A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.154, março

- A Semana ' Esportiva As regras praticas do fu tebol. - O jogo a JS atacantes ------~- ---- - º impo r tant e festival que C\ valoroso Brasil Sport realizara amanhã n'\ pr_a ç a tl e esp ortes do ClulJ do R e mo .-Ne ll e tomará parle uma «-esquadra» geúuinamente portuoneza. O jono uos atacantes Na Io glatel'ra, ha duas maneira:;; pa.ra o jogo dos utncantes: uma é JJal'tic ular aos amadore , a ontra o.os JJl'OÜs ionae;;, A pl'ime irn é rapidn. Toda. a li· nho. carrega juntamente para che– ga r á me/rt, em deixar á defesa.~o t empo de se recobrar; é a ma is bo– n ta de e ver. A man e ira dos profissionaes é n:ais lenta. E'.les não se apressam ache– gar á mel a opposta, rapidamente, mas ao coot.rnio, por saltos succes– . ivo. . A boi"- vae continuame nte dos o.'acantes para os medios, para vollal' cm . Pgu ida. aos atacante;:;. Esta differenço. qne pare<'e extra– Yap;_antc á primeim v ista, tem s ua 1azau de sar. . A m:'.i"r pa1tc dos cl nbs profis• 1,1ri_nncs Jllg.1 no Noi·te do. Ing laterrn, pn1z e1_11 'l ue o, Le n·enos , ão sempre ~ros,e1rn· e pe-gnjo os, emq uanto IJllC os 111nado1·ts, pes oas pi·ntican– d u em. gn11~ll_e pa 1te no •u I, t1::m á i,ua d1. po,-1çao tei-rcnoi- seccos e elnslicos, em qu, pódcin co n er . vontade u, Admiitamns u 11 inti1,ante qne os 11 ,nadores, trndo de jrigar num a , u•rrenos d? Norte, irão provave~~ rnf:'nte mL1 1to d~ pressa dum, 1 t . . t ,e o primeiro me10 empo, mas quando ..Jwg-ai·em 110 seg1111~0 e.:ta rilo cnn– çado.:1 o não podoi-u0 foz1'r muis nada. Bis alli o porque da maneira 1110 . nos b rilhante porém_ mais SPg-nra Jos profis,ionnes. Fatigam a defe$a riJ.versa pelo deslocnmentci inces– i;,ltltes da bola, para d iante e rmra t1·11z. 8,tn m1ne:rn de- jog-11~ 1,üo deve eutretanto ser apertatlu em exLrPmo, i:orq nP, so abL 1 s am deli a, a defesa in imi ga qll e acalia por pcr– ce~er r sta. tnt.ica. que ganlin tempo, repo csa- e e acaba por Fe p repa ra r para deter tlldo. Entre os atacantes ha dois h o– mens sobre os quaes urna qual idade deve predom inai': a rap idez. São os po11 /as. Sua. funcção prin cipal sendo, quando sru vis inho lh e pa!'sa o bo la, de percorre r, e11ga 11a1ul o, o longo da linha de to1ue o mais dPpressa possi vel Ell es devem se r esco lh idos entra os jogadores qlle possL1am a mai or rapid ez. · Um o- r:rnde defe ito de quP se de · vem co7ri g ir o pontas é o de jogar de urn a man eirn pe~softl E' co in e~– feito tão enfadonho, quando se tem sah ido bem de um ataque que n os va le u acc lama ções do pu l?l ico, p,~ -– i-nr n hnln an homem cup fun cçno é a /i r ar, qu e qua s i se desc ulparin. o pn_11ta que. em vez de centrar. pn>– cura cno-anur aié á m el a, parn 11 11n cnl' dn~ u lt imo /iro. DPs,;rraçndn• mente é raro que esta. m 1 11 neira seJu bein s nccc,1ido; · n ma io r plirtc das vrzes a bula rm1bnr1a no morr.cnto p:-eci:lo em qce lh e parec ia uilo ter mais qne u empu rrur, para 111arc_a r. Se ai nd a rste co.stign morec1tlo ni"w viesrn fe 1ir openas o jogarl(1J' ()P, oa l, nilo h averia rnniio pPqu no mol MaR rlle se r. t nde tninbom ao, dPzoutro me111hros da csqur11{n1, que nada fiieram pn111 o merrcer, e n m disso têm por r1 ne se anepe n– d 1·. Deve-se comt nr1o dizer, para de– f<'za. do ponta., 11ne oll e não r~tã ,·cr<1 1111<'i ramPnt:- mn·to fo vor0r1do n o ponto de vi tn. d n. v ,iriednde do jogo. Pnrn e lle, fóra d as escnpadas r ,pidas , narln. ha ma i;; de effeito, SJnão (1$ a rtificios e ns ba ro las, ca· sando-se eg , ado.velmente. Um passe, sempre o mesmo, para o cenlro, que deve rn r fe ito no mo– mento exacto -em que perceber o mria ponta •Jn media co ntrurio ap – prox imnr-se dPlle, o mesmo posse para se u collega da e utra ala ao co nhecer que· aq ue ll t' u ltimas estão ma rcajos, e é tudo. Se por un~ g rande accaso, o ter – reno estando livre, elle tem fac ili– d_ade de ma rcar por s i, que n ão he· s ite um mome-nto P., env iesnndo atrn· vez do campo, con a d irectamente vara tí m ela , purn a/ira r o mais depre3sn possivel. Falemos um pouco da ma n eirn de centra r. A me lhor maneira de o fazer é e n1 plena-ca rreira, e nv ia ndo n bo la ra ·teiromente, no momPnt:i 0111 que o pr,nta cl1Pg ne junto da clef1•sa do campo contrario. Ha uma outrn rnanei1a que con– siste em U\'an çar e é quando che-– ga r a extremo. drt 1-inh a, vol t:ir·se, enYiando então a boln ao ce11 · trn. Porém isso ó um m& n tra– bal ho porqu e foz per ler tempo pre– cio:;o, e permitte ÍL defe;:;u contror ·a. iunta r-,e d iante da m el a, p11rn t n – ll,nr n boln no ccnlro-a /aca nle a qunn r ra d i1 ia idn . ' Esta. 11 !t i111; mnnp ira àe ng-ir, ó. iofe izmentP, a de muitos jog ar1 orc~. e, cnmo l hes é mu ito s vezes irnpos – s ive l desembn raçnr-~e, empregam o estrntug·ema seguinte, que lhes é ffit'nos pre,indicia l. 1~m loo-a r ele s<'gnir o lo11g,J dn linha <1P tP(j ll P . qn dr~i;n ll, <'nvic-

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