A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.151, fevereiro

, E 11 PA LESTRA. Ma rcos d'! Freitas, o poeta dos \'ersos for tes das ttO~ tent ações >. chegando ao bar, onde o es pera vam seus ami gos Ana toli o S oa res e Ni– ca ri drn Yi a rques, s audou·-os num s0r ri -;o e attra– hin do com um acceno o gar çon vozeou , col :o– cand o na cadeira ao la Jo a badine e o chapéu : - Tres diplc mat as . Perto a or chestra do cin ema fa zi a ou– vi r as deliciosa s ha r- mo n ias de 111illions d' Arlequ i11 . -, Linda va lsa , ci is– ~e Ana tol io, ci e,xa nd n roça r r eios laqios a le ve aza de um so r,– ri so . - Si m, t'r: ns rn zão·, a ífi r m o u Ni ca 11drn Marq ues, Drigo cte,·e– ri a e"l a r g ra ndemen– te insp ir:-ido q 1Ja nil o coll ec cic·nou esse ru– n lv1do ,1e ha rmoni a!; enca nt ado ra s. que ~ão ~,a ra a nl ma um dc ce refri ge rio. - Entreta n tn. ac– centu ou Mnrcos de F reita!", ::i vzl s ii ame– aça fa llir . . . mais um an 110, cin is , talvez, e nã o tererr. os nos rro · g rammas j os b11 i:es a va i a q ue ta nto de– licia An a tolio e que fo i o enl evo dcs n<·s– sos ma io res . de Valeri a d' Al va, a mulher-e sta tua, a fó rrna pe rfeita, cuj a br lleza cantei nos ve rsos da Ve– nus Aph ro1:l il a ? Pois, ca ríssimos, n o ultimo ba ilt'e do club após as danç1ts , pela mad ru gada , tive desej os de procura r um fra je capuch o ou u111 p,1d re ba rn abita para depois da con ('.issão me impo r a peni tencia , po r ter escripto aq uelles ve r– sos. E' que a m inha deuc: a, a mulh er, cuj a fo r- mosura eu exalçara , compa ra n.1 o-a á di vi- . na e celebrad a Venu s desl ocava os quadri s, quebra\· a o c o rp o, num /,vo slep violt.r.– to, viol ando aq uell a li – nha de perfei,·ã o, q ue - eu cultLiara nas mais ca prichosas qas mi– nhas estroç ht s . • . -Q11e qu eres , me u amig o ? evolver,ios pa ra traz; i111 1 etro– gradamo- ; ce rtos dou– iri nndo rcs e moralis– tns que ~ P. insu rgem .; ') n t r a de tern1ina,i::is man ife s ta çõ es do folk- . /or e naciona l, com– q u:1nto ass im o fa ça m, e-- que cem s e que o · ~n mba \·em df> eio ct ns classes po r ul a re~ , cuj lS co. twne:i elles ir :a Ji ve rtid a'llente co: 1 inm, ·apeza r do od i proj. 11w 11.1•11lJus,,q ue to in II a :n c11 1110 di – v is a. --S:m, An a t o l i n, des ta HZ Ma rcos tem ra zãn; no s ulti mos bail es rle m;iscarn s, u;;:a \'a i n. d uas no A e11ca11/ridora Opltelia. f!<'1ili/. .filha do pliarma– ce11 /ico sr. Odorico r\·Ós -Seri .1 n-e•i to ria affirmou ica n J r ;, tvlaréj ue--, u111 a accão s ocia l yue vic se c~m– ba te r os ex:igge ros da danç.1 . rn ax im0. constil \'am doe; rrngrnnrnins dn r çnn– (PS ••• é que a r alma da vi ctnr i::i vem sen.1o d isputada re ios sar.1bas, o ;; Jo:i: Lrots, os c:i te– retês, os rags e tango", com gera l agrado dps c ultores das nossas elegnn:::ias. · - Assim é, murmurou Ma rcos, depois de ter sorvido um go'. e cte scliopp. Lembram-se você.;; - ;d edi d ci i :i util , me u amigo, si m co111 p]eta rn e11te i11 t1 til, enten:::i- 011 ° roet.r ct ns <<Os ten tações• . . . q mu ndo obe– ciere a uma lei que se ope ra ru r s i n, esmr; o 111 11 n lo tem ph <1s es tra g icas a q ue in uti ln~eri te se oppo ri:-1 111 diq ues, ç,o is que a ava lanc he ro 111 - !'eria o u tra nspo ri a as represas ... o: he para o Passa lo e -.:erá So,1o rn a e Go rn crra, rrtsas do

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