A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.154, março

Eis a visão da Arte que vislu!Dbrei no poema de Guilherme de Almeida, e is a maravilha d e concepção que o seu talento p1-..,creou, eis o cyclo que a s ua imaginação fecunda 'la ~na ideia empolgante, urdiram para o poema romantico e passional do sentiment a · li mo de «Soror Dol orosa ». A h ! meu ft>iti ceiro Gu ilherme de Almei:la, que tJdo aqnell a que lêr o teu poema emocionante, sa iba avaliar a sens ibilidade. a esthesia• da tua Arte , , ao terminio d a leitura, deponha um beijo na lap ide hu– milde do sepu.lchro de « ornr Doiorosa »,-«a que mor– reu de amo1·», e abençôe o Destino, <J ue põe ó. face da terra os poetas da tu a f' t irpe, «que nobilitam o meu tempo e a minh a terra ». na phra_e de Eu c 1 yd es da Cunha. Pa ndaréeos. .. A 's vezes, como um bom karde– cista, discípulo do sr. Qu in tiio . s in· to-me actuado por u:n esp írito i ll " vestig ador e rabug-ento e, crendo· me, então portador de uma estu · penda clarividencia de observação. (e uma boa dóse de impertinen cia) l' Onho-me a magicar sobre ns coa- · sas deste baixo mundo ... I sto sahiu a,s in, a modo u•na ti– rada philoso phica do s r. Da:ge, da Un iversidade. etc .. mas passemos ad eante. Fico-me a seismarq ne ist·1 por a<iui . nas pa ragens s ublunar~s . não -co rre rlireito, não e~bá lá. para que d ig amos .. -; acho que esta velha b ola terrena fi cou mal acabada, ~ai vo sAja, como uma obra de Santa 8n– gracia (vou utting indo ao s ubl ime). e comparo o n osso mi-oro plan eta. p.:>r exemplo. a ci in co ncl uid o e'.liíl,!io da Bolsa . . . nntes d a demo lição . E nss im . num reiance d"olh os, n..Jm reli,nce d"olh os d a nlrn a (porqu e es– tyl o ago ra anda rei ! ) a branj o co111 uma _acuid ade psycl1ologica d ignn, de m~nh a commovitln, 11dmi 1a ~ão, abranJo essa fa lh a,ti hu:nanidsdo inteira .. P erdão! por ond e j i, me iam con · duzmd~ os. arroubos d u. in$plrnçã ! Queria di zer qu e oo:n nrna nota· vel ac_uid ade (bo nit 0 Le rmo !) p ,_v · cl~o~og ,ca pa··,o em t'P vista o qu ar· te,'.·a onrlo mo ,·o, uu r e lo m ' no• n.l li ! porta d a ni.a do meu vizinho. Nan mo <'01f . d . · 1 :i, rn ,~ e an •l a r n.6· iÓ~<; t>~los b 11 1"1" 111 1cos da e:cis/,•11cia ' /Jino O vPlho ca rro de hois dn pootn , a trahn,•ar P e la J·o,.n ~a .d · penosamente ,. " · v , u, mal o - . l P arã o lllU <l't'O b ' OlhCg"lltn ( o ,,, aco- baco q d nll i o s r. meu •: • nan o Ja citado v· s · 1 como ou de carne 1 1 n 10, e lc it01· va •ci•ia rl o e osso, catlvi lico, ' • nacional · t t P() do pRrn 11 ~ 0 f 1 1 a. e o., , ~ a a,· ,nos • d s nn fol g nd a exi toucia ina,s e ]lumbrnl de sua casn «pa;•a far.er d? o-atoria •> do qua nt0 neh: g_em obre t "'eiro t eq ue tequ ~ e nt,~ · o,r_o, ft-11 · • .., 111en1n0 l d oces p as,e, e for nece ,·-s d e e C o nd uzem n~ r.ornL1<.:o nf ns nc O f1 1 11 0 d •· - " og-u a· d a'l do.;; vend o ores a n1bul.inte E e n ... nada. Eu qn e. t:1.