A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.146, janeiro

A SEMANA .fl dissolução Assêntado no pi,ucaro de 11m ro– cbE'(]o contempla,a, 110 r:i;Jc si'cn– cio da natu ra , o mysterlo <le !'n a be.llcza !... Além, a imm'f11sidade do ocean() meio agit~;<lo, j ogav!l de q unn,Jo em q uando s uas ondas revoltar; <' e i:m. contr o o rochedo, iliumi n:1 b p, !a Ju7, vermelha ele um pbv,n •l, ,1ne s :Tpentea1·a em larga f :,,ix,1 s-:>I•i·c, a .;.uperfi-ck cr espa elas v,guas. O céo. pontil>had o de PiStrell::s. cm·ol\'ia a noite numa clnridn•l<'. te– une e s uave. A Jun. mngcs cosfl e helln, cortejneln de nm·ens. L'"'' 1•11- d ia sribr e o ,·n,:;to oce:1 no, c:1111ud::s d:· ,~UI'. deslumbrante luz !• . • O quadro era enC1111tuclor ! T udo ,ffn vol ta er a silencio; are– nns um ma 1·iooo cv.uto ve io cortnr ess:1 1 :;Eutimental monoton in !. .. Approx imei-me: perC<'.lJI 11 vo:.: d<', 1111111 mulhet. D eiX'E·i-me fk:tr por mui to tmpo estatico, s~11t11dc– ,301Jre um rochedo mais proximo. bnticlo peln SUI\Vf' clarid·n,de de :JJU crr., cen-te. .a e,,cutnr sentln!entnl– mente envolto numa. ntmo$phe:·n de gozo celesti·l',l, essn voz qtw., c:011_ fundida com o rugid!l tias vagas, daYa-me a impreg-,iío ele um canto cele,;,tial. Então impeJlido por e~sa voz que tiío 1 •!llmorosamente repercutia e.m meu cor~1·o, estremee.,;1clo-o n ca dn pulsação, extnsianrlo o Ul(,11 ('i-'pirito na doce 1llusi'io do 11mor, q ue me guiav,o, ao ponto ~t•iit;•~I' r . (SZ~ ele ondl'. pnrtia n doce ~ :uelo11i,:>– sa voz, setta querida (]li('. mRnsa– mcntc me ~n.ngrou o <:oração, levan- n i11lrligrn/r j n11e11 Mn11nrl Braga Aranha de Moura, alumno do col– legio militar ele Fnrlnlezn , /Hho .do dr. lle11j11111in Arn11ha de Mourn inspeclnr da Alfamlega cio Ce<1 râ e sobri1(hn do 11nsso presatln nmi 0 go corone· En,iliano Broga te,1-me, percebi ao longe n opnca e mortiça luz da !!houpn.n:l rle um pescador. Apressei os passos e clistin~ai na soleira d•n, porta uma creatura jo,·en e beJla !. .. A lua, no alto. qual floc.J flu– ctuanoe refle.ctia sua luz f'arinho– samente sob1-e os u,nneis de ,;;un loura cabellelra, dando Ensejo a (]U('. con templ•ffsse sua escnl pturnl pbJ'.slonomla. E6condi-me par:1, mellw-:- ohser– val-a por t raz de um 11 moit:i de buga'ry, q ue .proxhno 1 ~ao!lna pe1·fumosa todo o ambir.nle. P n ·ceM ! . . . o que. meu Dens ': L.. Cfüntava. uma cnnçi'ic matllr11a !... ~rgni-mc, vi com agnç11d i>:,,ima dt,r em meu coração '1J1, 111na cn:,a ncinlln. loura 11':ir m ib·1va ('111 seu colo, 1:odo ntfecto e cr,ri– nbo !. .. Chornl o meu amor! ... E ntão o meu esriirito, reflectlnd,>, sublime incbriou -r,"° 11aq11clla !Jr." a. e santa contemplação, qnl} cou– sentlu ,pura f' santnmt>i•tt.-! 1·;•,1;,s– form11.r o sentimento que sua yoz Imprimiu em mlnh',nlma. Amei cnti1o nf: ,,a vi,;i,1 quf ri– dn a ,purn e santa missilo cl\! m:i e. Que doe-e (lisslll us:'ío !.. . RENEE DE i1IOU.U1;; SANTELMC INUICTR ORE.IDOS SABONETES ACUA DE CCLONIA DAS □AMAS .., PARA a BANHO l f"_RICÇCE S AMELHDR ·TINTURA PARA as CABELLDS · □□-□NTYN□S AULTIMA DtSCDBE.RTAJJARAA CDNSERVAÇÃD DOS ~ENTES

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