e dcso.fogo, es– peoi es ao z:t1gas. m medio dev a.b~· dete:r- e, p,a 1-a ahi chegar tem 1nethodos semJ>re os me~mos l " Carregar', '!IZ 11 d I de sen !)e o. o ho '.llem q ue tem o. bo la . ~-" Golloc:u um pê d ia nte rl:l boi~ em mov imento, porque o a l fltxltll e qlle engana, vindo a co1·1·er e n õo 1>odenào dete1~se pas a por c ima da bola e a perde. Estes methodos teem seus incon– venie ntes. O de p rimeiro é q ue quem r-i11-reg11. nnisca·se a pel'der a bola, a men í\..~ q ne que nm !Se□ col iegac a u x ilie; no segando pode ~11c.:eiler que o homem rle q oem se destja tomar a bola ôeja lan çado com rapidez qoe, a pe2or el e Pmba raça l-o. ell e pnss com a bo la. Entreta 11 to e te methodo d lt resul ta • do mn ito, seg-u ros 11 uo 11 rlo se t ratn ele detel' nm bn ra tn cheia de Rrt i- 1i c-·os, em que. ne , a l'iamen te o nnd amento niio é mui to rapid o f'o ro t ndo. n o fund o. todos 0s methn~ do d deter üo bo11. , s11 ~iio nppli– rados em momento propil'ios, l~lo é, quando o ndv rsa1·lo estil pre t1>s a ser d e·eq uilibrndo. e. ~ob r·etud 0 , q uando ão a proveitado em í'l\rrei– ras que levom força e volocidod(•. o , m <'llio qn sabe deter. rl ve t11n1bem srr um experient em po ntn·pê-. (;orno d i, "eino quando t 1atamos do atacr111les. o /ir o deve SP1· <l ado com O pPito do pé e nõo com o po n • ta, solvo e n tretante o ca3os em que a bolo está immovel. Pa_ra o exe– cuta r bem, a pernu de\·e g rr~r frn n • camente ao re.dor do guod nl . e. no momento exacto em qu~a bol~ tfe~_h ,~ d . ctada 8 parte 111 e1 101 e ser proJe ' ll. • ha ficado da per nn que até !I I aen d '. clinadn paro nLraíl, eve um pOll<'Olll distender·. e com fo rça, de mane ira a chegai· ao pro longoment, da coxa, Será n ecessario o mcd io saber ser· vir-se tão bem d a pern a esqucrd a . como d a di n i ta.. Fa lemo~ do pri n ta pé na bo la immovel. 8 ' mui to ra ro que i to se dê, sa lvo t odavi a,quand o se é g uar da-m ela ou zaga . A maior p arle d o tempo a b Jl11 está posta em vôo o u meio vôo. Diz se q ue a bola está em vôo qua ndo e lla é reen viari a d irectame nte, a ntes rle tocar n o so lo. Q1 d in aria me ntee ll:1 vrm assim de um po nta-pé d ado por l!ima d o. a/aca11/cs. A melhor pos ição pa ··a a receber é en tão co llocar- se n o lo<>'ar em qnA e j u_iga q ue t> ll a va i cah~· e es pernl· n com o pés fec hados, e. no moi:ne nto em q ue e lla chegue. vo ltnr o pe pa rn recebe i-a, sobre o la do in• rm l!f/)U lfp ' •. ll111Df111/i1,/, r1''. ,91'111 ,,,. l11srio rrv jíJl'rtl ' 1111 /1•ei1·os.. . fel'l or clA;:tn, rle foi ma q ue, rom n rt>s iste nr in el h volto pn ra nm ata· ra11/r. A bola e~tli em m lo ,·ôn q unnrl o o pé n tora n n mome n to r ,•,wto Am qL,e bute 110 ch ão. on me· lho1· a ln 1 fo, lng·n dc>pri l3. O tir o ê e nl /í.,1 ~c>gnrn e rl iff ie il de exer 11 tnr, e n iio deve se r tenl'aclosen õo qu a ndo e está h m eg-u1o de l. e relati· vemente m nl to porto ela meta. D i · emN; oo eomeça1· a í nlur d o m edios f't ll e {> preciso q ue e ll es srilha m jog-ar co11o a cabeço . A oou3a é bast a n te rle ll cadn Pm certo n. os, porque. se é 1· latlvnmente fac il , depo is d o trn· ino, rp nv iar para frent3 a bola que ch Pg-a voando, é ~n tretnnto