A Semana: Revista Ilustrada - 1920, v3, n.131, Outubro

1· bs tanciacla no se.u primeiro :1- m~r . Ar rastada pelos. .seus primor!!S de mulhe r bonita não pestanejon no ca minho a se.g-uir. Fez-se a ct1.'l· tn . dos seus encautos a . prerlilec:t.~ do <l,emi.11um l1c. · D e-spedai:ou as fibms .. 11m 1u·(:1- 1.1Iiada:;. do .sen com i:ão tr:1hido e <·:1chergou em todos os homen~ :1- gneHe que a perdera. . P assou , ele- hrnço em braco. a,, sabo.r .dos seu.; _interesses ele mo– mento. e distribuiu car i_ciai:: e so.:– ri~os aos quf'. melhor a adulas'lern. Mor re ra -moi:almf'.'lte. SubiQdo. rapicliunente na ver ri– ;em do vicio, Eleonora ia clPi"<'~– hi~do lentamente pa ra ·o f nntlo ola $<'~m ltnra,. , Noites.. seguidlls de (>r,1zer e :I<' ,reboehe mi rravam-lhe o <'!lrpo t>U– cn utarlor, O ca~1ca11 <·. 1 0 111/JJ>f,u :1 tinham emp<?lgaclo d eyeras. O jo– go e a bebida completn,am· ''" suas loucnrns. mr.1 · um 1 infe!i·r. . <-Oru ple ta . A teuebrosn e estnfan te per?.~1·L n.ac; ão pelCA cl1ibs chies. onde ti uh:1 rentli 0 loi:: a Reus 'Pés os a doradores. da ea m e pa lp!tante, conduziu F. 1 e– onon1 á · a 11te-ca mara d a morre. rru ref'fria men to fôrn o i.nic!J ,lo mal. X:io !!'e tra ta ra . P nrn q1w ? A spn cn rne mo<:a e estna nte. oc: ~<'li>< IICl'l'O.S <'.\edrisa:ntes e. sob1·e– tudo. n f:m 1 a ucia de vi,er, n:io na d eixa rin m l'>UC'Cnmbir. f' rnv.rr . ~õ prnzPr devia ser a snn exis te.ncia. E a sua figu ra es_ tontemite e beUn não a bnnrlonaya o recinto em que era Rainha, em que. era Deusa , Mais tarde uma febricola fel-a A Ur a Ci-08ll R isoleid,(11, filM11,ha <l'.J 81'. Rav m11m i1,o Fram,co. fm1écio11a11·io àa, Poi-t of l'M·ci, ir ft í'lllllll. rma tos,,,;e ~ecc I c:om– pletln;n os sy,mptomns. Yein o mç– dico. Receitou e, intimou o repan_ so.,. Seis mczes volvidos n molestla ompolg{1ra o corpo gentil e embria– g-ndor rlfl E!eouorn. J l m·lo, fll!1J ,w sr, .lutoulo lhJ·nnltosa e solJrlnlJo do nosso amlf;o tlr füui llo de !Uacedo R apiclo se affigurnva o desfe– cho. A cle-clica~ão elo facultatirn e os desvelos de uma velha criadn , como que a n te.punham qual fra – gil barreira ao caminha r pre;;su– roso da mor te. · Pela imaginai:ão febi-icitante ·d a, doente r0!;0U no ele ltwe o espectr o ele Parca. SenÚn que tinha ele n- 1>11:ndonar para sempre o seu que.– rid o, o seu adorado clu b. Uma ul– tilllil ,ontacl·e assalto11-llie o espiri– ta. ;\Iorrer, ,sim, elei~nr pa ra sem– pre. os salões fn usto!;0s em qne <10- mi-11í1ra para recolher-se eterna _ mente a o silencio negro ele- Hill tu– ,mulo ! E cl<'smaiou . Qua ndo ·Yolton á si,- unta golpbacla ele , snng-110 mnnchetava os len<:ões dn cama. · Sent iu que in mor re r. · Qniz d, + pedir.$<',· do cln /1. F,nzla n,11,nos que 1ft ,entri'.i rn p_elu pr imeirn , v.ez . -Ne– garam-lhe. Recalcitrou. J<:a lou tia morte que Sf\ approximava . Implo– rou uma ul tima vou tacle. F i2:{>ram_ U'a. Os salões do club, r icamen te en– iralanaclos, con tlnh,nm uma mnlti– <lão ele pessons qun riam, <lnnça-– vam, bebiam, joga ,-am, Eleonora en trou ampa rada por dois braços amigos-. R elnnceon o olha r vago e ,sem brilho por ·sobr e a avahinche de ,pa res que e nch iam o salão e cle~ma iou . Soccorrida, a_ brin qebilmente os Iabios e ges– ·tlculon- queria olucmpagne, cleS<',ja– va bebe,r. D.eram--Ihe. Ao le,'.a r a taÇll nos labios 1 um jncto strnguL neo se mistnrou ao topasio do <'1w.mpayne. . Alguns momentos mais e· uoyo J'i" tn, mnis f or te, p rost'ou-a. Atto– nitos, os antigos ador adores cercn_ ram-u' a. J nipr ovlsadn uma cama <leitaram sobr e ella o c:orpo a lque– brnllo ele E l<'/lnora . Outro escarro · e o sa ngu e r om– lJl'll com vlolenC'in . ·E ra o · fim. P rocuruni m uma veln. Nilo h a– Yi,1. ·o sa li1o uon t·igno a orcb<'S– ·t ra, a llu-,\a no que .;e passav·u, tu– cnva nm ca111ta11. l'm h·emor ligeiro, um longo ~uspiro e t remiuava a existen<:ia ele Eeleou ora, Deusa· do p rl17.,{',", R uill h!\ do deboche. J. A.

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