A Semana: Revista Ilustrada - 1921, v4, n.144, janeiro

qnp Ih, proporcit,:1:11· t':.,c rt·1>:1,;– lo frugul, , m (.1 :11.lia · ))Ol' c,c.:11.– ~iiio clu passagem •lü :11uv). E eu bemdisse o ú~on1fi,i con, a-quelln i·rsignn_~:io ,1·1c p::i~mrt ~-' s!mpl s e os fcli~r-,;, R.OOll:l .\Ir.J;J,'J lt,I . --(o-o)-- A~!~Ü NOVO.. . ••••••••••••••• l\Iela noite. Umn rola <le jnnta-r mo<lestu, co.tmn e feliz. Ha cantar de gallos no teneiro.· No centro dn saiu. uma me!:<1 com uma cela : bolos, docc-s, chocolate. Doi;s ,elhinhos: E//a--60 aunos, hrancr.. e peque. nina. Gcn11 e TValclyr, filhos <lo sr . 7'heopTtilo illarqt1es ela Coslcr. Ello--70, alto, magro, mns tom– bem todo brnnco. Ella--L rt ,·em entmndo mni!! uru no,o anuo! Anno no,o! EZlc-:\IuJs um anuo que. noo clet– xn fcllzes, mns um nono que vem t P1zcnclo talvez felicidad es e tal., vez (quem sabe?) tris tezas. Elia- Todos os- annos a mesma couso,. . . E;;ta ccla dP meia-noite, sõzL nhos como nos nossos primeiros onnos d e cas1Hlos. O p,3ssaao d!sta nfe e a '3audade que clelle ficou. · A SEMANA *lrlri(ttlrlri(tt1rlc*lrlri(ttttttttttlrlri( BIANOR PI!;NALUEH l\n proxlmn sextn-!clrn, ntrn\'éS os fnhllo• cln l~nmllln e ns snmlnçõ~s bem fn1.elns <ln Amlzncle. define n cinta ,;e– nrtllncn de Blnnor Pcnalhcr, nosso es– fur<:n<lo compnnhclro do rednc~ilo e nm elos ohrcfros qne mnls trnbn lhnm pelo Je,·nnlnmcnto lutcllectual de no~ro 1rolo. . BntrC' nfis. que o cstlmnmoi:; bastnn– tc e nos sentimos nlei:rcs ele possnll-o nr~tn cnsn. pn~nnn<lo pcln mc~rnn fõ e hotnlhnndo pelos mesmos ldencs. Bln– nor P~nnlhcr tem snhldo sempre mn– nlíestnr nm 1.elo lncompnr nvcl por to– ,1,1s ns cnnsns que nos nrrectnm e•. nln– dn mnls, por tudo quanto. de ,::rnndlo– ao. possn vir n bem cios nomes que collnhornm neste scmnnn rio. ~e. li\ rr.rn . n nosso pnlnnn p(,clc Jrnrrrcr cxnJ?~<'.'rncln. nq11I flentro. cn• trf'tn nto. n,·nllnmM bem o qnnnto tl~ j1wllçn clln comrrehen1lc e •~·nthc llsn. Pnrn rri:osl'o de seu esplrlto moi:o e clr r11n tnt<'lll!!rn<'ln nh1<1i1 C'm IJot','lo. qurlrn, nols. Rhnor Penolhrr encon– trnr. nc~tn f.l llnhn~ <'- pl"si:;Jvns. o nffo– rto flf'I ~•f"HS cnrnnrnflas (" o nbr1c:o nn– l<'"IJlnclo ,Ir tncl"• nqnclle1 que com– J)ÕNn n A 8 Y:DfAXA·. EUc-Hn · 40 o,nnos, l<>mbms-tc? CosnrnmoR, hn,·in nm mcz, qunnclo fizemos, aqui mesmo, n 11oss11 prl– meir11 ce!,1 li eRpera elo no,o 11.u. no!!! Como vo(;' longe. leso, que.. r lcln ! Elia-E parece que foi hontem... Tão curta é n vida e tão bom o nmôr! JiJlle-Somos demnslnclo velhos, <>. f omos clemo.,;lado felizes para relembrar... l\Ios, relembroncl·o, podemos sen– tir ele novo o que sentimos ha mui– tos nnnoo. Recordas-te nos nossos pl'lmelros dins ae cnsndos, uma noite em que, tra!>'.}ndo planos de futuro, chega.mos n pensar na nos. S..'l velhice e que eu, be!janclo..te cn rinhosnmcute, disse, com o ly– ris1110 quo c11r11cterisn todo cnsacli– uho de no,-,,. relcmbrnndo mme. Rostnncl :. "Q1rn11clo t11 fores 11cl/1 n, bc111 1101/Jinha, J:) º" bt!m 1·rl/lfollo de cabcllos brancos, Jt•omoa 1Joa 3c-ntar om. 11111 doa boncoa lJo Janum 1, ttHHll<io prc11d c11do a 1wlt1ha." Ella-Accor<las em nossos cora– r.ões snudndes ·tristouh,1s õa moei. cinde que passou com os nnnos. E/lo-)Jas n nossa velhice con. forta, porque o nosso amôr ulio passou ; vh-e o,incln como quando J,rincnYamoo com os nossos filhos, que são hoje a nosso ,·Idn e n me- Sr. L 11tz elo Cou to Lom·eiro, im– mcclinl o elo vavor "Toca11ti 11s", e · seu i11/eressa11/c fifüi11lro Orion lhor i<'mbrauça do nossa moci– cl,lclc. ' Ella-Amr.ubã elles devem nmn– nheccr aqui pnrn comnosco pns. snr o d'ia 1. 0 • Os nossoa netinhos ~i'[o linclos !. .. Ello--Y(m ch<>gnnclo o novo nu. no. Que elle nos trnga a mesma feilciõO/le de sempn>_ Vem clnreanclo o din . .. Os clois beijam-se entemeci<!,.~mente. . . Os gnlios coutiuuam a cantar... MISS I'ELTOIDilDE.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0