A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.153, março

A SEMANA - Mas, isso não é felicidade ... - Não ? Quem tem sobrecasaca ou sob retu- -- Muito bem ! Ago ra fi co satisfeito e descan– çado. Contra o que .me rebellava era esse ameacador (<casamento> com S. Anton io. Mes· mo do rei no da Phantazia e da lll usão, ella presid irá aos meus desti nos . . . E eu resol , o fica r entre os srs., s ubstitu indo-a. Sexta-feir.'l proxima, trare i titul o novo para nova secção e pseuJonymo como só o Diabo sabe ar ranja r ... Capti vou-me es ta vida que os s rs. levam aqui. Mi nha filha fo i ingrata? Redi mirei o seu pec– cado e . .. , pouco a pouco se esvai ndo , aque l– la vifião diabol ica desappa receu , emq uan to o Al– cides que não lhe reparava no s ubti l desappa– recimen to, avisava alguem ... do, neste s tempos de chuvas e crise, é bem fe– liz. Os s rs . sabem quantos paletots dá uma sob re-casaca? ([11/er rompe-se a palestra , porque o Diabo, recordando -se da sua antiga vidu deliciosa, curva a cabeça, apoiando-a nas m üos, e soluçq. ) SCENA VI (Entra 11m alio fun ccionariu do In– ferno.) -Senhor, miss Mephi stopheles manda dize r a seu a ugus to çae que resolveu da r o «cont ra » em S. Antonio ... - O' Pedro, manda busca r dois guaranás ... En.fim, tudo se acaln1ou. A noitf: vinha entrando e o Viei ra, branco ... ( Uma verdadeira commoçâo peneirou de con ten te, exc lamou : · o ambiente. O Diabo deixou de chorar. A a legria acalmou o Rei do Inferno.) -Seu Alcides, a typograph ia já está perfeita e «jesempas tella,~a>>, -..: só ?-indagou o che fe dos demo.nios. -E decidiu-se-conti nuou o emissa rio-a ir E' que o Diabo ficou. hab itar o reino da Phantasia e da !Ilusão . . . BAGAÇOS Q Padre Dubob esh~ á,s turras com o mundo do es piri tismo. K agorn. pa.recfl ser mais ·p ri a a cois"\ do q ne ao tempo dos co n· st:10 tes apparecimento do J não e d a Ann ira, firma cr,mmercial do E~paço. m;,.nipuladnrn de mãos, bra– ço~. pés e pernas de parafina . .. Na l~n ga -lenga em que s11 em– penhn o rev rendo. levn nd o vanta– gem nu. pilheria e na troça, com que de no rteia os que não vão á . ua mi ssa, lia motivos de sobradas ra zÕPS pa,a agente $e ::ilegrar, un– t ego ando as delicias dpsses espe– <·L:o · nl os que ficam mui to bem, em tempo ele c ri. e ag uda e regimen apavorante de ecu noniias, para a cl esop il ação do fign.do F:m verdarle. só uma coisa n ão R<,be de preço em tempos biêud os : é o sal q oe, á. força de muito uso C' abuso , pntrttanto, p la soa bara– t Pzn. púde dar com todos n,,s em µanta nas. Ex: - e u, l\íutt & Geff e Dubois... Quintã.o. caso de eje ser men os knrde ista e mai ami go do riso, u nA não foçn cel"in,oni n; co rrn as, j 11 ntar (1 in ex pPri ente h ah ilidu cle J,,, quA v ivem n e ntorna r nm pC'u- 1·0 do sal que n õ.n e~tó. va. qneiro '='· r or is, o. h nrla va lenrln como um a. uml"'llÇ0 rle futuros maus lençúPs. Não digo u meu respeito. que nrnito acima de kn1d ci mo. d as .. ('artas de Pr<'go,.. das mis.as e da eg·reja do .1:'ud1C', v ivo; mas por ,·a u<sa do Qnintão qn e veio niio se i il,, 0nde nwxer com n gente. P~prt· lh nndn a tristeza q na ndn pnra t,,l bastavam os p rPçoi:: de "hn,a de mnrtP» da ch a pelaria e ca 111isnria alli ad ian te . . X S. SC'bastião do Rio ele Jan eiro, a c ichcle d il aJulteri(>s ! Os ca. os se succedem e o tele– g rnpho geme .. . Aquillo all i "'st6 perdido. Não SA cnntPntam ns mn lhercs cnm as o ll ,Pirns fund as. a "pinturn forte do ca rmim , o ba/011 magico que colla– hora n a ma 0 ca ,a das bellezas ca r iocas. o carnnval-l oucnra e a praias de lmnho ndoraveis para smartismo de co nqui stas e pn,sa· tempos amorosos. Quizeram mai ... Hontem, o caso do ~enador Go n– zao-a. J ay me, depois o do co ndu– ct;,'r da Light, H ermínio Ferreira, com a' i\laria L om bre iru, esposa. do fi se;al de bonds José Luiz S. Sehn -tião do Rio do J aneiro, u c idnde d0s adulterios! Nem póde rn ai' um mor1·al ser atropelado por um antomovel. .. Assim fo i o José Luiz segnndo o despacho telegrnphico rla aFolha», rn ,-ua ed içà.o de 28 : soffrendo o de.a ·tre de um automovel pro– curou a sua re idcneia para. trata· S tevenson ••• JI mento e .... zás, ao envês das ar– nicas e la g-rimas da mulher, a Lorn · hreirn e.tava lá com o Hermínio, commettPndo aqu ill o q ue os jud us 11um tempo de mais moralidade. casLi gavam com o sa.lutar apPdre– janwnto até í, morte ... X O intende ut.e de Bao-re resolveu tra n fnrrnnr o templo ~atholico da humild e v ill a parapnse em e tabu– lo para o gado de ua proprie– dade .. S~m e ntrarmos na aprPciaçiio dos motivos q ue determina ram tal re· so lu ção, abemo, , entretiluto, que é pensamento daqu elle admini. tra· clor, h a muito tempo, Pnsaior na ~ ill n, po_ra. com1.1.1ernornção da épo· ca a~ ata i. um quadro vivo rlo na cimento de J e us, ubstituindo, em p le na sach risLia, a «rui~sa do ga ll oo pelo commovent;e quadro do lioi. da vacca e do burro na man– gf'cloura . . . Uma ideia destos só lernbruria me mo a qnem como s. s. é o «ca– beça» de Bagre, expondo-se como se expõe, a ser achupado» pelo ·u· t holi co' dalli com o padre Duboi á frente. E ,e quer ver espere . Telha de sac:ristiu. lt'vará pelo menos a m~tutle dos reditos muni - c ipae• . .. Adivinho

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