A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.154, março

- DA- A Po r ta lll louge , em bu sca d e b ó a s or te, e u 11 :"10 tenl10 en con– lrn d o s e 1ni o de silusõ es e tri s – t eza s . 0 tu , L u is i n h n, pOrf! Ue in ,~ 11 :10 d :1 s no ,·a s lu ,is? Es – qu ec e 1- 1u e -ias tu ? St>j H c:0 111 0 fó r, e u e~:c re ,·o - te : rsc 1e\'e r - le é p ara o 111eu co r.i c:'10 , 11 es las pl a gas ar d e n t6S , 11,; 1 co p o de a ~1 1ci f1es1· a f!U e he lio . e 11111 a n leg n a i11fa ul il (c ,H a ve z mais no s la lg if':ij go r;.le ia - 111 e 1n1 :i l1JJa c.o, no u ,11 c :ip lo de ave 11ii s ri as a, po r 1111 a noi te d e l u a r <l ul c"is s i lll o .. . U h I L u is i11hn , porqu e m e 11 :10 d :' S ll 0\',lS tU/lS? E ~cu la . Eo n es te ex ílio v i \' O ~ r e,·o rd ar. Tullo llle le 1nbra lod~ , o passado a,:.ul ta c la ro ~ 11 ::gir o c·o1 110 a natu reza s e pr o1 le i:1 e 1rfu lge, qua n do il lua ,C'l ll·ia app :1 r ecc por l r :'ls du111 1,; 1:111d e 1110 1ite . Que m n {10 le•;e u1 11n iofn n - ~ 11 .1 fe li z, que t riste coisa! U11 1 p:: s ad o poe ti ,·o ,·,ile b e111 u, 11 p ,rss:1d o de gloria . . . , estH a le - . i1a de f', 1go eu po~so lu tar l~11 1 band idos 011 <·0111 l'e r,1s , posso at ra\'essnr as 111i~ér ia-. ,n ais n egras, soffrer ª"' dor t>s 11wi9 c1 u as; po sso ler fome, Lu1~i- 11ha 1 :\las, ao 11101 rt>r , a 111i11ha i11fo lll'l:1 e11rlH· - 111c O <'l'll tle est r elh,s, .tfl'lla-me ao lon ge r 01110 se fosse o tl'u lt>11cn ai 11- d.1 l 0 0111 l,1gri111a~, e PU ten· i es l,1 gra11rle sa11d :1de t·, st a loo– gn l1 isl<'Zn, -q u c> é ali11al 1oda • a aleg ~·i,1 dos tlesgrnu1dos. On·ont' r11e ftL', 01';1 H'JUe lla tilti11 •a tarde e111 que bri11Ca\'a• Con t o de Julio Brandão DE LONGE mos no te rr e i ro , e a t ua m ~e ch :1 111 ou . .. T i u h as d e ir ao 111o i11ho b u sc n r a [o r 1wdn. Ern 111 d u is ta le ig o s d e fo rinl rn : e u üa ria o 111 a io 1 1·, p' rn te a j u d a r·. , E la l'o 111 o s -<1 u e a l<-' g ri a a no s – sa !- a cn 111i111! 0 d o í·iu , que ia c orre n d o an lo n ge , azu l, e 11tre os fre ixo \ . Coi: ta 111o s pe las b u– ç as , pal ran d o : e u co rri a, s u– m ia - 111 e na s s ih·as , e lv go tu llle s eg u ia s fi g r n 11d e ra pin a cl,,s n 111 oras , e 111 ca.d 1os n Pg ro s <le Iam si l,·e s l r e e d e lic io s o sa – !Jo r . - O lh a! o lha! .• . E rns tu , •es te nd e ndo -111 e as mãos a r ra 11'1a d ns dos p it.:os , co 111 um p equ e 11in o n .i 1Ji 11, d e s ang u e a c o rre r ..• E 11t f10, c o m a r fo r te , e u mo s l ra \·a -l e o m e u p 11 ls 0 f<' ritl o ; c o 111 o le n ç o se – c:l\·a o ti.t i ru li i ,11 d e s a n g u e , e d;1\•;1- le 111 n is a 111 orns , l uzidi as , e pre tas co 111 0 os o lh o s dos g ril os , qu e tr az ia n a 111i nh a ca 1npu ~a es ea r la te . De 11 0 \' o co rri a m os, c o m o s IJe·ços rn xo s do banqu e te s il – \'t's tr e . .J [1 a lu z m o rr ia 110 ul– t11110 so rri s o d o cre pu sc ulo. 1'\/a 111011ta11lia us so 111 b ras :1rrn s – ln va, 11- se ; só os es pi ões d r1 ser– 'ª refu lg ia ,11 , ba t idos d o d e r– rad e i ro ó l•, c o11 10 p iras de ,·e – lhas la11 ças . .