~tas f eita$, por amo r a um tostão, f] uo ecr. uom izo , corren do ~(\~c a O rn ()eca n p roc a1 a da m1n te1ga R ouxin ol (senho res. não é prec ni cto) 0 1 ,op vezes só a voa enco nLn:u- no .:-; 0 ,– p:ica d o [Jmn riza,I». te n do gasto 6 111 so lado elos reúnas mu ito mai do q nc o nicl·e! q ne chorei E sta desegualdade na vida é uma cousa mal -feita, sen hores . . . ]\,[ai fe ita, e ntende-se, para os que se ac ham de peor pa rt ido . Mas, vêm-me a lembra nça ao-oro · os mais infelizes do que eu, ague i: les sem empreg o e sem credito, para quem o tabe rn eiro tem affixn: do na pare l e o cartaz hed iondo. O f oven llei/01· t,ohato d.: Sou=a· (clll mno do Til•o de Guena.' n !í(J4 e ("ilho do i11rlusll-ial s1·. J. IJ01r1es de Sou;;a Sob1·inho de3e;: p~rndor r.omo o Lascia lP rlFLn · t e::;,•I): flo.Th: "l\0 s 1:; ~' li\. i\M 1:--11Ã Sl 1... ~fni V1s de ilo;; nnil arn n rli:i. in' <' iro inut:ilrn °ute a hntcr ralrnrla s a do· b1·ar csrplinus, n s ubir ~ <l es ~er e.· rada-; . a nppc llnr e n. pNl ir, a S•>f· írc,· hnrnilhações o o Ntw npunhn· lantf', c hog n lo ao fim rl o dia com tl f 1 1tn o roe n<l o-lh o " tnmn g,, o o f'sc -p •,·n n n e• rnr;iio ... Bruno de M:e n ezes . E não vêem que perdi o t0m ng-a– rotado corn ()Ue p retendia g:arntnj a r estas linha. ? E' difficil fe rir com a pilheria a dôr huma na .. . Porém , me. 1110 as!'i111. muito$ da· gae!Jes engeitados da so rte, rcrlazi• dos ó. miserin, ri em <) ua ndo é pra· ciso, ou q uando pod em, têm exp io · ~ões de a lcg ,·ia palpitante sabe m v ibrar impnl ~io11ndos pelo furte en· thu s iasmo. cerno h ei presenceudo. Outro din em. uma festa patrio• ticn. Urna pleinde de gn lh nrdns rn· pazes ia jura r á hnndeira. C:onsti• t nindo n g·rnnd c ~n rte ão Z é-;ov i n ;,o. mnitos pobres diubos , n quem v i ivelmente os provnÇÕPS ~1í.o fnmi • liores, vindos sabe Já,, quantos dos pontos mnis nfa stados dn cid nd e, encnminharnm-se n,·. cnmpo do P. e– mo, o pnto, pen sando que o acto do je.r:Hnento. ennerrando um exemp 1 o rle ci1,ismo. se ri a umn cer imonia rea lizada com n snn ns•sisten cio, em fim nm a fe , ta publica! Eshnrrnrem antP á nu ctorid ndc de um grosso portPiro qr:P. com nrro· gn nte pnse, llws impecl io o nccesso. A festn. Pntào, comPÇO ll e o nn· ce io dos d e f,·,rn: não diminnin, n.'é rine. já n o fin al. a lg uem se lembnrn de frnnriu Pn r on povo n. e ntradn, peb lado dP s gemes. · mmed inta mente. a onda popular, qu o é a inimign dos preconce itcs soc iaes. "nclieu com nl Pgrin as ar. chihancndac; do clilh azu li no . Só houve en sPjo parn. aqu el la g-f'nto- ouvir uma canção qu e as bnn· rlns militares ataca vam em d es pe· dicl a . E elles. os pob rPs diabos qne não sobem se t<'riio o qu€l oor:ier nn d ia SPg-n i nte. de pnvolto com os pé-rn.: pnd ns. r s qu e ogm•ntnm o rnj ãn, sairnm tã o ali"-g-res cloqaell e rnpicln provar ele fesh1, com0 os que d esdo o ma nh ií. alli se nchnvR m. Esses infeJ: zes são pnrn m im os felizes. quando o;: acompanha um ~ formosa coragPm para resistir e n iio os n.bntem ns refrpg-ns cl n exi tenci:i: F oli ze~ ou infeli zes? Nn °l' id a , [fina l. c s vertlacleir.1s fcliZP$ sil.1 os q ne n ão perderam ele tciclo n e•perançr- . Dager Campos. A Folha cio Norte, o tri- 11.mphai1tc1 ca11tpeão da i m – pre11sa nacional, t e11t a sua agencia á trav. 7 rle Seteinbro, JS , onde pode ser diariamente r rocu rada.

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