A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.154, março

e, aos ,r_ecuões, fez novas. mesuras, _agradecendo, agradecendo s~mpre, 1 áté que, divi_sando-me, o c9rpo ·todo se lhe aprumou, formalisanao-se na enscenação do peditiorio ...· -Seu .muço dou/ó, um tostãozi• nhopru !1eqo . . . Um, Óu doi,;, ...-Não é p'r'a bebe, não sínhó ! E ' p' r'a cir n!e, cume quaqué cousa . Nego tem fome? _muita. Bebeu inté esta hora, em JeJnm, tre~ cálices· da branqui· nha . .• e _ punslo, agura, a lal'ica está num aper/uxo dos diabos! Fó" me que é de doe tudo cá pur den· tro. . . D ois. . . ou c in co tostõesi• nhos, sen muço do11lô ! Dei-li\'os, os nickeis. solicitados . Elle, ~□m?ri.~·se, numa g ran de, ar · rastada, mhndavel zurnbaia . .. E fo i-se, um tanto mais ava nte a ou· tro peditorio: ' -0' rico si nhô ! \Tussa sinhul'ia que ,;·unha muito dinhero com fac i'. lid_ad~, uma pratinha.. uma só, d e lll/l'e1s, Pl'II 111 1 gr1 pobresinho ! . .. Uma só. · 1·ico sinhti! _'} cavalheiro ass im interpellado, ali~s de appat'enc ia enfatuada e de traJe a bel lo ':_Sty lo~ fo _ e porque fos· sP. ou po_r nao :I' esmolér, o u por· que O animo e ntao. lhe estivesse es· quenta-i.iço, irascivel. deu de andar virou_ de co tas , colerico, e dos laLio~ um m ·atto qualqu er, acaso forte pesado, lhe escapou ·de surdi na . ' M~s O preto re pc, ntou inconti• 1'.et!:ti, ·segu indo-lhe as pcgãdas. me· 1rndrad0 , ao certo, em s ua humil · dade: · - Não me ill.'11/la ass:im peiir1' treca ! So n cachaceiro, po;so;t' mu ita co~sa ruim. mas c11m isso só faço 111a a · · • mim m erno. E tu 11ão ! Tu q11i pa.rece muita co ira. tu nifo é cou a uenJ_1uma ... 'l'u é1'ngadu' e só e so' T r. · ' · · · · .~1 ,a z ma á tua /a mia, á tua rnuce, a teus fios T b d~lles todo o rnceo- t .d u ~?/t~ -~ dáde E' . "'º' o a a 11 1c 1 leia . so gasla cli11hel'o na rir e cum e sas t d ' E t e c1111heço - 1. ~pas :i, _rua. :'- ~ d • PI 1nt1 eca I Se, tun ,.,. a. ni:vo di- , 1 . · ' '" O e . lhd· 11d 1nho p11r ahi 1 a va e1ro t m inado. Pallido es -~c? u como ful • o semblante· d _e hv1do lhe estava odio e vinga;,çaº(~ carbuuculos de o larcro muit:i. e eram os olho ... lias seº vi am á ge nte, varias faro(' Havia frouxo; d es_~era de bonde . r ios, troças, t nd~ 1~ bs, commenta· se, em voz bl\· ' em de notar· , 1xa ma . m esmo, t &nto mai '. f . , por 15so m ii is zombeteira.. . /nna,__ ta1íto c:mvalhe im era lnst· Pos,çao do u 1tn11vel I E e u o verifiq uei tinl · 0 preto, . ' la sobre s i toda n s y mpathia da assistenc· 1 . J:'or fim , d eram, os aal: · de t·· Se . o ll . • , re L. r ~r- .- ca va 1e1ro, nu1. Conse· A SE.MANA llieiro J oão Alfredo acima , encalis' trado e a bater, furibundo , com a bengala na calçada; e o pobre diabo, esse, no envez, palreiro e gabo/a, tomou de assalto um bonde da H· nha <1Jurunas», desenhando-se-lhe a carvão uma gra nde aleg ria no rosto assoberbado e victorioso, q ue, [!,O longe, luzia e rebrilhava qµal onyx ... Os infelizes ! Que p1ma me infnn· de vêl-c,s, coitados! Mas, tambem, d~ _quanto regosijo me não s in to possui_do, quando os deparo ass.im , tirando de sua propria dcsgrnça um quer· que seja de p roveitoso, d e exemplar, para servir de li cção a quem os ridicul ariza, a quem os cJ.e· prime oo maltrata. Arnaldo Valle ----O>---- : Os nossos Lypos de run , os co11heddo~ typos pupularHs · para- 1•11s1•s, que Pxisle m por ahi para a al ..g ria i11011'e11siva do 1110I PC11ri11 da cictadP, Lê 111 , em geral, alrav éz tios CO:,.