A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.153, março

1 i t,1• A cl csrli ta e.l as h o1·us qu e ,e es pe ru:n nn cio,ame nt e, é muito ma is ,1 .... liLa 11 a ve.;; pera do uitimo J ia de n oivado. De fa cto-G. izia -me a noi– v a in ex•ie ri e nte as ultimas horns qu e uutecedem o momento sole nne d o «conjugo voli b », pe rturbam a o-en te num a excita ção dolorosa de d u \'i ,la e nós fi camos ta l 1an g ran de p onto de i1tte rrogação no meio úa c:aminlwcla do Destin o ch"!io, dia a ili a, ele s u,prezas agrad a vei.;; ou des::icrrnd uveis . .. E L~ continuou a n oiva, não sei cx pli ca r· lh e o que s in to v~ rd aàeira– me nte nrs ta tarJe an g ustiosa, ve n– do-me mdeada de muito ma is illu– sões do qu e as q ·1e se a poderavam rl e mim nos suaves di as d o simpl es 11a11I 0 1·0. • Que bom t ~mpo e ra a~ uelle que n ós cleixarr, os porq ue a co,sa tornou– s e sé:· ia co!Il o n oivado e. agora, mais sé ria ainda está , no se u ulti mo iu st a nte ! . • . Amanhã. por esta h ora, o pesad e – lo que ru e en vo lve desapparecerá com os mysteri osos encantos das borbolet as vôando por ahi. l)esapparece rá, sem que eu o sin– ta, com es,e vôo que ca racteriza a doi;-ura ce lestial das azas das pha le- 11a:3, l i} o pen samento 11ltanado irá p11ra lon ge. A ssim fal ou. .. . .. . . .. .. .. . .. . ... . .. . ... . ... . S im, minha bô,1 11mi ga, dis;e- lh e eu; ir,tel"l"omp endo a de c1·ipçii.n romantica - 11manhã não será você a se nh orita . m as. a rr.me . infa11til que aguardará mais dois ou tres <lias para se i11icia r na verd11deira desdita .. . bx :--um tostão de banha, d ois d e tomate. • Compre\11•nde que... (apagou-se a luz p'ra começar a fita .. .) o . - ·••-- º melhor conforto !... (A' MARGEM DO ARTIGO DE MARIZ.!) O desass0cego do _e~p irito im– porta na reclu.,ao d a vida. Uma ideia tor t urando a men– t e é um ahysmo que se n os auto– lha dil atando o mu rmurio sussurran– t e d o soffrim ento que qnebrn a c11- d eia de n ossas alegrias, 01-ig in an do, p or vezes, n o n osso i nti mo, o sen– timento rep ug navel que den qm iua– mos vin o-ança. A v in:;.an ça e a adulteração das leis d a di vindade. E l ia deixa -nos n c icatriz do ferro em b raza· sobre o coração. . , E mq uanto ~ _y10g:1nça _e o ger– men d a perd1çao, a caridade é 0 reducto salvador e a resig n ação um cami nho li mpo que nos eonduz a– tra vez da perfe ição e d a felicidade. A SE-'íANA O soffrim ento é uma v irtude. E a , vi rtudes e~111 a ltadas na al– m R. pe lo sac1·ificio u ãn se extin g uem, porque serão tão immortacs como c lla. Orph ii, humilde, desolnd a ! A poes ia de 1. ua orplia nú ade não te rá s i.lo ás vezes uma clemen cia"? A p lac idez da , un ltum ild ade nã o terá j á s id o ta n1be 111 11111 ba lu a rte da s ua s" I vaçãn '? E a cl ô r au g us – tiosa d a s ua cle~ola çãu n ão t en"L ~i– do, a inda, t a m\iem. um,i fo11 1e rl e rege neraçã o ?- .\ lyste ri us, n,y te ri o., in so11da ,·eis q1rn a sa bedoria ltuma· n a não €o u egu iu a inda desve nd a r. D esven turad a , d1eia de imp erfei· ÇÕPs e de mag uas .. . - Qu em o sa be ? A desventura é trans ita ria , as im perfe ições siio a refo rm a phy ·it.:a d e um corpo rara o aperfe içoa111e 11 - to d o es pi_rito. E as mn g uas , ão as pa rti culus que exal ça m a l,0 11 · dade do u _os.