mn is d iffi cil faze r um passe com a cabe' 1,.n. ·porque n ão é com o te~l a 01 com n ultn do <:raneo qne ~e truta de jo· g ar, a ntes com o lado , e mesmo ás vezes com a parte post e rior, e ra ros são o jogadores q ue c~egam a ad· q nirir a p rec isão necessa ri a. O q ne comp li ca ainda esta ma n e ira d e j o• gar é que no,·e vezes sob re d ez, n o momento em que um m edia vá jo• ge r com a cabeça . ell e t em em redo r d e s i d ois, t rez ou qnatro .j og-adorns q ue vão fa zer o ut ro tanto, e que, rn o a rbitro é um t an to ris pido , e ll e se vê accusado d e ca r'!'ega , um an ve r · so ri o pe los cost as. As pa rnd as ., os ponta·pfs nii.o con st it uem em tudo, o jogn dos m edias. Ell ~s rle vATT\ a iud a dete r os atacantes co n t ra ri os q ua ndo d.r pose da bo la . pa ra to· ma l·a. 0 u no me nos ob rigal ·os a faze r um pns e qn e talve ~ te nh a a so rte d e se i' in te rce ptad o por um =nga. T odav ia um med ia nun ca d eve car1ega r com iu s istenc ia sobre um alacaHlc, porq ue, no co o d e de ix a i· o escapar, o zaga e o 571,arda m el a se ve rão imri,ed iatame nt.e ata· c idos pelos po ntes e me ias pon t as c·o ntra rio~. Q ue o media jngne in · t e rc0. ptado se~·á, muito mai s prnd nn · t e. I st.o n ão será de re~t,. me nos fati ga nte pnrqu e, pum t e r prc,ba bi · l id1tde de 11 •e rt ur neste jog· ) é pre · c irn não ome ntP esta r Fem pl'e pl'O . x imo IÍ !iol:1, mn s aind a pe rcebPr o nrl e ta l p11sse vae lev nl ·a. pa rn pode r e ntão irrrcebP] a. B a co nsn. cst ó. lnnge d e e r iacil . qn a n rlo n pus. e e n, q ue,tão e fa ;-. com mnita r a pidez. Pntre 11111 po u t:. q n e vr n1 <le esro pad a. P o centro 11/Hr 11111l' . ) inda 11 iio folnm Cl d o centro me· rlio . Su n ohr i!;l'oçiio é bem imp) e,;; co n~i ·te un i~amen te em 111 01·, nr n ce1111'n 111edin ad,·e rs0. e im j'ed il·o dA r.1cehPr o pn.~se d o P" JJ te : e. n n cn, n r m qLn clle lhechegnP. 11.prz11r de tu lo. r Jtel ·o immed iatn mPnlP. P nd e oco ntecr r q ue um punta 011 mPia r o(1 ta inimi g a , ob ri g ue o cew tu, med ,o a não ma.is .e occupnr de se n obj 0 cti vo. o ren/1 n ntncanlr. Ne, t1o1 ca o é um d os m edios n n nm rl ns 'zagas qu e d eve m a rca i· o 1·1•11/ro a l a1·c111/e. Em urn n pnla v rn. 1i pr in cipnl id fla d a d ofezo, d eve ~er e. tn : emb nrn çar t od n a comhi · n ações d o ata que ci o inim ieo. U m outl'I\ prl_nci~i o im rortnnte d o jogo ri ns mrllws, é q ua nn o e ll e. nju cl1ll11 oi; ::a.<Jn..~ 11 11 defeza. d e ~ulro 1rl in n•· comp letomPn te nn 11cll virl nde 110 jog , d 't,quell e . ' E xpliquPmo·nos. E' n C..!'PSsn r in, q n nnd o e ~ej am eO'. <'On ju nct o ..-om n bo la, de1.·ando o za911 o q nP lh e p nr Çl\ m a is p1·0voitoso. e n,indal .,.. quando e ll e prer.La,·. nfo• t e 11do n 11 rl v~r a rio: tomnr n holn sA o :n.'ln ,s Ju lga r mPll101· cnllornclo rn 11\ p1·otPg,,, r o g11ard11 mel n. de q ue parn repelllr n boln F nl Pmos naora ~a. obrigação d o mrd ios no ntn~ 11 P. l~ste d e v1> 1• con iste. unirnmP n te em to rnar o fcn·1111/es ~uppleme ntnrPs. l)p r st~, tn d0 o qnP os mr dios t 11 m a fHzer n n atnqne, l'OHSisi e em l r<·s ponto que ,;ão:

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