A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.148, janeiro

original e "chie". Regerá a orchestra o professor Cle– mente Sousa. '0i~jantes No ''Pará",que hontem che– gou a Belém, v,ieram os de– putados Bento Miranda e Lyra Castro, nossos dignos -repre– sentantes na Camara Federal. S. s. excs. tiveram carinho– sa recepção por parte da so• ciedade paraense e de quan– tos reconhecem os seu~ va– liosos serviços prestados ao nosso Estado. - No mesme paquete viajou até esta cap!tal o capita.lista coronel J osé Porphirio de Miranda Juuior, que teve numerosas pes~ôas 11' 4 re, cebel-o. - Ach'l·Se em Belém, de volta ú. viagem que emprehendera {1 ~uropn, o beJ.11guisto cevulheiro s r. J osé Rod rigues Pacheco. --. lf.lf.lf -- Carta (Para o sr. Ernuni Vieira). Meu amigo: Só após ser faltosa ú. sna genti– leza aristo.:ratica de Predestinado da Arte e do Sonho, é qt1e me acho, já não só cum prindo o grato dever qne se me impÔ7. em bôa hu– ra, mas balbuciando, a medo, uos ouvidos de sua alma, as palavras r.ommovidas de um moderno «Con– fiteor>. .Bem q ne o distincto P oeto sei ne deu como amigo,-·reliquia preciosa que auhelo.va dt ha um certo tem– po•• • E, sou eu mesma, a quem sobre- A SEàUXA maneira alegra ri~ um t r~ço expressi– vo <le sua amisade, que incidi no iuvol:rntnr[o desi:aso apparente ás provas elocr1entes de sua bondade scintillantr, para o o tomo inutil que en sou . • A s ua cartinha. em q ue se me renffinnou o nosso parente.-co espi· ritàn l de ºtorturados do ::::onho.-to· d~ ternurn e poesia... As poesias... M/le. Odi11éa Guimarcic.s, prnfes.rn • rg 11ormnlisla e inmi cio sr. jOsircs G11imanic.s, cir11rgi<i<> cle11lis/11. cujo u1111ivcrsario clccorrc w11a11hci Entretanto, é sempre tempo para remissão elo en o, não é ussim ·? DPpois ... o meu ami g-o tem uma al ma t rnns pnrcnte. linda ... Purn tudo, coníio-,ho o penhor du minht\ estima. . , . E , a s ua Colomhinn vaporosa e pulcha, de que me fala a strn ling uagPm dolorosa111e11tP. doce ... «A silhueta esg.ilga e <:olombinea, que u11Ja a 111as.sucrnr, com o pé chinez, o aspha.to das mas", e que o meu !lrnigo di7. que inda a não v iu, a flor do sen :::ionho de amor, do seu Culto de sauclude ... :::iim, <le snudaJe, porque o meu amigo nii.o na pocled a deixar J e ter visto,-a es,a sorn brn fuo-idia e do– cemente acerba que, nr~nas plas– mou o esboço de um Ideal no seu espirita de Sonhador e d~ Eleito, esgueir u-se, por entr~ as doidas espiraes das serpentinas e o polvi– lho tristissimo das cinzas qunre~– n,aes... n essa <,Salomé fotu l,– thecla barino o olhar, mio-uelano-e– liuo o todo, fornzi nha a 0 alma 0 de biscttil», que o deixou na DolorQsrt J:'aixão de • não sei q uantas sextus– feiras• na expressiio <lo seu,uamigo– irmii.o , ... B vive, assim, o meu amigo a soluçar en'.lechus n a harpa eolia d e rQuxinol da r ima ... •·emqnanto que o seu umigo·irmào foi mais feliz» ... tiue elle seja mesmo ditoso 1 l'raza aos Céos ! . l<~mtanto, meu amigo, não siio cs prop1·ios Poetas q ue d izem ser o ldeul intang ível ? Quem sabe se a pobre criatura a quem elle rende o seu affecto e que o ama, lhe púde dar, ao menos, o que se poderia chamar «illusão da felicidade»·/ Comt udo, é . tão delicioso crer e esperur a reali7.ação do Bem so· nhado l E a Illusi"w,-diviname nt., hu– man a criação da alma é, ainda, 'l\ melhor parte da v ida . . . Vaie. Francisca Santos SANTELMC INVICTA -~ . O RE.I DOS SABONETES ACUA DE CCLONIA DAS □AMAS PARA D BANHO E íRltÇfES AMELHOR ·TiNTURA PARA as CABELLOS · O□□NTYN□S AUl TIMA DtSCDBf..RTAPARAA CCNSE.RVAtAD DOS DENTE.S •

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