A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.155, março

·oo.o agro OCIO OCIO 0CI0 0CI0 OCIO 0CI0 0CI0 0CI0 A SEMANA C,~O 0Cl0 0CI0, - OCIO !!.2-.)~>'3- 0CIO OCIO 0CI0 _...,~ OJ OI OI ~r Ao fim da lua de mel . . . 00 ee-1 , -~~ &~-~~-~- ~~: ~:::-:_~_: r' ~1:;c~~:'.·T:~~n~l~: )~!s ~~ rodas eicgu ntes. ouvi dizer que os dois f"t\ npalxonudos esposos, 00 r~: r loi,"O uo termlnlo du eu- DO ' {1°!&~/ cantadora lua de mel, 00~~ .. -,~J-Í"'~g,..:,· nrrufnrnm-sc sem rn - ,,._ zão e 1nnndnram que lh es fizessem os Jei– tos sepnrndos. Pareceu-me lncrl– vel. Hn,·lrt sido eu 00 quem redigira varina DD "trepnçõcs" sobre os primeiros Jlirts que O~~O ellcs fizeram : assim como !ôrn a mlnh ,1 humllde pennn ele no– t lclnrlsta que escreve– ra n "notn mundnna" do pedido de cnsn- ODOD mrnto : cmflm, qnn sl que neompnnhcl t4'Clos os lnnces daquelle amor. 00 D'nhl Intrigar-me o tnl cnso. Qna n- ~~ do m ·o contaram, achei-lhe mnls uns are• de boutade, que proprlnmcnte um rarto anormnl entro casndlnhbs mo· dcrno . N logo cu, que os escutara 11 nmbos, certa ,·cz, de a percebidos rio omblen1e cm que se encontravam, em 00 pleno sali\o de espera de um cinema DD el!'gnntc, olhados com Inveja e ~urlo- 00 .;Idade pelo pessoal dn Nlle, multo ~I Al 0 ont'l1egaclos e meigos. a urdirem. ~om pnlnvrlnhas mnnsns, a lncompn– ruvel trama da t11tura tellcldnde con• J11gnl, fnln nclo <'Olll gula nns dellcln e do proxlmo 111 ~11anr ! Era IA passivei! 00 Oopols, 8e fosse ,·crlcllco o bls!Jllho• DD telro boato, eu mi' supp11nbn uzurpndo OIO~ ~ieg;~:. n~~t s::::~~:i::'::,':::l:;~~::n~ o protocollo dos meus habitas, estive no rol elos muitos que acorreram no í'ulncete " A Baslllcn , pura "cspcrnr" o casario dnquelleR 1lols nolvoR tllo ºoºo eympath lcos, fellzes no nspecto, tnlhn– dos como unia luvu , um para o 0 11, 0~0 1 tro ! . .. 00 DO ílíl ºº Dous Pne: •'orno silo ns rousas nes- te mundo : Mn~ tlvr de 10c convencer, couror– mur-me. A l'OJl popule f'stnvn certa <lo <1ue !llzln. Elles ni\o sô dormiam a •um ", como tn mbem, portas a dentro do lar, pouco se falavam: resposta• vn m-se por monosyllnbos, fa1.lnm 11s retel<;ões Independeutes. n!lo rlan1 mnls, nem esgrimiam olhares ternos como dantes. Orna trnnsforma çilo rntllcnl se 011e• rarn anquelles es1>0ijOS, nos qunes, i11dft nü.o ::;obr:1ri., tC"mpn 1rn ra 11arli- clp11 rem a todo os n 111 igos, á ocie– dnde, as sun s nupclns, ta mnuh,1 crn a sofreguidão com que ,·inhnm toman– do n maior pa rt~ do tempo. para sa– borenrem a ternura phn sln cn dnQU<'lla Hln de mel. que. como um pl enllunio de ouro, enlunrnvn u prlmn,·cra amo– rosa de todos os l!ly llios. Fiquei desnbriclo <li' dn\'ldns: pt'rcl l– me em conjeclnrn R sohrc 11m debenln– <.'P tiio cu rioso. Porém, como era n ,·erdnd e irretu– taYel. umn gr:t\'C deslntelllgenclu en– tre •onju;;es 11a flOr dn ednd . <' que o mais con\'lcen te 11rgumonto ji\mnls cohoncstnrln.