A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.148, janeiro

Petit bleu Minha querida amiga: Be ijo-Ih~ as mãos, encantado /J pe la g raça gentil com que me 1 ' escre,·e.. ! e com a-since r idade que teve em .vir ped i·: conselhos (a mim quP. ma l c01 .éço a te r ca– bellos br;;i nc:os) pa ra o Sl·u ro- Si; 111,1 ncete ele amo r. ~ Enca ntadora creatur inha que é 1'>· você, 11 :nhn a miga . . . fn -me a: é le lllbrn r uns ve rsos mui to lindos ele Olegar io: « -- Eu bc> 111 te c! izia. rnp,1r iga, q11c não amnsses, . Nem é bom bla r. Foi triste o teu amor cu1110 a cantig;•, que niio ~o tan:s muito dr• cantar• . E: ntiio que r YOCê que cu lh e en– si ne o c redo do A 11w1, eu, que \' ivo chf' io ele d1·scng:mos, chr io Ul' tristi-·sas annrgas,· de tortura s e ele illu~ôc~, son ·,,ndu dia a cl i:1, hc, rn a lrn r:1, 111inuto a 111inu to, u111a düi: Pnvenf'n:id.1 con1,,ndo f<> I e s·111- gue, nn t:1ç.1 ÍL'rV<'SCt'J1Le qu e ,·icl.t me u ÍÍ<' recc, qu e r v1,cê qu~· eu, · nssi111 111, g r:mde 111 ent1:· dcscri·1i:e, · lhe e 11,,,ne u Credo . o .\ni'or ·~ :Ma s cri~', faça, construn voe(:. 111<"s111 r1 o sei1 c~·p Jo, a,11,.. e so ffra , vi.stD qu e· p:1ra a11nr é prc– c1-o soffrer, : nfto esmo reça nuncn na peleja. Ou,. entao, ab::indone, esse ar triste de qu em vl\·e a ama r, d~ixc 1-.a ra longe to<lo~ ?S seus sonhes romant1cos e veja, attendr-n•h a t·poca p resl' ntP, u Deus Momo, C.)lll a sua as;_1bu111ba a truv<,jar r isos, gar~alha la -;, .-ile•– grias e praze res. O rnstú ca iado e me io-o de P_ie rr ut, cerc~do por ~ma h.:giiio de Cc71nm– b111:1s \'oluve1s e focc1ra!'; o mundo t<)'do a vibr:1-r coo1 v,i lupi;_1 e co111 gozo no b 1 il,~ pli.int:~s tico_ 1º Carnwal d,.. V1cln. l<i:1, d1v1rta-s0. gi)se ! _! A!·m~ se da lanp do Flir /, com o ,•seudo da fr1vo l1dacle, e t:ll n a rtJur:1ça i:iab.tlav~I da in fidelidadf.", e s,~ ci,u-id...rc apté'i a ass1st~ocarnav2lcla\Ti~la!! ' ~ ctei'xe <]Ue eu f1q~1e, ~emprc sos·inh0, t .· te e· velho (como ficara br m a velhice 1 h . , 17 •itJnos' 1 a ama i sL1avemcnte nos me us , · · ·: · . e a cantar h _\'Jl1 ílOS jUbdosos, ao:, meus so- nhos à c ,·entura ao n1eu g- rancl1•, i111 11wmo e inte rmino am::ir . .. N incttc e Ritli11 / in . SONIUSO,<:; .. . 0 1,lf!ll?/-,'8 . .. P1ll,.4. r R .tl.~ .. . 1\quelle g ru p:nhn é o qu e se póqe cha– mar ,, tliesou r:1s~. São tc> rri veis em trcpação. . !'ião ha,·ia quem não fosse attingido pelos , curt es •. qu1' i-: r:1 111 fe itos muito perversa..: 111 ent•·. i\ h ' . mlic'!<.; é p reciso ten~:n cuidado . .. Lembrem-se qne «qnem n por ultinw, ri melho r»! Mais um ltabeas-co, pus; e fs te então só foi conced ido porque mlle. muito rog :u em favor d e mr. _. Nós não deviamos concede r, mas, «por ~erdes vós quem so is» mlle., fo i attenclicla. Muito branco, !'!legante t d is– tincto vinha o sy111pathico rir. q uan– do passa . na run um hando ele bübos 11ue nus l raz sempre o ca r– naval. E um de lles exclama: - Eh ! como e lle tem tanto pó de a rroz ! l nté p:irece uma «Menenta,> ! ! ! Causou verdadeira sensação nas rodas el~gantes o chapcu do Chile do t ncantado r Dor;nho Sodré. Uma amigo~ ir.ha nossa, ao vcl-o exclamou: - Olha, está de nnvo cm Belém, o Enghart. L/t vae elle!!! . O Dorinho ness':! <li ·, almoçou com Al·•grü1!. 1 •1 Elle é o que se pó le chama r um «rapaz que nunca perdr:!u a li11lrn.~.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0