A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.148, janeiro

honestos e traba lhadores e fiscalisa-os com cuidado, são ricos e sempre p rospe ros. Mas o e m que o governante de ixa os publicas negociosentregües a mãos inhabe is ou inescru– pulosas, esse só consegue re– trogradar. Demais é de justiça frisar que os exemplos ruins a ba– tem a moral <le um povo . Entre nós quando um ho- mem ho.nesto ·se levanta para pregar v irtudes e sãos prin– cip ias, se estes vão fe rir inte– res~es de terce iros ou estão em contraposição aos senti– mentos da maiori::1, é aquelle acoimado de pre te ncioso, tolo ou pedante . E tanto assim é que, se · a lguem bem orienta– do proíliga erros, a opinião publica sente que esse a lguem e stá com a Vc!rdadeira dou- trina, com a sã moral, mas que será inevitave lme nte ven– cido. Sobre ta~s factos deverá cahi r a ;:; vistas do novo go– vernador. O seu passado, o seu presente, a sua mocidade, os seus s entimentos de ho– mem publico desejoso de fa– zer a fe liciciade da te rra na– tal, são garantias seguras de que o seu governo !?erá pros– pero e fe liz. O Poeta--~o]dado ASSADO o longo pe rio- ' ~ · do da grande guerra, ~ em que pi lot:rndo as 1 emba rcaçõe's do ._,r le– vantava o vôo, pairan– <l, ,;oure as cídãdcs inimigas; · tr: rminada, com o tratado de D1·. L y :"a Cas tl'_'l, que nos re– presenta cónd 1gn a rn ente na CE1 111 a r a .Fe d e r a l. S. exc t·he- gou h o nte m em v is ita ao s e u E s tado Rapallo, a res istt' nc ict de fiu- 1111, , que e ll~ tornou. a rm1~0- te nte e be llu.:osa, se 111surg111. do contra o que cons ide rava fraq•.1eza s da t\1ãP Patri.i, d'Annunzio, o poe ta imnwr– tal e denodado guerre iro, re– colhe-se ao s ilencio da The– baida, onde outr'ora construia os versos h -:llenicos e bellos que o tornaram o grande p_oe ta de sua patria, e annun– c1a qu e .vae repousar. Trocando a penna. que es– c re vera os ve rsos magnificas de ''L'[sotêo e la Chimera", que p"intara ''J\c:, Virgens" e bros lara ;,is pagina::; fu lgentes d' '"O F.:igo'º pe t.1 esp:1cla de sol~ado, o poeta se ing ressou na vi::l:1 para as optimas fa– ç. .111h 1s, as5ombrando o mu n• do c,,111 o seu ar rojo inespe– rado. Durante os d ias da lucta • e lle foi bem, não o S te llio q ue na gondola veneziana tecia mandrigaes a Foscarina, o noss,, illustre e p i·esado amigo dr. Candido s.. n_to,s , cujo anni v e1·s ario n .. ta lic io deco r re na n rox11nli gufl d a -fe ira faland o de a111or, mas s~: arpi e lle out1 o Stellio que -~ ) J"'I ·1 do Capitolin arranca, <1 1 , ç, 1 . Hl n d·1 , p·1thia, bzrw a mu ur" ' <- , • de su:i do-a Yibr:ir a os su1 tos

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