A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.155, março

- 0000~ 00000000000000000 0 0 ~ TRAÇOS ~ 0 0 030000000000000000000~ {Da miuha C'llr /drrr) O I ha runiro lllh'.'. o ,i ! f Alto. magro, .inguloso, fe L e;,,r-., au ·tera::;. impre::;:, ionant.– ccmo um,1 fi"'ur.1 de tr;ig1>– rli ,1. t>rn bem qu:1I um rei tornado mrncl igo! Parou á porta tlo bar. e ,1 . u:1 mio. pal lida e emngrc-:.:ida, tr.> – m ia e. tendida para m i~, num ges. to de qu ~m implora. Oarot o,, apupa,·am no e "·º Cr<'.· ade;:.;. a 0 ,·er m a su,1 a ttituclc.. en– x <tura ·11 n o courn um ciio ,·arl io. O n , -:c'U gef;to r] ,, off~r ta <l f' SC,l l.Jin e elle ~eguiu tri~t<'. P me.lo como nma ,·omh r.1 ! Faz tnnto tempo . ... e ninda nio 0 , _. , 1ue<'i ! . . . (lua l ;:er,L n h i;:to. r i:1 rl:w1uelIP ho:uem '! ! Aqu<>.'l :1 _\.r1u ella nh';1lma. ,·e;1 se-ntir tez,1. * ca fü;ão ! diz tanta cou._a á mL que n~ 0 1>os,-:o 01.1 ,·iJ -.1 0 go:-to an1t1 rgo da tr is- :'\ão r1ue ;:e-ja tri sk. não é Fala enl c11 raYella ;; Yog,mdo em ;-1~uas 1.nau:-.:a~ cle e:--n1erald:t. :-:oh rumores al egres d . remos empu – nhHdm; por _rn111·i11heiros feliz !<. H a , ereias ,;orrindo ,;ol.n·n a prain ar. gP1ltea. 1rns nolt<'. em que o luar ,·t:1:.:te tUllo el e hranco ! lJue trh tez:1 pod<'.7.l conter unf' YPl'!-,OS H~~iru '! :\ln,-: . . . nii o se i: pa r,1 mim. e!. l ,; ,:ij eYOC,IW COUSHS passn<l ni.. oui> , ~ nio rc>I-,Pt<, n . ma s cuja Jp nh ra 11r;a gu:1 relo corumigo, como flon-'.' serens guardam a inda um rNfume i11 rl e-ciso. * Luar. :-.'oite ah-:t . fria, ni::voa,; 11 11 infinito. p,1;.;sa m como grnll(]p,,; .. zas c1-ra 1ltP>< ,;pm tlt•!<ti 110 ! •. ,_~· ~r,, 11 0 ,;i lPII C'i O ,10 mcu (jllill'· A SEMANA 1"11, pn,;s,1m ca nta udo :1 h:1lla <la dns <:,Jrn,as ma r tas: Sa u:lnd P ! l~uem é? :'siio !<Pi. .. Se.i apen::i•,-; qu,· • Yiern m ncor da r -me uma dor! * F oi co::uo um per,;on ,1gem de um r ournu ce <l e C,1::stt>ll o Brn nco, que me <lis~e so n indo <I H ,-u,t prop ri ::i Jnur 11 n 1: ·· \'a mo,-: pa r,1 on<le Pº""ª · mos ser felizes". E fa lou numa cas inha pe<Jue ni nn <', ura·n ca. per– dida no meio de um bosque flo– rido 011dE· ,·ivessemos pe.rcl ido.· de ,·entura . •Ru sorr ia lncr<'.rlu la ante e s3 Yisii o· magnifi ca e sabia que tudo e-ra ment irn. :\Ias a musica da sua voz, ·oi;r,o n iud11 mu itas vt>.ze · : "Vamos pa r u onde pos;:omps sPr felizes •·. * Ai que ol hos assassin os <-'.i1con . tre i no me-u cam in ho ! Fii taes, t ra h idor es. como 11 a. g ua d o ma r . . . E u se:nprc. t h ·e medo dos olhos que ·onllam, desse~ q ue olha m a gen te . como que procurando a ni– nha r -se den tro do uo. so cora– r,:io ! l!~om m me a ss im aq ur ll e~. Trn ic;oeiros Yi,·.ram de leYe 11 f11s cinar mc. :t alrnn (] cil r ur;,1:l a 11 n1. ra nda <los meus embehe.JHl o-o. ua .- na luz de est rt>Íl a~ Pnt rP 11évo:i ~- Cet·to D . Juan uiio t inh a olho,, a ssim ; ma uso~, chf'.ios de um11 t r is. teza ele monge. a lma IJoi,, r elo ri tona. uma eleght a luzir-l11e:; 110s refolhos. Tris tes ! Foi n sua t r i,-:. teza q ue me va r ou o co rn c;ão d c. onclt>. gotpja o sangue <1 c1-ta dor in– f in ita ! Gisa. .. :'==!==:~........., ................. ãUms ã o Para o Antonio E. tl e Almeilla Br:i na <lJe_pois 9ue aos fabios meus os teus fabios uniste tf(a suprema ex_pressão do mais supremo anceio, !li minli'alma sentiu nuances de um receio C/(ascido do ciume e 9ue me tornou triste. tf(ão _pude compreliender / .. _pc>rem, 9uando _partiste CZ)eixando=me a scismar entre saudoso anceio . .. tf(a9ueffe doce instante em 9ue me lembrar veio 'llma pliase ideal 9ue tu jamais sentiste ; f;§,ngustiado, p ensei :- · sem effa minlia vida Vai ser, para o futuro, a dôr indefinida, <lJa iffu são a transpor o tenebroso accfive . . . V iver, nómade errante, em busca de um carinlio él descrente tombar exanime, sosinlio, C:omo um seixo a rolar de declive em declive I Belem, 12 - B-~ I . Galdino Lins. .

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