- qu se des!llndissem da– quelle "amor de frlolelrn s" os lnfcli• &es e lncom1>rche11dlclos nubente~. ~lmpl csm<:-ntfl PC'n·l 11 mP. 1l r- exemplo o s11ccNlldo : g11n1·<ll'I df' mP1110rla o s lngul nr epilogo claquelle romance sentimental e engolfM•lllf' em scl~- mnre~ pesslstulstnk. • •' .En til o o cnsn mcn to ê isso .. ... Pen- aava eu. Posso aclml tllr que essns duns ,•rf'ntnrns se omnssPIII, tlvPssem conscle1wla <lo pnsso qu e 10111 clnr, e <le que s,• f'S tlmn\'nm lndrfcN!l·elmen– t c, ~om n pres<•lcncln dr se nmA rem nn ,•Ida, eomo nn morte. nu d0r, <'orno na alegria'!! . . F. n pcrfoma11!'P que n1bos purer·lnm rcr nnquellc Jogo de 4 1 o' olhares e accenos convenc ona es . .. .. Os arrufos, ns znngns. os cl nmf's por dl1 ctl aquelln pnlhn? !. . . DescM de tnclo. Baqueou u minha fé. Melhor serio que o Infantil Cupido, alijasse o seu rarcaz dns uljavns sym. bolleas, ,·estlssc nmn eumlslta de • bl'llê ·• e ugnsse uu, pipo, uo em ,.<',. ele a ndn r l'.:<Prcl t nndo·. P no nh·o, d: h·njando <•oraC()c~ ron10 o~ rlt's.-::e~ ,101\'os cm questão. Era cscu nclllloso e vil! Mnecin ple– Jn<l • e lusll m::i ! Entrüanto. meus dois J>omhi nhos nrrufndos, ,·oces que ciP nrnlqulstu rnm e. n esta boro, mal– dizem do nmúr e ,la. vlda: vocPs que SC' «'nfnrtnrnm tios hf'ijo~ mntnos. (lo.., mil <•nrln ho8 r,·cipro,•,,s, tudo Isso tro– cnclo C'Olll o ph r<'nPzl e u desvn rio 1ln primC'lra noitp dr n111>cln!:-l.-,~o~ês não Anblnm qne u posse deflniti..-a dn crea– rura nclorncln. truz, <1ua ·i c1upre. a sn<'ledn,le do ll<'S<'jo mal~ lnsati f<'l· to e e,: lgcntc ! . .. Ah ! cu não me C\ximo de nr~uil-os como os unl cos culpados de. sa ,tebla- D d1 e conjugal! O Pois ln nilo ncll\:inhnste, men }l· ~en desposnclo. que <, normnlitia<1P t tnrn no destino cios humanos, entedln– ~em-se de tudo <' monologarem 1>ntre nm hoeejo !' um suspiro: "que insi- 1'lcl<'z .. ! . .. A ff'll<'idntlc ' nm sonho que dev<'• O mos sonhnr sempt !', e, fa lfnndu -nos por u1tl ngil-o, mn s ni'io o eonsegulnrlo ouncn. Rcnllzu r cstn chlmérn 1' o mesmo que nrllcclonur um pouco cte AJ!Ua n um \'lnho multo rlo<'<': torna- 11101-o inslplclo. se nilo acre. E tu mlnhn Infeliz crenni:a. que /le. pertnsre de teu sonh o pronubo com A vlsllo do teu l<lenl de e posn diluin– do-se n t!'u s olhos, <lf'.,vazendo-se nu ,·acuo. Que é rln tun <'llpl'lln de laran· fe ira. <l<'spetalndu entrl' nlvndlos len– ~úes r!e llnho. sobre um leito ado<'!'· lado. que acreditaste, nn tuu doudice, ,;er nm thalnmo bcmdl<•to, ontle nun– ca ,·erterlus o prunto convulso eom rrne enRopns, estns mesm.ns fronhus, tm que Rmhos rlescnni:nrnm 11s <'nbrçns t emnl cntus. pelo r.x('esso -d 11 s ,·urlclns 4 phroclisi111•11~ '! Chora~ eontrmplnn1lo as tuas lnl<'lneH " ns tlc 1~11 esquivo marido, que ns tuus mãos dP fada 110rd nrnm, nas duu trn'°esqplr11s, en rrelni:a n,lo-n s n rtl~tl,•n meu te E quPrn süo os rf'SI)OIISn \'Pi~ de~SR tren1endn ilf'cn tomb~, que fez dHrulr 'l lnr que tu e o tru mnrhlo nllu sou bernm tornar f Pllz. estn ''"I ·, : Compct1u u ti, mau,·eho <1n~ ti• ra qu st e, <'ertlflcarPs u• .,, no teu t•ora cão não hnvlu nbt'esso~ a o1>Prar, µnr ~nt~egnl-o curud.,, 00 nm0r da fnml· ln • tu, como os tluudlv11 nos <leste se· r.ulo. devins saber, quc " nrnlh~r tor nou-se n Joln cnrlsslmn qut> no~ tf'ntu, fascina , e, quando passa pnra as nos· &as mãos, afigura-se-nos n11o ser tão elevado o \'Ulor 11 ue a nossa phanta– dlu lhe du va. • 'ilo foi Jngenuldncle o •Ili<' ti' fez casar hontem, e boje ln– Querlre: n ti mesmo : "porque me <'8 D ~ o D ~ o D ~ o D ~ o DD~ao DO 01:10 0CI0 01:10 01:10 0CI0 0CI0 01:10 01:10 0CI0 i')J:10 •::==r?CI0 or::DD 00

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0