A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.148, janeiro

A SEM.!X.! ,·A - . ,,. • • • • • • 1111: ~)). ( . ~ ll b,,1 - r ----- r f ¼7 ~r ~- ~ ,y E s tes ve r s o s serão can t a dos pelo s r . P <'m peu Al ves d e CA s tro, n o pa p el de Vel h o do grupo ca rna vales co Ma r u jos do Occiden te Nesta vida Deve rtida, r.ª pa rte Já l0i coi!:a de valor No p resente, Paciente, Já não tenho o mesmo a rdor. Já toquei a cla r ineta, No flautim eu fi z fu ror, Fui turuna na corneta, F iz sa rilho no tambor. Sacud ido, Remexido, ESTRI,?ILHO 2 .ª pa rte Sou um velho de escôl– MulaLinhas, Cafuzinhas, A J urity Parn o coronel E111ilinno Rrugn Vive !'lE'mpre escondida em meio dn as peresa do intri ncado cipoal <la muttn 111ai>1 Ct>l't adn, na ig nobil reclusão de a ffl ictn a lma penadu, a eterna solidü.o de um carcere, bem presa. Nas tardes invernaes, ao longe, nu devesa, desfere a j urity soluçante bullodn, que mais parece o. nota ama rga e desolatl,, da monodia p ungente e acerba da t ristesu. E recorda. nm soluço, dores e scisma res, angnftia d'ulma, amor desfeito em desventu ro., son hos a agonisar, de descrença, es batidos; Seu co.nto é um romance infindo de pesares, magoado coração sangrando de ámargura, rosario de Saudade a desfiar-se em gemidos !... Belém-Janeiro 1921. Gal dino G . L ima. Cá me ficam no anzol– Já fui padre, fo i soldado, Fui vaqueiro, tvc:,clor, Vag-abundo aposent:-do, Só me ·falta se r douto r- P:,usa r .ª pa rte Pobre sonhos T ão r isonhos De ventura pe rennal– Q uc me faz Q ual um rapaz Festeja r o carnaval. O presente De patente ;;iue a quadra assim nos traz E' .promessa Cla ra exp ressa De pr.:ze res colossaes.-P In vesti gações Snmlo o cnminlio vnsto e extensn dus pa1xoes, ('111110 in,·rst ig-uclor das cou::as naturnes : Od ins, vi11g11nç 1s, rn nguns, rlore;; e truiçfü•;:;· R isos. nngustia e pruntôs, desespE>ros e a s . . . Vejo e rev<>jo tudo. Os a rauc'les cornções Hnffocondo de nmor nos ~eios vira i, n •s Dcmi nando o.s pnixões por entre :s, m ,ções Numa ang ustia suprema cm convulsões linaes Depois, t udo se finda em dores e anciednde : NL1m desgosto s up, emo. E da remini~cencia Brota de novo o amor em plena claridade. Germinnm· se }laixões em novn fl orescencia. Em cada amor que morre vive um_a sauda~e. E m cada amor que vive mol'l'e uma m nocenc1a. :Eudoxio Pint o

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0