A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.152, fevereiro

O Sól, que illumina a terra, e, venturosamente, sorriu para nós no verão que p assou, anda. mal humo– rado com a sua sorte, e, dahi , a. rari· dade do seu apparecimento. I sto é, ali ás, muito razoa.vel, por– que não tem elle ob·ri g açii.o de nos prot!urar com consta.ncia pois, po3 · cos de n ós são aquelles que se n ao rebéll am em setembro e outubro cont ra a vida que elle, generoRC'1 110s offert a, e nós, eternos incon– tenta veis, repud iamo~, clama,~1do contra elle debaixo de ·phrases sig– nificati vas de ·uma mtlito má·_edd- cação humana... · Qual de nós já não ·lhe · atirou o labéo infame de rachar:? , Rachar!... como 'se r, Sól fcrsse por ah i al gum mac_Irndo vagabundo. E lle é que é burro demais, an– dando de mau humôr com esse in– verno rigoroso, surgindo_-np s furti– vo; como o primeiro beiJO dos na– morados ! Sórdido ! K. Retro~pectos MINHAS llt:IIÃZITAS A SEMANA rolarlu 110 1ípice mani:iho' do Calvario , e urdida pelo despeito phw·isaico, no intuito de fu:.erem pe1·ece1· com o fio• mem-Deus, a aul'01·à salvadol'lL ria F é Un ica. /~' a painio humana cio Cltristo. 1~ llCio esCl'evo a vocês, minhas Íl'– mli:.itas pw·as; mio L>-acejo e ,tas li• uhas pw·a que os olhos morlaes de voués duas. irminicujam-se no pro; e1· con templativo des tas letli'as lrenw la ,, nâo !-/Jol'Llejo-as 1·elrosper:t-iuu.111enle, 1nt1n ano usLioso ••in meri.an '1, co ,ilo que emle1·ec;a11do-as ao Alt.J , ao ln co - 9!,oscivel, pc1·a onde vocês se fr cu1s/e– r11·um , i1191·alu me'Y!te cleixcw do u mi– nha alma, no ex ílio desla ex istencia aw·ó,·ci. • Acreditem-me: é uma 1·eco1·doçâo la– tente do· passado , do le111po em que o ~nett ser i11fa11 /e, era eoclaneo do se,· 'lll[J_e1mo, innoce11te. e caslo. que vocês cuuchcwcim no i11.timo, no /orlo. Ah! a in/ crncia;'- a c1·ew1<:ice. 11, in no 1·a11 cia ela vida, a inco 11 scieucia do mal, a felicidadé mcliosa de 11âo co- 11/t ece,· os lto111ens, de 11.ào ll·avm· com o mundo, 111inlws i,·1111i;-ilas . . Nes.-a idade. somos loclus 11 üs, uns te1·1·e11aes t i 1·clw 11jos que pomos ª" mciotl.tns e:01·a111os , com a •·compu11cçáo tl_o ,rngdus, ele Mille/" como an teviu Cn c= e Sott=a . Esc ,;tem: na !tom em que sCLhii· aqm ;ieste valle de lag1·imcts, ct pi·ocis– sao cfo ,'se:vlCL-j'eil·rt su1,lc1", 111 etts a11j i- 11 hos. elo Se11ho1·, deb1·11 ce111-se de umct mwem de oi,·o, pm·tt me vu-e111, como :-1.1a 111eni.11ice, sacolejcmclo cí /i·ente cio a11 clu1· a muil'aca e11s111'llececlora. dos a// Clf S p1·u/a 11os; e11 /1·eme11 tes que ett. A l'l' /1O.Yl .\f.4- R tr Se111c111 a 'c111/<1 , .ri_ /le.t a:.as 110s me-us ollt os , para ;,. vamos 7,a1·a us rJtil·oiJ espiritu aes, 'ÇDntemplm·, 1111111 enlevo. se vocés inda p,11·a as .peh i/P11c_i,.s e os jejuns . que a ;._frajam 11 s /1t11icos de " t111jo dtt Ve1·u- eslaf<io ·q1Úl!'es1,w l ·impõe ,1it1uelles que - •.'-'• p i_ca", e ,CC1'1 la111 de mo111 nt o ci 1110• pn,tic(l'n r1 reli,~ióu dos ,Euc/w1 ú tus, ·:, 1,fe hlo, o Elegia dei Dd,., e se i11tla cu,•. Vac ·ú·celeb,· da. et•ocadcwamen te elo : . . p~n1 cp>no a crial1n ·a eva11gelicu, , 1 Di– lo,·Õsfl, ct il'agetlia deicida, sublillle nc1 "' v rn a, 1\lagua, mosil•11 ndo aos c.-edulos 9,.a,uliosidude de srn epilogo, clesen· a _ef fírtie do Mw ·ty,·izado 1·oslo. elo i 111: . B -AGAÇOS O prof. Stevenso n é h omem de muita sorte. . . . Dell e se pode di ze r cdm sobrndus r azões que ~chegou . vil e ve nceu» a nossa parvoíce prnv inqian a. muito embor a o alarme leva ntado em tur– no de seu n 'lme e que, ;francamen– t e, valeu 'antes e.omó :reclamo da nossa t oli ee, sem prop riedade a l– guma que pudesse torpor re<:om. men<la.vel a nossa historia de ge nte es perta. E ll e, !,im, é que se póde ir van– glori a ndo, a bordo do ~..