A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.152, fevereiro

A EGREJA. E .A M ODA O ca rdea l a rcebi" I'º de Ru enos-Ay res, s egun· do d e~ pacho teleg r1, r h ico çiuhl ica do em matuti– n os· des ta ca pital, aca ba de ini ciar vehement e campa nha co nt ra a 1110,la dPs \'es tuario_s usados ac t1ia l11. e11tf! pe las fo rrn usas rorlena-' e que o v irtuoso prelado- con · s id era em desa aço rdo com ~ pu J icicia rle s u2s qu e ri las ove lh as. Ta·lvf:z não a nde bem av isado o ca r· dea l arceb ispo, in1 c1· a ndo uma campa nh:t em que ra ras vezes a Egrej a consegue en – tnat, o hy mno t1a . \·i·' c tor'ia . Não faz muito tem– r o . que o ca rdéa l- a r– ceb is po de Pa ri s e a «Acção Socia l das Mu– lhe res F ran·cezas», le– va ndo a etfei to iden· ti co niov irne nto, fo– ra m ba ti..! os pe las sa· cerdo tizas da MoJa, que aos sãos conse· lh os do pastor da Eg·rej a e da Acção So– cia l ti zeram o uv idc s de me1c,1do r. d issim as pernas. n ão deix o de da r ra zão á Eg , e j a pela campanh a encetada . Re:>ta, po rém, sàber ~e o culto á moda acru~I, é determ inado pela va idade ou s e, en, fa ce da ca res ti a ( os tecidos, elle representa n~e~idas eco– nomicas. Ê•.1 n ão .t u,· iJ n ~u:! um:i e outra ra zões dêem moti vo ao irnperio J a rn oda actua l que ta n– to se tem pro longado . Se assim é, a Egre– j a- ten,1e a ser ven– ciJa na ;,ugn::i , um:l vez que não ha cou• sa mais tenit~ 11 te que a vai dade de u:11 a mu• lhe r ~ que LlO · ten ,pos 4ue pas,,a 111 escasseia o Ji111t e11 i.1. ... Para deli ~ia dos que aJ uram a ir. us ica e a da nça , ,...o a rruido das sa las e o fl. ir{, 0 ve• llw S ro rt-Ciut, do Pa, á aca ba J e 111!-'Í ÍIUir llllHI se rie (l e clz,í -ta ng os, ,1t:ve11c1 u ü pri111 e1r0 st: ~ffectu ar aman hã. Pass ivei apenas d e f1 a ncus elog ios se, ia ~ idéa r os ta em pra– tica da b1ilh r1P te agre– mi ação, s e não es ti– vesst-mos em plena q uare~ lll a , qu:, P,t o a Eg reja •Je .1 a ao i rnu n– do ca th n li co o praze r de ta.s J1~ trw.:õ cs. ~1a is fc:li z t11111bem r ão fui a Eg rej a Bra– s il eira in ici a nd o eg ual comba te, na Cap it a l Federa l, po is que a s gent is e t:1 eg~ 11 tes ca– tlio lic;-1s, re~pon ,le r:1111 ao ultimalitm, fo zen· do a g re ve da ora.,:ão e dese rtando da eg re– j ·J da G l0 rie , (•n,1e as – :,illl .sendo Pã i po-1 i· Mll e. L u n a Obad ia, d is ti ncta ciru r g iã-de n t ista graciosa filh a do sr. Igna cio Obad ia, com– mercian t e da n ossa p raça. Ta lvez, e:11;·eta!l to, a s graciosas elegan tes e ,q ue vão povoa r de a legrias os be llos sa· _Iões do S port não se– Jam catholicas . mn exh ,bir s uas ri cas toile/t PS, E' dt! preve r que, desta vez, como ~s pa ~1 s1- en ses e as ca ri ocas , as ar ge11tinas se ms uq am co n tra a de libernção da Eg1ej a , que julga rã o at- teiita: o ri a á s ua vn idade :le elega ntes. __ Se a os meus ol hos cte peccador ca usa delt ~1a ve r ;:.i lvi S illl OS t rn .,:n:-: nús e o tn1neado Je hn· S e ass im for nada terá a Egrej a a recrimi– na r, ntm as jovens danseuses com qu~ se pre– occupàr. Ma~ se a fé relig iosa realmen te ex istir, o que! preva lece rá? o ma nJamento da Egreja ou a sed~cção el a dança? E 4ue no ultimo Ca rnarnl, ao que sai:Je!l10s,

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