A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.155, março

L ornam 0 uto e em umn. mach ina d-e procre~ção. a quem tudo faz ia mal. Um golpe d'ar. um chov i,;co, um salto, n ma carreira, o menor exercici ", era tido como "apaz de f a zei-a adoecer gra vem ente! Dev ia . poi • ser evitado! TI ,je. fel i;1,mente. a ori– entação é in teiramente outra . A nwl he r comp :-ehen dP u 4 ue deve att in g ir ª" se11 cr.r11plet,l desen volv imen to p hys ico e ué pe lo esporte. un il!an,ente pelo i,J;:porte-q ue ohte rá e. se rPs nJtado. » E '.j na nd0 a rr,u lt er o t·iver fe itri sabi amente: segn i ndo º'? hon;; 1•r inc ipios. veri ftca n't q 11 e a v ida ser:i me nos faliga r, te e li bertar s<1 ú da n eura<– t he!1in, •1n e nch aq nêca, do;; rlpfl,ixo. . rla<s caimbras, r <le t•1nto;; outros mil peque nos 111 :,!e!< 11111 11 dn no~; se rá for – te, mai. bella . o eu co rpú torn a r- e-á ha rmoni oso, e, ~*******************• m111111 as no rem o; n a carreira a p é mlle. Chem en il percorre u 12 kilometros em I hora e 10 m in utos, i'iíiss B a k er em menos de um d ia sóbe duas vezes o Brei – thorn n os al pes pen in ns, com 3.7H5 metros. a mãe de 111//e. Paillin , com a idade de 75 a 1111os, con erruia a in· da fa7,er va ri as excu rsões; mi/e, J\ andin n a patin agem consi>g;nio fa.7,e r 2.000 metros em fi minu tos e 4(isegnn– rl os: tilérn d isso, n o Tennis, n a P esca , no Tiro, n a Es– _qrima, na E quita ção, no Cyclism o, no A 11/0111obilis - 111n, na Acron autica, etc. são innume ras as p roezas femi11i 11ns q ne se ri a d ifftc il enumerar todas aqui. N a pratica dos PS portes, po rém, c reio não se r preciso di ze r· vos. que n:i o di>ve is usa r espart ilh o n em t intas n o l'Osto. Vossos m uscu los dese n vol ve né:o-sc d a r- vos-ão pP.l'l inHuenc ia do phy3i co sobre o moral. s<111tir-se- á mn.is vnerg'ca eco– nijo,m. üq 11 eép re– c iso. 1 or·m, a ntes de ent re2"a r-;;e ao espo rtes· é s nbmet· ter-se a nm sér io exami-, meil ico e precedel -osda ,ym nastica saéca. CO.'\ CCI\ ! O NAClONAL Ili•: ílF,LIJ Z\ elegancia, vos;as faces sad ias fa r– vos-iio belias. As v ictoPiosas de Eelem Ahi est íL como E~tam0s ven'1o, 1 poi . a no,=;sa "on– l'epção contempo– ra nea da educação femin ina dnndo os mais a 0111brosos resultados quer na, demonstração da sua capac i dade phy ·ica, quer nas a lta s man ifesta – ções da s ua capa– cid a<le intelle!'tual. Depois que lhes r, bri mos as portas dos gymnas ios e das aeademias, os s,, u, muscnloseos l'.<lUS cereb ros, em actividaàe, mos– , 1J.1 am , cluramen- 1.tl o desenvoiv i– mento a que pode– riam atting ir. mesmo do lado da e ne rg ia p hys icase– r ão caJn7.es as mu– lh eres · de icrual ur o se xo di to"fo rte, Vej ,i mos, ago ra, do lado in tellectua l, depo is q ue escan – carámos as po rtas d as U ni ve rsi dade.,; as no~sas m11lhe – re.;. Não podemos esq uecer a ra inh a. Ch rist ina , di ~c u– t iudo os t rabalh os de De cartes - Izu– bel de Bohem'ia. An a Ma ri aSc hur· ma nn co n e,po n– de nd o- e co m . o mesmo e resolvP. 11 · do todos <>8 proi.J le· ma " qne lh es e n– v ia; 8 111 i I ie<le l 1 ·1, a– te let tmd 11zi nd o e ex pl icu nd ,,os pri 11 - cipios de 1Veu ,/011 a Vo//<1Írcq 11 e an– te; a ri d icular i~ú rn J e '] ne depr•i~ d e co · j nh ec,, 1- a d ... ,, Jn, 011: l l stÍ / a i/a de sc:ie11 - cia q 110 11clo crê i11 · ' slruir se , 111111 c a ,1 para f a zer-se 110 - ) lar ; ,ll 11 ro-a rita de J l.an nay e;t.nrland o ·4 r-: uperi or 111en tP. a } g .,omet ri a e .<t pl, y– ) s ica; Ho rte ns ia Le · No toJrmo. o livro dn 1-emina biblio– l h ec:a - Ponr bien faire <lu sport-que t'ldas as mul!-:eres dev ia m possuir e lé,r com attenção, e 11 co nt.r:imo nota– das varias proezas lPmini1111 9, de que j JYJircos h om e n s se poderiio vmrç/lo– J ,ar. r-~m Lolidres, pa nt., fazen•io se A sen'.1orinha Esther Ben:?svy, clos:.;i~ic.1da em 5. logar nntave l nn astro - 110s j ogos o~n npicos de l\lO~. tornou~~e notavP"i um g-rupo de ,lirur nu rrque.::as nns cnncui•sns de ~alto ,1e a ltwa; h a pouco, nm"- e~'.11p~ feminina de Cricket ha– t Pu os cornbate nt.cs da ( nn, ea; JJ O <'-o nce rnente a n a /a– f<lO en,:ontramos as niu lherc, c,,m grand es vant.ao ·ens: l\·l me. \Valbunra dA Ira ce eu ,e Mi s K,=iferman te':itam ;, travef.s ia 1lfa11ch a, ~f ,,·s h. e ll ermunn, ainda atra– vessa Paris a nado_ f,,z~ nd0 ll kilometros 'e li::ZO .11 eLros em 4 horas e 'J- 4 min utos e bale na o o vencedor P,111/us; varia, 11,u fher! s outra ~ que se ri a fastidioso dl ar aq ui , rra liz:1ram em a nata_çan as mais be llas pro• ,., de res isLe11t'ia P ve 1 oe 1d~de, ig naes e al g umas vc,:ps 5 ,p •rÍ()J'U, as n o;;~as ; , ii o Ja alrnH' :-Osas as proezas fe- no111 ia; Sofi a Ge r– ma in ohte ndo nm g-m nde premi o n u Acade niie des :::ici· e nces; Ma rta Agnes i fa l! a nuo heb111 ico, g rqrn, latim , allemão , lrns pan hol e fran cez e s ub~tilni ndo o f-e u pae na cathedra de rn athemati..:a da Academia ele Bolonlia; Laurn Bass i ens inando a phy, ica exper imenta l e no· m~ada pr~fe,sora de phys;ca de Bolollh a; Mary Sone– wdl e pnblirando a expli cação da mechan ica celeste de Laplace e exc ita~do a admira~·ão do mnndo, cientili co; l\l a ria Crou, e Maria l\íé rian destacando-se na, scien· c ias naU,rne ; J ea nne Damée. Maria IJan itz e Carolina II Prsche ll na astron om ia ; (u ultima a nx iliou o irmão); B entri?: Unlindo ,·elrbrh,:,nclo- ~e como latinista ; Lu cia Meura no di sc uLi1Jclri llíl l niv<'r -idude de ~ula1 11 t,nca se>- 1

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0