A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.153, março

A SEMANA ó, esportes Eão connexos, e que não se póde adquirir uma real su• perioridade num delles, si não se está. familiarisando com os outros. jogadores têm bons musculos e o coração vigoroso, o treino poderá ser le_vado rapidamente, sem g ran– des riscos de estafa. suas esquadras numa renhidissima pugna. Não está. só nisso o inte– resse da festa : prestam os dois gre· mios, num elevado gesto de philan– tropia, um beneficio a dois moços do esporte paraense. (Continúa.) ••• C'onfiar num só e~porte é um erro. O treino na esquadra. será dirigido com o mesmo cuidado. Se as esquadras i<ão compostas de homens poucos tamiliarisados com os exercícios physicos, procede•se gradua lmente, com prudencla e me.• thodo, de modo a. evitar a fadiga e a estafa. Se ao contrario todos r,s Para. a. tarde de amanhã, as duas victoriosa.s sociedades esportivas de . Belém, que são o Brasil e o Pay · sa.ndú, dar•nos·ão moment,,s de ale· gre enthusiasmo, empenhando as Ning uem decerto se negará a comparecer a essa festa qu e tem como já. se disse uma nobre missão philantropica. Jairo. Depois do Carnaval ~r, ·~ ·))"'2) AquAlla "melindrosa" loura e esguia pintou .o d;abo pelo Carnaval. Nas ''soirées" só d ançou á pha ntasia, lembrando um demoninho em meio ao borborinho da estação infernal. Nos bailes ma.is distindos da. cidade , e lla. ch amou de t odos a attenção : no P a la:e. P a rá-Clube Assembléa, poz em acção loucuras de que se n ão faz idéa . . . Sim; do delirio, do Prazer, da a lacri dade "foi a personificação. Graciosa e gentil. «japon escando» á gueisha ou á pa risiana gigolette, parecia , do " set" , um doudo colibri a voejar, e. sendo um r od amoinho a. n os s&vir d e p ar , muita gente até h oje ainda se queixa do ~eu modo azougado d e •tan gar». Saltitava. e mexia-se n os sambas que certo bach a rel, "encantador" (ai! a i !) fran zino e m aquilhad o, depois de um "xenxilbado", ficou de pernas bambas ... Eli a, vendo a moll eza do mocinho, · disse n 'um mágico risinho : - "Doutor, vamos tomar um cocktail?' Foram. Mas isso aind a n ão foi n ada. Conta m que, em certo g remio, quan do na 01:chestra ardia, r u bro, o " Fogo di paia", toda sassaricada , dan,.;ando com um in g lez comprido e bohemio, era só :- "Credo, mister! Vi~t a saia!" O symbulo perfeito da Folia 1 O pobre do bretão, cuéra no reme 'eixo e magro como cobra, t a l esfrégu 1 evou naquelle turbi !hão que ch ego u a arquPjar: "Miss, mim assiin (dóbra ! . . . " Depois cle dois •·fox-tr ts", meio bnlidos, meiu aos trot, s, cn nduziu ·a o britannico a o "buffet' , e lã , emq uanto ell e chupava um g naraná, e lla enxugo u um Pnrto, um schopp e um nu– (bonet . . . Embora assim bebendo, sempre bancou a linha, t anto que todo mundo andou dizendo ser um " almofaclinha" a '-'ta ng ui , ta • t erri vel. Oh céos 1 :--e isto era crivei! L ostn um ' 'almofadinha " 1. . . Não passo u de puro engano, Di ga lá q uem n ão sabe o que di sser. Eu logo descobri, sem maior damno. que ella n ão era ma is do que mulhe r . . . I sso n o Carnaval. Vissem-n a a gora! .. . N a avenida poetica onde mora h oj e é a mai~ tri ste e pallida creatura . Diz-se mesmo que soffre estranho mal , de qne é symptoma essa mel a ncoli a . .. Ve ndo a penso n as n oites d.! lou cura em que louC'uras mil ella. fazia. A saudade . . . a paix ão .. . depois do Carnaval! Jacques Flõres. DR. AMANAJÂS FILHO ~ -~--~– -~-~~ Medico operador e pal'teiro Consu1torio : Travessa S. Matheus 15 - .o:- Das s ás <, aa manltã e aas 4 ás li.> aa tarai? - :o:- Residencia : Campos Salles 122 ?iie!ephone, 8 98

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