(\ n elm », de te!· encontrado, no P ara , mui to mai::; «papal vos • do que o padre Dubois, no Espiritismo . . • , Attestou sua passagem, ent.r~ nós, a. existencia de muita gen te tóla. Em demanda da Europa, o prof. Ste~enson, agora a salvo. dos bôboR, 0 idealisando os meros de utna ~~pnose telegraphica _Para o ~r. Genaro, nestes termobs. «G5eO_~a10. Prep11ra pessoal e em arca. ~ por ca beça.» F ni is o, mai~ ou menos, o q ne nos tran smittiu o pensamento de um camarada farto de s aber que, em tod o aquelle n egocio da experi– e ncia na «Folha• , o illustre confra– de a ndou com um «olho no padre e o outro na. n issa ! •>•• • Que noviil ade ! X 'Ao que nos con st a, por t odo e!:óte anuo, si Deus não ma nder o con– t rario, o regimen da fom e vae ser iustituido no Hrasil, como larga medida de econom ia. ., P rocedem-se a estudos es peciaes sobre tal assumpto, dependendo do re~ultado deUes a instit uição patri • otica da vida á . .. camaleão .. . X O illustre sr. commendador Can – dido Costa a nda preoccupad:i em n:aculculo suclm·io. Faça-mos isto, mi ..., nhas Íl'mci:.ilas; lemln·e 1110s o ca,·inho de nossa mciezi11h•1 ao compo1· us pre, 9as do t·eusilo de voc ê.,. e, lambem, a sua colera temivel, quando 1!1e lo· brigava 1w meio do povileo, 111111/0 an· cho, hai·ttlhando com ci matraca. - um iJ1sfrnme11to dos judeus,-como a sua vo:. me b1·an dava, w·1·a 11ca11do-m'o.._ \111 s meios. e ofo,quewulo-me as orelhas com e111puclt ões fol'lcs. • Comtudo, po.- bem 011 po1· mc,l. voces se / 01·a1n. e1,1iy1wwn •:pai·_CL a lf!!.'º /cL Mc1J1 srio r11te eu nem se, d1sce1·u1 , e, só hoj e, tulve= po,·qtte me e11co11t,·o ,·e– cli111ido. em p,1= com 11 s cousas de De1!s'. resolvel'C1111 de me 1·evella1·, 110 cfwos que é este Orbe, a venlodefra Enoetn· da. abe1·ga11do 110 espirilo, cí belle;a lwn11011 iosu ele que 1:ot ês eram CLS m o• 11 ipo lisculo1·as, e, i{l1tal111 e11fe,_ ua !} 1'11 · cilidar/e i11tei-essa11 te da 11h1sw1101111.a. quasi qne pl,1 sma 11clo us li11/~as sei:a· · pfticos dos se111hl1111 /es de voces. R assim mi11has i,-,11â=ilas. todos os di11 s ria . :semcuw santa", 1·e:em oos pés do suhe1·ct11n I'ae pelos minhas i:u l– JlCLS, ,, 11e Ellct, CI S 11ta ~1/ e v~cés me enviaram . c uu11windo ci ~11 0 uusstro ele Filha rle MC11·ia, pw·ij'icd,11 -me e a•H'.!t ct j'u;er com q11 e eu //, e seJ CL 11 111 ve · dc1dei1·0 Se 11 u1· cios l'assos. ·· B erílio Marqu es ······················-- Toda solt•·irona poderá · en· contrar casainenlo, de um ·mo· 1-1-ttnto para outro. Basta . que vá ás officiuas d'~ Se 11Hlll~1• á travessa 7 de Setembro, .J . ' e encomniendar cartões e papeis cowi o se~i w,me. ••• J saber si esta te rra .'estú. ou n ão ex· hubere. . . _ ·ece, Pelo menos, assim n ao •par commendador: and a tudo maman- do !. .. i d s· F,, afin al, isto 1~ é terra para e mamar a.lg_uem? ! A' ultima h ora , soubemos qne 0 ·c1 · mbarcar dr Genaro dec1, rn -se. 0 e. f Ste· p a: a a Europ a, atraz dn P 10 · ·u– venson que. a;prove itando-se ª,ª 1do t elli gente habílidade burgueza 0 5 doutor, vae de licia r aquelles povx– d'além·atl a ntlco, , com as 5 tl98 e, t raordinari as' hy pnoses. cón- 0 dr. Gena ro, por sua vez, n1ar, vidou o naturist a U lysses R ~~ di as que solicitou o p razo de düis lver de pleno s'ól, parJl, então, reso se vae ou ,não . . . A di-vi:nl"l- 0 .

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