A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.152, fevereiro

r 1 OCIO OCIO OCJO A SF.:\IA . - .-\. oc:ro OCIO 01:10 ao lado, pensava profunda. me n te. Elle, entretanto, acha– va que o frat.l e t111ha sabedoria; ma s que era um tolo em vir oregar se rnsaborias; seccas como p.alhas, ballenlas como um culhamaco inutil, ao lado daquella befleza nua e propa– gadora . A natureza parecia -lhe fort e como Deus, e como Deus, fecunda . O mestre alli eslava ma ca dor e esleril - com o seu g1:a nde tal ento. De repente olb.ou -o de laclo,-e viu -o a piscar o olho :'t deusa . -Ai o grande tratante 1-pen– sou o cnpucho . O outro fic ou logo grave, secco e disse: -Vou ver o que me quer o. s icómoro... Ao velo afas tar -se 111aj es loso • e profundo , o capucho, sorra · le i rn 111 eil te, a Yisi n hou -se da– qu e l l<.1 mulh er di\'i11a . Uma grande pl enitude d,•• amor e de força o agitava, co1no se o co– rac:io lhe batesse, lavado dou· lrÓ sa ngue, alacre e ,·ivo. ~tas como o luar escurecesse um pouco, olhou ainda-e em lo- gar da lua , v_iu, redonda, no alto, a caixa de rapé àe fr. Lourenco. - Graricte engenho !.. . Grnode talento !... Entrelanlo o mestre afasta – va-se. Todo o seu ser vibrava · ao ctiscipulo, duma vida 11alu· ra 1: a mesm a que fazia que as Feliciàade Benles de Oliveira P,·ofessora de piano canto e bandolin Lecc iona em sna resi– dencia, a rua Padre Prudencio, 'I55 e casas pa rliculares Prnços modicos 1:-.róm1,1çô!l~ Livrnrict il/aranhf'nse, dP. A. l<"acio la. rua Con~elh,,j. ro João ,\lfrecfo; ~asa I i– ei1·a e Emporio .11usical. à lruv. i dti S,,temro, 7 flores nascessem e que os leões se afagassem . E senha ao mes– mo lelllf')O a suavidade dum sonho edé nico, a adocar-llle a alma, corno se a polv(lhasse111 d e es trellas chamuscantes. Ao longe, peroranclo ao sicómoro, via o llleslre - sobre cuja cal · vicie majestosa, a lua punha uma teia de aranha enorme, il g uisa d e esplendor. Na lyra das arvores, o vent, caut.íl \'a, em surdina um epi· talaniio grego. . Acordou eslremnnbado, ain– da a mastigar um pomo deli – cioso e e chimerico. De longe vinha a voz apocaliplica d e fr . Lourenço, amaldiçoando-o. O leão dos oculos lambem rugia , ::io lado do mestre. Mas a 111anh í1 eritrava fresca P raclinnlissima pel o postigo entreaberto. Suf)ia da cerca 11111 cheiro vivo e silvestre de flores e n,ef. Üu\'ia -se a agua chapi · nhar no tanque e a graziuada dos passaros . Ergueu-se . No córo foi ja en-, contrar fr. Lourenco cu111 a grande caixa' dt nipé', a cnbe · cear, ora11do . FEBRIFUGO NACIONAL Ultima Maravilha t •u.ra ,· e 1--t.,a ~ t"'f}:i<•nz d o im1n1.lud i"'H1o l 1 ---------- Cobre - .... • t< q un '-' u~r TELEPHONE, 99.ti Depo s ito: PHARMACIA AMERlCANA h~11 .. t'M. 1o;totwo Ut.•udu1·0. 1~a :AN . ·J/\ 1 o·" RE 1 ~ ·1_'. SABON INUICTR ~1,....-~ A IELKOR ·t·INTURA ·•' ACUA DE CQLONIA DAS DAMAS.} . □□ONTYN□S AUJ.. TIMA DE.Se DBf.Ri A PARA A PARA u BANHO'- fRICÇÕE.S CCHSE.RVAÇÃC DOS DENTES

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