\ nci tc d esr ia depressa , com :is s11as lo ngas azas t ri stes . Deit:1\·a1 11 os a •:o rr e r, 1· r a tar– de ... L11i., i 11 h :i . Lu is inli .i , como tudo tllt' lellliJra , e la nl o tt1 11po rol1Ju sol>r(' m i111 . ; s1, " .; 011- dns d e tL\rl jo e de i11 fori 1111io. (h tPLJS olhos a i nd:i l>ril11a111 1:a 11,inlrn :ilu1a . a tua ,·, 1z ai 11 - dn go rgei ,1 n a ,n inlla r1l,11a . E' ·1 11H1 is li11da 1· ;111i:; úo q u t- te11!io Oll\·idu ... :\bi s ,I Pixa-111 c r eron lar . 1 ·Fo 1u os co rr e ndo . ,Jn o 111oinho _es tnva p e r to. Jii se ou ,· ia n ns r odas - o su ss u r r n das agu a s , s e 111 e lll a n le ao do s Ye n – l os 11a in ,•e r nin: E n um instan – te , d e nt r e as arvor e s q n e g e – mi a m ma is t rist es, a ;1ze 11ha .qi pa r ece u e sburaca d a . - 'Bó a tar d e, tio P e dro: -Espen1 i, cannili u . E u ,·ou bus c a r o s t:c1l e igo s. V ol'e s vi e – ram tn m ta rde l Ah! o bom tio P e dro, esg u io e c lli m e r iro co 1110 o D. Q u ix o – te , ro m os se ns g rand es bigo - • d e s g'ri sa lho e 111:irc ia Ps ! Q u e s e r á fe ito d es se 111 o lei 10, q u e p od e ria fi g ura r nu 111 a n oYel a d e ca qil l,n ia a II t iga? De n tr o o rui do c r es c ia como se aqu e lla c asa es b t1ra1·ada e "e Ih ,1 fo s e e n h ir. to ri "<; 11 s ta – b u as es ta b1s se1 11, todq<; :1<; ne· drnssee l> o ro a sse 111 -"11HJu,in– lo as ,u ós r o rl a ,·a111, PS111agnn – do o g rf1o d oir:1 d o P. s anto, que ia c:1 1li11 do 11t1111a poeira de lua r ... .--\'q u e lla li or:1 , _e 11 que'? 111) - te r ia n os ,1 lu 1111a o peito e a luz ,·n i 111 0 n endo, o ru lll or do 111 o i'i1ho Lizia- te 11ietl{1; tu ,11}nr– ra ,·u s - 1e a o 1111· u lna c, . I~u i si - 11 tw; e e111quu11to esper,l\·•1mos, pt1se_1110_-_11os n ,er a agua que corrra Jª du,11 azul lerrcte, a coaxa r 11a s poldrns, e. pum, 111- d0 na ~1zenh ,1, e lo go de. lizan– do trnt1 fojt1illa e lust r osn, parr– cP n do l'lll alguns lt.'l'antos (hS 111 a rge ns, _111nis e:niros , 1 edn – cos de cl1111 11t-g1 o . 1•1 11 11 :nn pn·Fª· .l:i sP 11:10 C'llXl't·":1,·a m .ts ateins 1lo l'nndll, 11e11, ~1,.t1.1- 111os-que pt>lla !-al1r.11 •.e i.-os aos can l1111 ,es qur t'o:,:,·,n 0111 rdh•xos 11e nh111,i11io. Tudll, 1·1 e legi ê1c o , 1: ii t'Í O d1' lll"l ito-.; con:o , P~(I edo~ ; l11 :ipc I l·1,·,1s- TCENTE 1\1. ·santos & l~obato .1: DEPOSlTt> tiF.H\L tlns afamada 1•ompolas de fnH'l:i. parac11 e· n. 'A P.\;~r; n:, e.•:~·,. :.no ;:;e, 'frl<í,ll :1". 1:;~,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0