A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.154, março

BAGAÇOS ... J N ÃO h a co isa, na viria. ma is s in' cerame ute in ge nua do qu e o j ornal da roça. Ali! o jornal <la 1 • roç , .... Gom a. piedade natural da exis• 't encia humilde e feli.l dos e lemen· t os q ue compo ta, o jornal do inte· ri or ca ra..:teri za-se. ~ob retudo, por não sP r irn po,tuno, s urg indo á pu· hli cidacle de 7 em 7 d ius . r ão prete!1de faze r ce le uma em t ô rn o do;; assumptos que agita m os h ome ns um igos das cUscussõe;; in a pr.:>v eita vei,;. e va e vi VPIHlo, vae vive nd o, s il e nc ioso e in vejado, ta l· vez, cios gra ndes o rgàos dia•·ios da cidade. Em s uas co lumnas re po nta a irn• nio. mordaz do cubôc lo no simpl es n oticitLri o SJ bre a aúde de a lgue,n qn e andou, i111 pa ludado, perto d a morte : «O nns~o respe itabil is, i• mo a.migo sr . C'o rdov il Se· nhrn. Aba , tado dono da «Fazend~ F,,pera nçn.». eq ne t oclo mund o jnl gava. não escapass~. veio h 0ntem v i• s ita r·nos e está mai s go rdo. Pa rnbens á s ua preêiosa famili:1•. Fullece u h ont~m. i'L I ua · v :..1ha Torta. o sr . Botelho L 0 ite, moço q ne pode ri a ter St'US 20 ann os e qu e, ao qu e dizem. falava o in glez e o fran cezcnrrectamenteo. O cahôcln p rr,~nru n ão ser prr, . lixo, Psfo rça nd n SP., entreta nto. por se r o mai 5 a ,n avel po ,sivel q11nndri, 110 seu hebdomada ri o. se refe1·e á d oença do sr. Cordovil ou á morte d o sr . B nte lho. Não fi ca ahi. po1·ém. n, c nri osa demonstração do a ~pect o do jornal roce iro. Quando ~urge, t>i S qne se faz na villa. ou c idade~ inha onde elle ap· parece, nma verdarl eira revoln çü. L F n ão ha. moça fnc eira. ne rn me· n ina che irosa, qu e não d ispute se· q ui,,same nte a s ua le itura. E entra o j '1 rn a l, e ntão , pa,·a o d e~e nrolnr dos seus dias ditosos . L ogo lia quem se .lembre de in • ventu r nn s r olumnas do hebdoma· dario um co ncu r. o d e bcllc:a, s11m · palh ia. etc , vencendo SPmp re." cm 1.º log11. r, com uma \·otação suprr· ior aos h ab itantes ex i tentes na. 10· calid arle, a se nhorinh a npa ixo nnda do promoto r on do juiz snhstitu to, se solteiros e, q uando casados, g-a l· ga v ictoriosa.mente, o áp ire da g lo· rificação da belleza, n demois elle l <'m olhada pelo prrfei r.o, int en· d ente e, raras vezes, pelo cabo do destacamento. Ne te ultimo caso, o jornalzinho descob re que o cabo tem qu al idade re..:ommendo.veis, muito recommen. duveis n:e~mo . J•:, te rmiu ado o co ncurso, lá vem, no dia se,,,u in te, o j ornal, notic ia n· do o resn ltado final das votaçôe A .'}l'acioM 111r11i11r, Mr,111·r, l,01 ·chr11·d dos , a11/01· q'f'<ll' estP resnltnrlo. vê-se q nP f., i rn ntem r> 1ada. P. nl iús. mui in. tamPntP. n. !'lC'nhori' 11 h a T't>r pctna <ln Rorcorro, p rpss rl a noiva <l n d ig no !';r. cabo J osé F rnnrisco. YA]o· r oso commandnnte d1 des· tncamento local». O cn.bo cxnlta; os redactores do jornal fazem nrn «bon ito o... Rompe. então. o «batuqn en ado ravP I. <li\·prsão regndo. á caclrnç,t e, n em sempre, :í. cerv·eja, di,en~ão qu e acaba gf rui mente mal e que, se 11ão fo e em homenagem á victorin da no iva de, cabo. no cor.c urso, tcdos iri am para o xad rez .. . Aliás, nis r , não h a. mui ta di ffe· rença do que se faz n.a capital. Depe nd e t ud o de e nsce na ção . L á, fazem es as co i-o sem geito; • aqui caprkha-se na ind u,-:,enta riu . .. S imples questão theutral. Claro. A p ·,li cia anda «devas ando• as casas de j ogo, no Rio, d izem os t t> legre rnmas. Faz bem o pol ic ial ca ri óca : ol ho p or olho, dente por d e nte (é chapa, mas, sen·e sempre). - Só mesmo a «deva a» - d iz o Ge naro. - Sim a ccre$ce1üa um seu inter· locutor-a • devas idã.ou acaba fie rn · do àe banJa ... -Po rq ue A policia - interrompe o outro - toma-l he a ela sificação ho· norifica. - Olha. q ue se ella brincar muito f ica «devassa» t an1 bem. -· E' verdade. A Rep ubli ca Porlugneza atra,·es· ;:a na snnj uveníude-o peri0<lo elas i11Px periencias humanas -, itun· ções be:n crit ic~ -. . E' a g réve m1n1 tenal, é? c:trl's· tia da vid a, é a g 1é\'e d s JOrnaes, são os arremedo;; de re,t uração rnonarchica, enfim. mil e um cu. os q 1 e dariam para encher ele com· rn entitrios toda ' as pag, na da re· vbta ... A g rlive dos j ornalista~. tyrogra· pho e propriet~rios _ele_ J"rnae:s ao q ue ,-e sabe n 1 lu 1, ~- la r,nda.. _ . l\las, a no 'Sa 1111 prensa, nuo sei p orq ue, tem um .erviço telPgrupldco d e PorLu ga l tão d iminulo. que nem parece que no Pará existe uma n~· merosa co1 nia de filhos do pa.1z irmão! A n ão serem as ~rartus Portn· gu t>zaR• de D. Virgínia e do cor: 1·espondentes Ma1·c:o e 11n~·cr Gar ção, as noticias telegruph1cas. e1'? nuasi nada adeantam á, nossa bi bi lhotice . A o·ora, por acca o, pegá~ 6 1~ de um ~jornal grev ista «A_ Ba O 13 ~' um dm, diarios que surgiram como remerlio á gré\·e. . . • D . de varios echos inte1es epois • alidade · ad· santes sohre a anoi 111 1 v indas da «pnrede,,, e1~ 2_raçacla, nel.c a 110 t1c1a de que e enc:mtramos ffrecruidão o pro· ao-nardava com so :' . º . ito a res peito. do «G nto nunc1ame1 · , ('' t de Freixo de E apada tt !ll a>> . ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0