A Semana: Revista Ilustrada - 1920, v3, n.131, Outubro

• -------\l\-i!emana j- - ----- 9 'Para ·que •S. M. não tram:;plantasse \)ara o seu paiz tã.o liberrimas leis? Quanto ,ao chalpêo a trez ,pan'Cla– das lê ·commum e usual em tod-o es– te vasto ·solo •brasileiro. Não ique– bra a lin'lla de austeridade de l\lm corôado, como atê thoje não dimi– nuiu à admiração rpelas senhoras e senhoritas <que o trazem d·erreado por sdbre ·as orelhas. Nisso, ,porém, como em tudo o mais J1a !pontos de vista differe11tes ,e respeitaveis. For exempto :--eu ten:Jio uma büa ami– guinllia _que fi'ca a'borrecida e ;faz mau juizo d·o •car:l'cter do •homem que u, 11. o cbal}éo 'Como ,s. M. usou. Não sei o ,que se lbe a.figura, mns . a feT·-d-ade é qiue d-etesta o clla,pêos d•e J.ado. . . ll'os •homens. : M.as is. l\f. tem o direito de· usai-o como enteT1der; os r eporte.rs, -a meu vêr, lê ,que ,nfo tinham o direito d-e dizer isso como outras coisas mui– t'.ls ,que se ,passa com ·a pe soa de tão egregro Ti it-ante. Que têm o. jornaes 'C_lue ,S. M. saltasse vestido de kaki quand·o o 1nmldo officln.l Q .recebia de r oc01·õ– t'Õ e cartola? E ' ·dn conlla de :-ilguem que o monarcll.a, tome llanb') todos <>s -d-la ? Que coma feijoada ·bl'll-si– leirn com o ind!stpen nvel p,a r ~ty? Eu;i que i ·so iPÕd e offend er o re 11 decol"o do gr,1nde ·homem? Que tem mesmo que ·vêl" o ~r. Dun· hee c1e Abran-ches qiue o mo– narc'ha venha fazer ctwaoõe.1 f!Ue intere5'. em no •progres, -o d" s11~ teri·a? 'Estl>"i no seu direito. rse eu soubesse Jai-tm tin'ba agor -1 u,n :1 bella oec,isrío <1-P •aplplici1l-n. r.1·1<: eon:ro não o sei. lii va e me;-mo em portu:ruez :- ca,var ê direito que as- si-ste ,a todos como a tod·os assiste o direito 'de se inão deixar cavar. ,N,a: opiniãio -albalisada do sr. Dunsllee o rei veiu cava,r d-iplom-a- O vivaz Eayetr<l, f-alw elo sr. Thi.-?-- yo j O<iq11im Pere-ira,. ticameute; -na minha de,• a,bali. nda o•pini:ío nôs n1ío devemos dip]omtl– ticamente nos deixar cavar. i\'I!';;mo _vor<quc correrlamos o risco d~ f ie 1r BELEM AOS DOMINGOS A.' sahida da missa dn!i 10 horas, domingo ullimo, em ~:iwreth nu espinha ,visto como j ·fl est.'lmos trnn,,-pa rentes... á.'inanceiramente. 1 Mas o que q1iei,m,01i -de ver,l:1-Jc o vôvô ".Jornal" 1'oi ·os 01ttro8 dcs– cabrirem 'CFUe ,S. M. '])onclo aln1ixo HS reg.ra -s protocollares não e deixou vencer ,pelas senhoritas 'que o desa– fiaram para um pareo de natnç;:io. Mas que 'C_lueri11 o ",Tornai"? Que d-!ssessem que ,S. 1)VI. fugir::,t a-0 •desafio d11s 1mssas Ke11lel"Drnn qua11Clo o não fizera ao k ollosn l exercito germanico? Que -no tic;-as-– sem que S. M. fôra ivencido? Poi s ent,io ,queria 'que màis uma 1·ez n Europa curvasse ,ante o Bra ' il? Jí sei, o võvô ei>pera-va que $ , ::\i. H' de ixa sse vencer. São ns ve– lln s re-g1·as ·qiue aincln <lominnm ,n'o velho orgão. Qual o '<]ue, vüvõ. Ho– je, com o -feminismo u -coisa 'mudou. Agora ellas hão d·e vencer, mas é d-e ver-d,ade, -Acu'b'aram-sc os extre– mos de d•elicadeza rque separavam os sexos e qu,e ,faziam d'o t1·a-eo o ,forte e do forte o ,fraco. •S. M. fez bem. ·Ellrts -desafiaram - aguentas– sem, Niío ,puclemm - foram vencidas. De ,quem a cul'])n. Dellas mesmo. Se, como eu, s6 sa,blam unda,r para o fundo, 'POtx}ue ,desafiaram o rei que, ,pel?s modos, é o ·S-nllture 1ft d'a Belg1ca? TamiJem, como o vôvô, es-p-er-a– vam que o rei se ,leixasse d-errotar•) Pois sim, ,s. •M. ,bem sailJe O qu; isso lhe custnria e o que {le glorln :PU'l'fl o -1leminismo 'f)oclla ndvir cln su~ derrota. Foi arguto O _ resoluto, A.tmou e ,·enceu. ::\f.eus :pn_ra bens ~ -S. M. qne con– eegu1u <1,_fwn1lm· o femin ismo na,,cen – te n C> Br.1sll. Aré qne el le de 11 , -venh:1 i\ tona esF o Une clell' ~~ ~L e eu e ... . J0N.1M.1.R. ''[)e Capa eEspada" A.i'.n-o'a hem nilo doara as parquissimas le tras com O li nossas sua lnvru "Bolh1 s A1·tes", ~ro de clllo de Azeverl.o, o , f esteJnrlo l~ls ta– tri to. pa1:nense, u e, te me .·mo •en e. de setemh-.ro lança a lnz ela .P bllle:,; da{l'e um JIOVO ll~•t·o, magn1nt H-c1- lectanea de adrni-ra-vei- cont . a coJ, tltu,Jo serve de epig rap•he os, Cujo •Jinlias. - a e!.lta Enfeixa·ndo ne"sa be~ f eit c'hura obellos contos, ent re O 8 l>1·0- a1g,uns exoplornndo as uin-v tos ~ua_es naes, Eustnchio de Azevn - 1. 0 t egio. . '"- r evel • m'!l1s uma ivez, a s ua 1 ·n tell"• ' , , , . 1-ge-11-ci-1 !fecunda e o seu m:·uncg;t'\'el am,') r ao tr,1•haltw. ·

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