-;o co ra ção, po ndo em O sr. Armi ndo d e Alrne ida, c ujo anniversa rio d ecorreu a 21 do rn ez findo prova os rnu s se ntimentos humani • ta ri os de perdã'.) e npp rovando a. luz lumino ' issima dos n ossos foitO!'i p el11 resig nação de q ue formos pos· suidores A morte como esperança do fu • tu ro só poderá prevalecer quando r.b egada. a seu turn o. E lia n em semp re é o ponto fin al de um mnr– t y rio, porq ue n em sempre tem a e· n ergia q ue virtu ali sa o esp iri ta. Ü ma a lm11 qu e n egreja n as bru– mas do soffrimen to, que se debate n as lagrim as da dô r, q ue se vê fe– rida pelo fe rrete ig nobil da ·indif– fere nça, ima g ina es pect ros, cri a len· d as, t ristezas, desgostos, descre nte de Deus e da Fé. A :Eé protege e defende o espirita d as iniq uidades ; é uma fo rça in• vencivel que hu milh a a va idade, q ue sepulta o org ulho; ell a é uma fo nte cristali n a q ue lava as imp u- r':zas rln coração ; é u n,a a li tra <.: – çao do be llo e d o s n bl i11 1e quf' ,o t·rg ue co u,o um lun ,inosu rno n 11 - me nto . qu a l •·:strell a n-ui udorn. dos d e~tinos d a h111u a11 idacte c ren te, µ u– te 11t emente prepa ra da pum a rC'gc. – n era ção ,;oeia l. V ós '} ll e conh eceis a lu z que di – n rn11 a da bo 1;daie. o a mo r q ue se <·x pargc da rt•s ig: i. :::çii.o, o be,u pro– Yll!Ú ú rla ru , it.lad e a mise1·icurd ia receb ida de llPn -. .'... medit ac rac io · <"in ac. n a r os,- ibiliú a<l e de t;m a. fe – li eidade terrena q ue co 11 ,,tiLu n. um se n t ime nto ou um de ·pj o, e orne P:'º" que soffrem, por a4uell es- q ue 11:10 e co nformam com as oo uce p · çoe.;; da vi ela , com as irri ;ões d a sort~, e q ue não sabem p1·ocurar e pedi r a s:i luçii.o mais co nso lado ru ao seu penar. 'l'odos os q ue abrem per.;;pectiYas ~ 11111 co nhee_ime nt.o s uperi or. q ne . 1io11pam a Vida não por esperc111 - ça, mas para terem se111pre limpa p erante_ Deus e os homens, e p e- 1 :ar.le si mesmo, a 9t111a q11c q11e- 1 e111 cosia . . . esse sno ,e1ui-ped e i– tos, e como melhor con fo rto , d os bo_ns para a, ua. alm a q uas i re :ii– m, d a, a pe nas n ecessita m d e um p equ enin o gesto de ap p rovação. Jl.1:e ndes Campos --- - o- - -- n cc itci as estro ph es senli– mentaes e patri nti cas do •• E st,u– d anle Alsacia n o ·, q ua ndo, esta e · ma no. , de pois de u ma fer ia d e ai· g un s meses, vi regressa rem ao T em · pi o do e.;tudo, "como u m band o de p ombas mansas,' o cclleo-ioes. E ' que _fa l~ava _,1s n c,ssa; arterias urban as, as 8 e as 12 h oras o fl u· xo de vi da, q ue a onda e5tndbntiu a deixa a pós s i. q uan rlo in g ressa e quand o retorna das aul as. E ngora, q ue o eu ino é m ini s• trado a. e~tes futuru s expoe ntes de um • B rasil cu lto e h omogeneo a esta; e_-pcranças d o am a nh ã, d~ uma 1 «tna n~va, _POr pessoas que fazem d? mag1steno um verdadeiro sacerdoc10, pelas n ossas professo · ras, todas como q ue tall,adas com a ~o r e vocaçilo p ara u~ tal rn, ·ter, vale a pena e t udar " R ec itei men talmen te, por· is o, o E studan te Alsaciano,'' quand o p assou re nte a m im, um pelotão gárrulo d e cri a~ças, levando n o c~ntro, como q 1 1e n u m audor, a silh uet a esgui a, t rojando uma ves– t~ azul, da. profe~sora preferida e disputada , do curso a que os mes· m os al umnos pertenciam. Ah! se eu revive se 11 m inha in fan c· a , pensei i no-enuamente en · l evado... ' º E ella, a gentil professorinha, e nt rava no estabeleciraeuto do en· sino, quadi levada cm charola pelos tr11ves os estudan tes ... '· Era como creança, em meio das creau· ças " ... inda eu recitava baixinho. :s. ..

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