Boletim Oficial de Instru. de OUT a DEZ de 1907

484 BOLETIM A bella cerimonia effectuou-se ás 10 horas da ma– nhã, com a assistencia do sr. Benj amin Souza, r epr e– sen tando o sr. dr. Augusto Montenegro, governador do E stado ; tenente Raymundo Por tugal pelo senador .An tonio Lemos, intenden te de Belém; monsenhor Arge– miro Pan toj a, por dom Santino Cou tinho, ar cebispo do Pará; desembar gador Thomaz Ribeiro, ch efe de poli– cia; capitão Alvar o Fernandes, pelo comrnandante da Br igada Militar; alfe res J osé Barriga, lJelo elo Corpo Municip al ele Bombeiros ; gener al Jacques Ourique e consider avel numer o de senhor as, senhoritas e ou tros cavalheiros. O edificio da Faculdade ostentava sobria e ar tis– tica ornamentação. Praticacl as as formalidades estylar es, r eceberam o g r au os bach ar elandos Amar al Br azil, Alvaro ·Adolpho da Silveira, Joaquim Fabrício el e Bar ros, Virg ílio de de Oliveira Mello, José Augus to P essoa ele Vasconcel– los, João Baptista Accioly Lins, Hor acio de Oliveira Me.llo e Salus tio de Oliveir a Mello, não o faz endo, por se achar enfer mo, o sr . Oséas Saboia Barros. Par anymphou o sr. desembargador San tos Esta– nislau, que produziu conceituosa e elevada oração, fa– lando p ela turma o dr. Amaral Braz il, nosso prezado collaborador. O talentoso moço p roduz iu o seguinte d iscurso: -ElDI. Sn. Dn. GovERNADOn DO E STADO DO PARA. ExM. S R. Sm,ADOR ! :-TE NDENTE M uNICIPAT, DE BELE)L Ex~, . S R. D msm~rnAR– C:ADon DmEC'.l'OR DA F ACULDADE L1v1rn DE D• nE1·ro DO P ARA. Dou– TOS E VENERANDOS MESTRES, MINHAS CARAS PA'l'RICIAS, MEUS SENHORES, CARE'iHOSOS E E XTRm!ECIDOS COLLEGAS, E is- nos, emfim, chegados ao extremo pon to da j ornada exten– sa :-laboriosa e exbaustiva j ornada em que andúmos empenhados, n'um ardoroso a nceio, como se fossemos em busca de uma doirada e fúlg ida Chauaau, que a _nossa v isão descobrisse, um dia, na mi– ragem eulevadora dos cmmnhos . . . Foram cinco largos aunos de lucta, não de l ucta aspera e rude, mas de lucta pacifi ca e serena, lucta sem gladios e sem sangue,– bemdita e consoladora lucta travada entre o Espirito e o Livro, pela posse completa da verdade, que é a unica e confortadora a~- l ) (

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