A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.151, fevereiro

A SEMANA 2 SOL N A.SCENTE --r~~ Vê que formoso quadro a nossa vista, Por sobre a matta rorejada alcança! Olha como da serra a ª "'uda orista Envolve a Aurora em faiva e linda t ran ço! Deixa que o teu olhar nelle se enlevc. Que has de sentir prazer que te conforte Neste momento grato, mas tão breve Para as bellezas ver do céo do Norte ! ... Cores! . •. E' o Sol que, fulgido e bemdito, Agora vem, em tanto brilho immerso, !Iluminar a face do Infin ito E fecunda r o seio do Uuiverso? Hyn1 no á ' Dôr «L'homme est un ar,prrnli , la doulr ur est son mailre. Et nul nr <e connail lant qu·il n'a pas snufferl • . A. de Musset. • . De~de gu~ndo, não sei, tL1 me ucowpanhas. ~mha mfanc1a embalaste no ten seio, De outrora meus arrojos e façanhas I•'. crueldades em teus olhos leio. . ~ui máol De homem selvagem ~as ~xtran has Fe1çoes, -0 odio do prazer alheio · Trazia . Tu, porém , em mil campanhas Me quebrantaste a fnria e o louco an~eio. E assim foi que do seio t.en fecun do !-lobre minha alma bárbara e maldita ' J orraram Crença, A môr, talve~ Bondade. Por isso eu te amo, Dôr sempre bemd jJ:a Que me elevas do bárathro do mundo ' Envenenando a minha mocidade! '. Do «Versos~ Dia s da Si Iva LEITE CONDENSADO MARCA L IBBY'S O alimento preferido das creanças ! O preferido de quantos o expe rim entam O mais poderoso em propriedntles nutritiv:;s ! ,\gent~ 110 P:u•á : J. J:)ias F>aes La,·go das Me rcê~. 11 . 1:, Jun to da serra . vês·? qu e a 11 i se .alteia . Tremem as fo lhas de uin madeiro annoso: F:' o umari7.eirn que de man so ondeia A co pa a1 sô pro da fovo 11io ai··osn .... J,; ao en ca lt,,: fec t1nn o, até parPce (~n e um novo viço ·ente em cada fibra .. . Uo lonro fructo hom, <] 11 0 em fnrta nréS. t' P e nde. o ocl 0ro. o nr •m:i no nr se li bra .. . E: di7.er que este . oi q 11 P uss irn dnrdeja. Sobre este qundro lindo e tiin . i11 g.i lo . E' o me,:; mo que da gente ~e rtaneja 'l'Elrn se. tomado o secul a r flageJlo !.. . A d e l pho E =1.rros ' O LÉO .. . A P AULO MAllAK_BÃO No bri g ue da illnsão , este ocea no anti go' · de angu~tia a perlustrar. hu tanto tempo, 0 0 lén. proc uro . anciosoJ a 1117. de claro olhar amigo. P-Omo o nanta pei·dido nmn. estrella no céo ! L onge do amor, sem norte, o nwn Ro nhudu abrig,, da noite occ ulto jáz. no fu nera rio véo ... E atravez deste mar de onda3 tão nPgrus, sigo, deLa Ide, a procurar uma e$tr·e1J a no céo .. . E o mf-u sonho tão lindo? o pelago medon ho a attrah il-o, voraz, h iantt< a fouce . .. · E eu 115 , guer.J que o abysmo subverta e t~ ado rado so11l1n'. ~ei que a bocca fo t><I d., od,o mnlJito. infren e, pragueja , sobre mim, nDm desPspero féro". MaR, ah!qu e nun ca. nrn dia. n vingan ça me ocenP!.

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