A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.153, março

Foi longo o r.a rnaval ! T11, , Colombina, tambern j m,çante, teu Pirerot fizeste... Coino lzabil Jôste e afivelai, soubeste a mascara assassina! Cortezã impudente te disseste ! A-las Arleqnins zo1nbara.1n de tua sina ... - Nessa de goso- taça crys/alliua, quanta cicuta loira não tiveste? !... ... .. . ........... . . .. ........ .) ..... . Ex tin cta a " noite" , lenninada a orgia , a bacchanal passada, r estava a corlezã que, ébria, dormia ... Viit se do antro haver htdo Ju/fido ! ...Só, a oscitlar-lhe a búrca 11tac1Alada, o graude amor desse Pieri,ol... ferido I E fo i-se o car_na~al espl~ndido, brincado por ti .. por mim . por nus... Variegadas flores, !:erpentinas azues, confttt i multicort:s, · fragrancias . .. e o ambiente t<do perfu,na::lo 1 Glo Noclta Jlloreira (EXCERPTOS ALHEIOS) ".1:..' minha mesn10 esta pequena historia, se não fa l ha a memoPia . Mas con10 qt1 e ro que ni n gu e m a entenda dou-lhe a fórma de lenda ..." I " Um ga l ã a adorava , e ella se ria ernquanto elle cho rava II Depoi s de ce1·to dia, ..~emquanto e lla chorava elle se ria!" Teus guisos ti li ntando a ária dos amores . . • O 1nolejo, .. um sr riso.. o beijo envenenado! Um ' 'fox-trot" fi nal, depo is, r or ti dançado, á musica e. tupe ,ida das alheias dores !... Cahiu-te, alfi1n, a m asc'ra IE a madrugada veio illi-t,n-iinar ten rosto de cynisn-io cheio : -das mulheres i1t,!fratas vi-te a mais cniel!. ,. Cri.,,delissima Eva! .. _. . ... ... ... . . . Oh! visões doloridas.' - ·-Adorinecêra a ouvir as j uras Jementidas daquellas cento e tantas laudas ... de papel/ 24-II-921. J:SMENIO C A:NCA.RGO . / . , / ,d'- i': ,:;., , .1/ / / //, ,,:YZ, -~~Â . 1/,1/Jj ;,,,/ ,,., ,. ~ [ . / / /

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0