A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.152, fevereiro

Õ Vento, que passa por ahi, ancrespando as aguas barrentas d? Guajará e recordando, ao doce -~,– bilar de sua passagem, uma cançao feliz está com desejos de mudar de t·um~ e fazer arte sangu iuaria... Ensa iou, outro dia, mais forte· mente, o seu cantico que antes _e!:a 0 trabalho virtuoso da dP.strmç11;0 das folhas seccas e im~re taveis dessas generosas mangueiras para· e nses... Oeshabitua lcs aos gestos t rucu · lr.ntos dos cycl0nes . foi de espanto húrri vel, para nós a mudança pouco a pr~ciavel do demol_ido r audaz do calor trop1c:1.l. Sem forças para repe· lil-o e chamal·o ao bom proveito da doce can9ii.o antiga, lame ntamos, srn · ceramente, que elle, por moti vos indecifrave is de a ltos e desconhecidos de– s ignios, se qu eira prestaL· ao gesto t rucule nto dos incivilizados ventos do Sahara, impiedosos de· mais para a vida dolorosa d os h omens. F, com estas lamenta· ções. os votús que faze· mo ao D t'uS Creador no intui to de se não con~en· t ir obra infeliz com o tra· l a lhad or virtuoso ,ia des· J'lli<:ã.o das fn lh ns eccas... \.·irtt.n:<(J util . F. rma paraense talentosa Reside Am Aracajú , ca· pital do Estado de Sergi· pe, nma joven senhora, mme. Sozinh a obre de Santa nna , filha do dr. M,anoel Nobre, e de sua esposa , a nossa couterra– nea dona Anua de J\1 onra Nobre, irm ã do no ~o coll aborador dr. Ignac10 Moura. Gi Ido, ~azinh a Nob re, como é all i conhecida, nasce u ncs· ta cap ital e, ret.irando-se com_ seus mes para Sergipe, conso rc1ou-se 1 0 d i· Viro-inio ~untnnna. r · com · "' p d A ... dactor do Jornal do ovo, e ia cljú . l ·r Desde creança, Sazin ,a man 1·es· tara extrao idinario pendo r . pai a ns lett1 as d ramaiicn~ e revistas de costumes , compondo e exe..:utando co in rn uita graça as suas produc· ÇÕf'S. f t · \ li a pnur•o$ mezl's, cm um _es ·1va <1 ra mutico por el la pr m_ov1do em ue11cfkí(1 dEl L1ma obra prn do Es· 1 O t, heat .. 0 Hio Branc'1. de taro. 11 a· , Arncajú . fez al li exerutar 1ver,,os l ni•o~ ,,, 1 sua au,•t11rin. dos quae nnn, ., "' . 1 cl C." 1 O d ns1 !L<'llr O e 801 8 O ,aS· ) " l (·ll · ' • A SEMANA sico», que foi muito applaudido pela brilhante assistencia. O •Bail ado Classico», como as outras compoRições choreograpbicas, foi alli executado sob o ensaio da d istincta compositora patricia, po r graciosas men inas sergipanas, que deram o maior brilho á execução pela elegancia e cor recção nos ade– manes e passos da pr(mornsa mu– sica. Fazendo deli cada e espiri tuosa cdtica sobre o «Tango ArgentinoD. Não r"rlemos deixa r de nppland ir, neste rc<:.111to da ter ra que lhe deu o berço, aqu 1 1:\ nos~a joven e e pe– rançosa patrieia. inceL1tiva 11do·a a não esmorecer no tirocínio arti tico e litterarío, de que acaba de mos – trar tão propen;,a vocação. Escrev~r para um capto de rua t:11l:t:iaua. l, sàber se o culto á moda actu~.i, pela vaidade ou se. en1 fac..:e da :idos, elle representa n~er.idas eco- iJn yU ':! um:i e outra razões dêem motivo ao imperio Ja nioda actual que tan– to se tem prolongado. Se assim é, a Egre– ja tenJe a ser ven– ciJa na ;Hsgn::i, uma \'ez que não ha co11• sa m11is I enit~11te que a vai,!ade de u:11a_- mu· lher ~ qut: t) O · ten,pos 4ut: pas:,a111 est:asseia u Ji11ile11 i.1. ... Para ddi~ià dos que v1 r3: nao ~ ºl..t lle e, m• conlweL ti , pura d_jzer o que e, tas linhas encer– ram, ló. foi a materia ne· cesrn ria ao não retarda· menlo d' A s~~ IAN,! e i~to pnra a delicia dos lei tores anciosus dos snbLado , in– i-f' n , iveis t\ lucta que nqni se trava, din a dia, por ograclal·os e servir-lh es ú. exigencia mais perigo a que a do meBtre da offi– c inn . . o . ~ . D EU·NOs o p1azer filhinho <lo sr: Rocque Repoll, est1 mavel d e sua vis ita cornmissari o do paquete ··Cea 1á" . pessoal o nosso illu s- Razinha Nobre ensaiou e fez execu· tre co llaborado:- r tenente do tar por duas c,·e.,,nças, Nnude An- Exe rc ito J. Palme ir:l, corrrct drade e l'ep in a ampo~, de ü e !) · d annos <le edade, respectivamente, C:: JU ante de ordens do CO l11· uma dás mais empo lgante!:> musica mando da 7.ª Região Militar, daquell e gencro. com ~é Je nesta capita l. Aproveitando O chiS to so ~ango O dist incto cavalh e iro en- •Ai sapequinha h>, a no sa Jovem , I comed iogrnpha apre entoll no palco treteve-se comnosco, por a • 111 \le. AnnPtt .\ndrade e Dolores gu m tempo, e m amic;to a pa- Leão, que cantaram' com humo1· le st ra. . gracio o o co nh ec ido dueito. O numero que obLeve maior u– cce.so naquella r colta criti •a foi o duetto « Ai J o_aq uin a • ! Ai .J uvená !,,. de empenhado com mllitn tn.lent') por Naudc A.nJrade e Pepina Cam- 2 7 8 E' 0 nurn ero l o tPle- pho11e que v. e:<,c. deve pedir quand > deseJ?t' se dirigir pa1'<1. a redacçao ou t fficinas ct· A ~K,rAx., .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0