A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.153, março

A SEMANA O 4Sportman 1> , nesse inst,mte, emquanto dizia preferir á elegancia do chapéo, uma cabei· Ieir::i desnuda, principalmente se os cab.ellos fos– s em de Ut,1 bello castanho-louro, perguntou ao circumspecto dr. Loris de Araujo, que se appr_o– x imava : --Que fita completa, hoj e, o programma do Ol ympi a. -- Caetano fa z fitinhas, respondeu o dr, Loris. Elles vão casa r ... já toda a cidade o sa– be. . . Entretanto, aquelle jl fr t mephistophelico, iniciarlo ha mezes, continúa como se em breve não ti vessem de ser marido e mulher. Na «s oirée» da moda do Olympia, de terça– feira ultima, sentados na penultima fila de ca· deiras, elles apreci avam Theda Bara em <Saio· mé» , tão agarradinhos, tão aconc~egados, que mais parec·am um par de recem-cas ados. O que mais adn1ira é que sendo madenwi· selle tão trepad ora, não se aperceba ·das trepações all-) eias . . . Be'TI diz o proloquio que o amor é cego ... Mas, Santo Deus! se elles são assim nas vesperas do hy"mineu, co· mo se porta rã_o du ra nte a lua de mel? ... Clti lo sa.2 Quem tem ciumes na vid a, De padece r tem ra zão; Po rque ciumes, queri da , São chagas do coração. R. M. Mademoiselle é uma inter~ssante chroni sta cinematographi ca . Raríss imas são as pessoas que a conhecem como tal. Entre.tanto, ell a, não só escreve as chronicas do cinema , enfro nhada que e~ tá nos negoci os de «film s», como apro– ~eita as horas vagas pa ra faze r fitas amorosas. E lle, porém, é que não de ve viver muito sa tis feito cem esse amor que o fa z palestra r com ell a, na rua mal illuminada, elle da calçada, ella do a lto do sobrado, cochichando os dois phra• se~ lindas de amor. Se ao menos entre os do is ex is tisse um jasminei ro corn o aquell e do Cy rano de Ber• f!erac ell e d;uia um apa ixonaco Ch ristiano e ell a o ' uma amorosa Roxana. In fe li zmente, po rém , a Municipali dade não cons ente que s e plantem jasmineiros nas ruas comr.,erciaes d~ Belém, Coração, que febre insana, Cuidado, não desesperes; Se a mulher que amas te engan<1, ~ão sempre assim as mulheres, M.C. Elle di z ser franco; affirma oue não men· te. . . Nunca di s põe de um m,nut~ de s eu, pa ra as delicias de um jl.irt ou de um simples na– moro . Se não fos se o temor de prej udica i-o nas suas fitas, eu ·diria que elle não usa da maxi ma franqueza. E' que se as cousas corressem corno elle -diz, decerto não poderia acompanhar 1nadenioi– selle tojos os dias ao dentista. O dr. Gen aro Ponte Sousa, um dos noss os mais elegantes almofadinhas, a nda trist .:: e descontente, j á não appa recen– do com tanta ass iduidade na t errasse do Grande Hotel e no sa lão de es– pera rio Olympi a. SegUi1 do a affirrnação de urna gentil «:nelindrosa », os desgostos do gracioso confrade ~ão moti vados pelo chapéo de rna~s a, pelos ocu los de aro de tartaru ~a, pel? paletot, ernf 1 m 1 pelo toJ o d.ermer chie do j oven Con– trei ras. (De OLAVO BILAC) Ullima paui na Primavr. ra. U111 sorri ~o abe rto 11m tudo o N 1 ·1 - d ti • s r<1mos urn a pa p1 açao r. ores e de ninhos · Doira va o su l de ou tubro a an:iia dos e~ · 1 (LemlJras- tt!, no sa ?) e ao ~o l de out ubromin ,os . . nos amamos, Veriio. ( Lemliras -te. Du lce? 1 A' heir . Te11to11 -nos o ll ficcado. olhaste-n1º a-mar, s~s1nhos, •~ L d · r 11 • · 0 • • • e peccamo•· "' o ou ono e~ ll l ava os rosc iraes .. 1 . ' O' 1 aura a vez .· . ,· .. .. v1s111 ios, ' ' pi tlll e ll ª em Cf ue 110s abra çámos . .. Vi> io o invel'll o p · N . • or<' m, sentada ei> Jmcus joelhos ua, p'.·.esos ;.os meus os teus Jai,Jis vermelhos, · ' ( LemlJi as-te, Ura nr.a ? ) ard ia a t11a carne em fl or sa rn P., que quP.l'P.S mais ? Coração, que mai s qu eres ., '~assam as e~ta çõP.s H passam as mu lhe res . • . E eu tenho amado tanto! A 11:lo co11h eço o Amor ! .MI SS LOVE.

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