A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.152, fevereiro

A SEMANJ. ••••••••HH~••••••~••fff'f SORRISOS. . . OLHARES . .. PALAVRAS . . . «Elle , , com a sua fard a elegante de soldado, andou in– deciso em pensar qual das tres escolheria para jlirt: A 1. ª loura, alta, gentil... A 2.ª tambem loura, mig– nonne; e · tambem gentil. A 3.ª moren3, tambem niígnonne e gentil. E ago ra? Qual das tres ? Ou tod as tres ? !! Elle não cabia em si de contente por estar de casaca , que aliás lhe .fi cava muito bem!.. . . Casaca !. . . Padrinho de casament o!. . · E os jornaes o haviam chi.mado dr.! . . . Quanta cousa junta, santo Deus !. . E pensava na felicidade mai or «quando fo r o seu !» Que seja breye. Amen ! Elle é um pandego ! Um grande pandego ' Vae á mi ssh com a sogra (ou ex-sog ra) e sae coni a namorada . . . E vem os tres juntos, a conversar, sem ciumes . .. Nem a velh a tem ciu- mes do futur o . .. Nem a moça ~ar~ce ter do passado... São coisas da vida .. .. O elegante sr. alto, de ocul os de tarta ruga, é terrível no fl irl. Tem namoraJas ás pencas e de todos ·os tama nh os ... E o mais engraçado, é que ass istimos uma noit e a sua desped iJa a uma .. las inn umeras pe– quenas que tem em S, Jerony rn o: «Adeu::; ... Até aman hã ~. Oi to com doç'Jra in- fi nd11 · e segu id0 dum longo apefto de mão, e depoi s de «a deus» até dobrar o c nto. Romeuse Ju lietas ! 1 ! Elles estão noivos ou ern cami ~li o di sso e, á noi – te, quer chu va quer r.ão , lá e tá ell e no canto da casa de mll e ! A·s 7 l 12 ella ass uvia e ell e caminh a, ap ressadamente, rara o encontro ! Um namoro como ha mui– tos !... Elle, depois que foi nomea– do para a poli cia, não deixa mais o orde nança ! OnJe vae lá es tá a seguir-lhe o soldado! ·E sa– bem porque ? As moças queriam rouba r– lh e o ·coração; anda vam ás mil a pe rseguil -o e, então, defende- se assim ! ! Pauvre chou ! ! ! Elle voltou de Marajó e pensou no seu anti go flirt . .. E depo is de muito passar e repassar r or li conseguiu vel-a e, com o mais gentil dos cum– primentos, ol hava -a, a sorrir, com a ffecto e a rjor ! Violetas ... Violetas . . . O dr. deve apprender a dança r. Mas com certesa !.. . Tão feio é che– gar numa sala, ver-se obrigado a dan- ' ~~r e depois fazer a sua dama sua r trto ao ter que andar sempre oar a frente e para traz, quer seja -ract time quer seja tanguinho !• . . 0 ' Appre~Ja , dr. ! Apprenda para bem das senhorttas que comsigo aind a ve– nham a dançar. O joven dr. aborreceu- s co:,1 ..,, a brinca – de ira dum litterato manqué do e E ta o E 4 >. · , ne111 era _pa ra menos . . . Não se aborre::ça, dr.; aqu_elle pobre dP.!=gra– çado que escreveu aquellas tolices deve pedir um salvo conducto ao dr. Az~vedo R ibeiro e ir pas– sar o resto dos :;eus dias no 263, á c 1 smha branca do Souza, onde , com ce 1 teza, as suas cartas de prego JJOderão ser mai s ad miradas e mais li das. Não se aborreça, dr,, por essas futi lidades que nada .,.,--~ . va lem!. . . Uma pena ! . .. ~~-,.),)Q_ L_ * . ':) t * * ' jSíJ_R.--..- Os <ioi s nc,ivinho ' s pa-~ { raiam-se a cho rar .. . Abrn- . çado;;, confundiam-se as suas ·. lagrimas e as suas sau·1ades futura ,; . Mas mlle. pro,n.!tte regressa r breve e en– tão «nunca mais> "e hão de sep arar.

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