A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.151, fevereiro

Dias vo lvidos, encontrilmo·nos, de novo : -Que tal? Levou, e11/rego11 . . . ? -Está u ns mãos do Paulo .Maranhão; depende, ao-ora, deli e . Espere; isto n ão vae de pressa; você é n~valo; preciso é que o Maranhão veja aquillo bem , com vao-!lr, quamlo lhe sobra r horas de ocio . S11-:to Deus ! O coração, a essa vez, não se me poz a,')s batuques, nem aos pulos; desandou de um a outro ludo, aos urrun cos : -- 0 meu aPae Tiberio» ás mãos do no. so emin ente e abulisado jornali ta, desrn estylista l'nsti n e brilhante. te1;so e vigoroso ! Que sa· hiria dd tudo isso, Santo Deus!! Esperei, dias e dias; esperei ... e de,esperei. a breve t re.:ho. Pu dera ! Ell li~ ra 'l'le o RedactOJ·-Cl!efe da «Folha do :Norte• estava préstl' a se fazer de via gem á Europa . e Yi, a~. im. o men trabalho seguir a viagem do «nunca mais• , Jo esquecimento, da nullidnde ... Afinal, n borr.ba dn <lec~pc:iio arrebentou, e o men coração pnron, mo1 rcu. derrota<lo : o fprmidavel jor– na li8ta emhnrmírn . . . e .o mP.n • Pn!i 1'iberio» n em si– g nal de . i .. . .Mn . sPn hores. 110 dia snh eq uente ao do embar· que, peg0 d a • Folhn •, 11 0 larga da Polvora », e vi, vi ! com o~ olh o tã0 c~bucral had o . que me nt raram fóra •a lunela. vi o meu a Pa: 'l'iberiu• fazendo um /'ig urão , na priméira co lumna da primeiro. pag ina da uFolhfl•. N em sei o que me áco nteceu .. . Annos e annos eu viva, nunca hei de experimentar uma alegria tama· nlrn ! O pobre do meu coraçii.a resuscitou inopino . .. e poz- e, uão aos batuques, nem aos pnlados. mas a dan· Não o continh a adentro do peito : derramam-se-me elle. a toda a physionomia, a todo o corpo ... Tanto que, a meu lado, ouvi d uas crystall inas risadas, a du~s jovens col legiaes, que me olhavam, a coçoar :-aC01· tado! Ou eslit ficando maln co, ou vio passarinho verde. .. E tudo isso devido,- principalmente, à bondade do meu amigo, o chistoso Pimeulão , o reputado Joafuas ! Foi e!Je qnem me aco nselhou, quem me e nsinou, quem me g uiou os primeiros passos. De ba mu 'to. qn izéra man ifes tar- lhe o meu reco· nhec imento, sincera, cordialmente. Mas, nun ca o fiz ... A sim como dois bicudos niio se beijam ... dois exqui· sitões nii.o e revel!,m um ao outro ... (N iio digo que dois barrigudo nã o se abraçam, pol'que nelJI r Pimentão ·uern o ]ocio Paraense- têm barriga.. ) Vós, portanto, g recio a professora normali ta, fi– zeste , bem em rclembra r,exaltando-o· . o re,eva nte · ser· v iços que a «Conversa fiada •, chronica lrnmoristica e popular, prestou a Belem, por es pa ço de nm lu stro e tanto, e en vos ng radeç'l immen o por me terde' offe· reciclo azo a escrever estas linhas de saudades. bem as .,i m de g ratidãe. · Creio que A !SF.'dANA, esta belln e victoriosa revista elegante. do emp rehend edor e fin o espirita de A lcides anto~, não se excusará a receber·m'as· antes -as v11e in– serir, com sntisfacçã.o plena. visto co~o o Pimenlão (Joafna s) é parte integrante do contino-ente de litteru· tos e artisi;as que lhe teem imprimido b~ilho e rea l-CE'· çn r, . im , un: verdad eiro maxixe de enthusiasmo... Arnaldo v alla ------------==-:.=::.:::::::.__:._.::==- As meninas Virgin ia. Amelia e Odette. filhas do comn~a nd r- nte el a praçA de Bclc m s r. José Rodrigues da Motta. Tod,i soll •irona poderá en· cu11frar casamento, de um mo- 111e1,tu rara outro. Basta que 1 ,â rí s oj.fi ·i11as d'A Semnna, á /ra/le ;.-;, 1 7 de Setembro, 33, e encom rurnd 11' cartões e papeis co lll o seu n me. 2 7 8 E' o numero do tP.le- phorie que v. exc. d e ve pedir quandn desejar !:e dirigir p ara a r edacçào ou officinas d' A ~V.MA: -A. Possuir uma collecçào d. A Senrnna é ila1' prova de ter bom gosto. Por isso todos a devem procurar em s11a secção dP 1·r11d,1s. "Revista Commercia l do Parà" Q s conce ituados banquei· ros srs. Mor ira Gome & C.ª enviar<1m á SEMANA o ultimo num-: ro da «Revista Comme rcial cio ParáJ>, da– r1uC'lh i111portante fir;na.

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