A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.147, janeiro

Anno IV Belem, 22 de janeiro de 1921 Num. 14 7 REVISTA ILLUSTRADA - - ltEDACTOH.•CltEFE 1 OHlECTOH.•PUOl•RJETARIO 1 SECRETARU. TIUCIIA lUOIIElllA AL01DE~ S ANTOS ENEm A COSTA C'orrr-s11011tlctarla : Toda a corrcB1iondencln deve ser' dirigida n ALCID'GS SANTOS ltEOACTORES U.F.l>ACTOH. 33-TRAVESSA 7 DE SE.TEMBR0-33 AltTISTIC09 111111101· Pcnnlbcr Mnrelnn IIesketh e CO RDIALI DADE SPORTIVA Ucnrlqnc Ilnrt·adns ~rabalhan :lo para o _es tre i– c:.m;• t;ime nto das rclaç?es en- tre os que praticam o spo rt po r a mr) r ao ape rfe i– ç·o:1me r:tc phy bico da .raça, p,Hlf' o Remo, poi" me io <l : uma <l t>lcgnção d e f oot-ballers, p:,ra as terras 111aranhens1'.S 1 esse outr'ora precioso ninho de urna sobe rba inte llectuali– dade , e, agora, brilhante es– cola d e cultur:1 physica. onde a e mbaixada de paraenses prc knde defronta r a mocida– d e ma ranhe nse, hoJe , v ict·J · riosa MI S pug nas do l•alton r o11ud, como ou tr'ora nas c ru – zadas da idé a. · . Em te mpos q•J~ vão r e rto s e os '1e lletristas parae n ;e-, se :.: nca111 inh.1sse111 para 0 be r– ço nativo de j,,ã:, ~isb ' a, defrontariam na Otficina dos Novos ou na Acade mia Ma– ran hc'! nse de L"ttr.1.s, Viriato Corrêa, A 'ilnlph0 M~rque ~. V,·spas iano Ram,>~, Ign 1c io Xav i:!r de Ca r va lho , A lfredo i\ ssis, Corrê a de Araujo e trinta ou qua1e nta outros no– •nes, que se faz iam o o rgu– lho d ~t te rra que ao resto do Brasil disputava com dirt it? o titulo d~ Athenas Bras i– le ira. Se nesse te mpo, quando o M:-tranhão brilhava pela sua cultu ra, até lá fossem os pa– rae nses, voltariam captiv JS d ':! uma hos pitalidade sol:ic – ba e de home nage ns 111ag-ni– fi cas , que 111 ais estre itariam os hço<;. ele a ;r,izadc ~ne une m num mes mo grau dt cord ialid:-idc os dois Estados v is inh '.)S. O qu~ nunca fez, po rém, a iute llectua lidadc dos Esta , dos; essa apµrox imação que nunca foi te ntada pelos cul– to res das he llas lettrac;, pro– cu,--1111 fazer os afiliados do pé -boi, infe lizme nte se m vi – ctoria para o ve rdade iro fi111 que se tem e m mira: o ·in– tercambio spo rtivo t ntre os Estados e a cordialiJade en •• tre brasile iros separados l)Or longas dist:incia5 em QLH' se in tc::rpôe m s elva'> e aguas . Mau g :·ado dos paraenses e ma, a nhenses, se victoria hauve para um team, frouxos s·e fiz e ram os laços-que uniam a familia sportiva dos do is Estados e pe i·111uta de fi da l– gas gi>ntilezas não houve e n– tre os dois povos. Ao pe netrar no g roimd, onde dev ia se trav~;r a pugna, de frontaram o ; pa r:1e nses um outro tea111 , quac; i na s ua to- talidade co111p1.1sto de elemen– tos deste Estado. ·Sim, e ra bem uma lucta de parac nses do Marnnhfto contra paraen- . s es <lo Pará; moralmente a v icto ria do Fabril se cabe aque lle c lu_b, porque os joga– dores d efe ndem as suas cü– res, com !'!lia nada pe rde o Pará, qut teve cm campo, a jogar pelo nucleo mar~mhc n – se, J ool-ballers cducacl0:i noc::. nossos . compos, e , paraen– s es - , sobre tudo. S e das pa lavras do dr. T e i– xe ira de Le mos , pres ide nte da de legação par:1e nse, dc– prehende-~e que esta ioi cu - .. rnulada d~ _.ge ntileza ~ por par– t e <los clubs , apó~ os torneios, c lla<; indi can1 tambem qae quando a de nsa da v ictoria pe ndia a concha da balança e m favor da d elegação deste Estado, s1:mpre i:ostil aos pa– raenses e ra a g rita dos to r– cedo res, na sua ge ne ralidade bate ndo Jse pelo triumpho am– bicionado dos _jogadores do Fabri:. Como o preside nte da de – lea-ação somos dos que pe n- i::, ' b sam que taes factos a ate m a mornl dos jogadorl'S de um leam vi :;itante, con~o rrendo isso para a sua de rrota.

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