A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.150, fevereiro

D Erxou-Nos terça-feira o carnaval. Já es D foi Morno com a sua eterna garga– lhada alegre, guisalhante e barulhento. Agora a Qua resma, os longos dias tris– tes da S emana Santa, que estão a chegar, re– lembrando os martyrios do meigo Jesus e a sua morte. Depois da alegria a tris– tesa . . . Dep,ois do riso o pranto . . . E sempre as– sim a vida. A alegria dura um se– gundo, a tristesa um mi– nuto. Todos os annos com a ~~esma monotonia sncce– dem-se os dias , com os mesmos episodioscorrem os ann )s ... Momo deixou, em todos nós , pro– fun das saudades. Saudades das · festas do Palace , do Pará Club, da Assemb léa, do S port, ond e re inou, viva e ba rulhenta , uma a legria im– mensa .. . E agora precisamos pensar na vida «séria,>, na confi ssão proxi– ma, na penitenci2, no jejum, na vi– s it ás igrejas. · Ago ra os a legres p ie r rots do «Espia só , , <•jeca ta tus , do «Pago– de na Roça , , os entoados «Sape– _quinhas», e os prtndegos c: A11~1c fa , dinhas & Melind r0sas» irão todos, u~ atraz do ou tco, busca r com o padre Du– bo1s, ou com o padre A ffonso, viga ri o de Na~a reth, uma penitencias inha pa ra os seus muttos pecca dos passados. E hão de resa r mu ito Padre Ne,sso e muita Ave Mar ia! Ninette e Rittintin. f:JORiUROR . . . OLHARES . . . f>ALAVRAS . . . (De HUMBERTO DE CAMPOS ) Pelos castell os yu e a genk Levanta no a r nu ;11 sPgun do, Vê-se como o Omni potente, Do nada, ti rou o mundo. Mlle . não quer mais saber de fazer as pazes. «Está decididamente tudo acabado -. diz ella com o seu sorriso cheio de vida e de encanto. Elle, então, que é ~um santo 1> resol veu tambem não voltar a pensar em mlle. e , para esquecei-a, pedia a todos os conhecidos que º. apres_entassem a uma outra gentil senho– nta_, aliás loura e até pa recida com a pri– meira. · E' ve rdadeiramente edifi ca nte a mane ira como _elle se apaixona e o espaço de tempo qu e vivem seus amores. Mlle . jura a pés firm es qu e «aca– bou tudo» com o a lto s r. de ocu– lo:5 e, no enta i:it<_>, no corso de te rça feira gorda, viviam a se atira r flo– res, serpentin as e confetti s. Cuidado , mlle., e ll e aaora pode rl ize r como o poeta : i:-, «Dizes que me não amas , juras mesmo Odiar-me. C1·eio em t i, uni co Deu . l\fas porque é qu e os teus olhos andam 8 V ,.d (esmo, agos, perci1 os, procurand o os meus?». ~-'** Baile do Palace. Uma pierrete enca rnada e p reta e um ca- va lheiro de p reto, dançava m juntinhos, enlPiados , amoro– samente. E o Red ig c0 111 111 enta: ~ Aqu ill o se rá Jard im Zoo– log ico? , - «Por que ? indaga um ou– tro t . « En tão não vês os 11 coe– lhos , t: «carne iros » como an da m > (S i houve r «desejos de viiiganças o ··e :-is io– naci os por essa trepação qu e os nu · , •. 1 IXOSOS» se entendam com o Redig)

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