Boletim Oficial Instrução Pública de JAN a MAR de 1907

248 BOLETIM tudante Arthur Vianna, o titnlo ele !ameado, :i Yista ela clasifica– çào ele suas notas. Em seguida prestaram a affirma~i10 reg-ulamentar, sendo pro– clamados pharmaceuticos, pelo sr. dr. clirector ela E~cola·de P h(lr– -macia elo Paní, os srs. Arthnr Viannn, Bruno Gurgel l<'igueiredo, • Manoel Francisco ele Sant'Anna, Domingos Mag-no da Silva, Ma– nor.l Uamecle <la Costa e Fr,rn cisco de Assis e SilYa, 'revc a. pal:wra o pharmaceutico Artlmr Vürnna, represeutante dos diplom:mdos. Começ,L compamnclo a situa~\i'lll ele Belém ele ha 54 annos atraz com a ele hoje, em que II medicina está muito desen– volvida e appnrelhnda a combater as mais rebeldes epidemias. Occu– pa- se longamente do papel cio pharmaceutico, nas sociedades mo– dernas. Na classica Fra.uça, na vetusta Allemanha, na genial Italia, afürma o ora.dor, o curso de pharmacia s~ divide em trcs classes: ha o pliarmaceutico commum, o aviador ele receitas e o qu_e é dotado de conhecimentos elev:tdissimos. Pede a ampliação de ensino de pharmacologia. E' preciso íazer cio i",harmaceutico, não o individuo cujos conheciment/Js uão viio ah:111 das gTades da pbarmacia, nem ultrapassam a v idraça das estantes; mas, o auxilia.r do me,lico, capaz de o acompanhar na procura do seguro diagnostico das enfermi– dades, n exempb do que se foz nos paizes cultos. Termina con– fessa.ndo a gratidào de seus collegas aos lentes ela Escob, di, cujos ensinamentos jamais esquccerào, quer os b:ifejem as auras ela fortuna quer os s,1crilieios da desventura. Desejn que a. Escola seja, ele futuro, a honra. e a gloria elo Paní, e um padrão de gra– tidão para a immortalicladc de seu fundador. Uma salva ele pal– mas cobriu as ultimas pl'lhtvras do orador. E' dada. a 1,alavra ao sr. dr. Giuseppe .Martina leutc cathe– <lratico de cliimica medica, parauymJJho cios pliarmaceuticos. O seu · discurso foi impresso em folheto e distribuido profnsame11tc pela nssistencia. Encerrando o acto, o dr. Miranda declara finda a ceremonia ela cullaçào de grau aos que terminaram o curso de pha.rmacia. Fica- lhe, como director da J<.::schola, ele tudo qu~.nto se acaba de passar, immenso orgulho de haver na medida ele suas forças, con– CC'rrido para o result:vlo conseguido, que ó uma das maiores aftir– mnções elo progresso cio Estadn. Ao governo, fundador do Insti– t,uto, cabe a g l0ria da iniciativa e a compensnçiío representada pelo aproveitamento cios que a.cal.iam ele ser diplomados. Foi uma bella festa! Devo lembmr que, afora o vulor intrinseco do acto, a vós, senhores e senhoras, se eleve, pelo vosso comparecimento, o brilho da solemni<la.cle. Agradece a gentileza com que accede– ram ao convite as senhC'ras e ca.valheiros ali presentes. Dirigin– do~se aos pharmaccuticos, o orador exclama: Cultivae meus ami– gos, além da sciencia, a generosidade, o hem, todas as virtudes do trabalho e do estudo. Sêde uteis aos que soffrerem e aos que .. \.._

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