(IIOfll8S CUlll qu e se os aj1011La á alPg re curio~idadu tfos bome 11s, um h(l(::t do rlt> l,mda . .. Para 11 :'i,1 ir1110~ rnhusc:ir outros, ahi Hslá o Camarão com bolacha. . Sabem os H~. co t11u P.ile s11rg-i11 pa ra a mil eduea çào da s ruas ? Nãu u ~a l.Jem, d e cP.rlo. Pui s P. ll vos P.xplico: Camarão com /Jo/a cha íni 11111ço hohe111io , 1111s te ,11pus e m que a borracha esli'tava eílava IJ·ra Lodo~ ... Amigo da p:111- dega - e ii,so é Lão 11al11ral nus rapa- zes de sua erlade -l em hrou-se, em epoca lon g inqua ,re· carnava l, sa hir, um dia , â ru a, masca rado. , E11ve rga11do s urrado frack , orna• me nla do de I.Joi ac ha H ca111;.1rôP.~, lá se íoi ao goso espleníllrlo d a av. da He puhli ca · quando es ta e r:i 111 e 11os avenida do que Lar go da Pol vora. N-o no•s o ca rn avá l a 11li go , havia mais e 11ll!usi as rno cu1110 sa hP.111, P o, vo ce m e conhece? li11ha g •·aça d P. verdadH ........ .. .. ..... .. . . .. .. ... Mns, fui-sP. o Cll1' 11a val .. . <lt>i- xaudo , co11i,1 semprP , f'u11das sa uda– des aos fui iões. Por uin;i i11f'.,Jicidacle, o mascara– do do frack Pllf,.ilado dH ca 111arào e bolachas, ficou d cas1·.olJPrlo . .. Alé ahi 11ad a de ;111ormal. \' ão-se ós <lias p:1ss:ll1cl11 P. o l)ps– li 110, Plll Ludo caprichoso, 1nd1111 de procur;ir f:cz,•r 111al ao ex mascara– do , P. e,LP. c11111,.ç11 11 a SPlllir, ~11 av t'– n1 e 11LP. ns co11lil!PIICia.; d ti 11111 de– c re~ c ii'11e11lll social. A l;on al'ha c om ei: 011 n P11colhPr P. o car11.ival fit'.1111 111ais Lri,LH; ~ó o Camarão com bolacha r1~s isti11 , ll'J sua d es vcanlura , 1•11lra11du para o c1111hP-cirne11Lu puhlic11 , por i11L e r- 111<'tlí11 dJs vaias do s :,:anHos qu e o rPco 11h P.l:P. ra1n , af inal , u111 a lard ... 1..: p1,r ahi a11da P. if ,•, vagabundo e mallrapilho , [ra~... 11du 1111 .;P.r~hro, Lalv Pz, ;i d ôi:H fpi:11.Jr ;iw; a do ~n u a11 • Ligo l'asligi:i e a raiv ,1 lfll M Pll n l1t•r– duu , alia11do11ad11 e ~ó, da Grat;a que 11 não ;1j11cl1111 . .. Como· le 11tla , val11. - D. ANNICA MUDE PSYCHOLOGIQU!i: DF, Lá FAMJLLF.. S i tont marche riu logis. elle en est le c la iron; elle qu i o. les clefa. s'affa ire, Stl dépêche; cha~on de nous , enfn.nt ., s'attuche tL so n jnpon car de gelées de coi_n g , d'abricot, d~ p1\ch c, ell e o. le secret, et de tout ce qu i est bon. S i papa est rageur, si maman e~t rev êch e, c'es t e.lle qu i, toujours, servira de t.ampon, et t out doit march er d!'ôit, jamais rie n ne l'empi•chP. Bmplí:-ttres et o nguents, qi:and. malades , vous t'-tes, ponr Jes bobos d'enfant~, elle a mille r~cettes cette seconde maman d ' S que vous na,ssez . C ri ant, riant, g rinch o.nt : voilà 1(). vieil le filie qn i ne v it que pour eux, l'a nge de la fam ilie: . c'est tante Annica, enfin , que to us vous connu 1sSPZ. (') - La vi eille f il.l e. Dr. A. Stiévern.art F é vrier, 1921. FEBRIFUGO NACIONAL Ultim-a Maravilha r n .,.n ('Prt n. P pftlt"'nz do im pnlu ,li ~ 1no t> tl e qu nlQ n Pr ft•hre ;.____ T_E_L_E_P_H_O_N_E_,=-9_9_"i___ _\ D ~p osito : PHARMAC IA AMERICANA lJc11e1·11lls•hno l)cudo1·0, 12:1

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