Primeiras Rimas - Coleção de versos

XI sempre encontrou n'elle a po" ia, em todos os , eus periodos de decadencia. F6ra d'abi d'e e reman:o calmo, onde es– teio aquartellado · o ultimo. depo itarios da poesia, o que mai · ,·e apr -enkt? O cspectaculo desolador d consecutivos nau-f'ragio ,-fatae consequencia · d temera.rias cmpreza • Nenhuma duvida ,·obre i- o. Emigraram pam ahi os ultimos despoj o da arte arruinada, repJlida p3lO vento secco da sciencia, que lhe vac Ct"<:, ·tando o rab3ntos e de o– laudo os domínios, até então flore ccinte- e ricos. E-:irgu– lhosa de . i mesma- ::illa prefere cs , desterro, onde ainda as im lhe é dado re pirar e viver, do qu J acc<Jit:1r esse con– ,·orcio hybrido, que lhe impõem, e onde a ex:pvricncia tem mostrado que ·ó a morte eucontrar,i. * * * Se é um fa cto observado e demonstrado pela criticá, que t0do poeta tem sempre um outro, a quem se affeiçoa, e de quem recebe eu inamcnto , eu ,não encontro, para for– mar o respectivo pe11dant com o autor d'e. te livro, ou tro poeta, senão o admiravel autor dos Sonetos e Rima,s. E é porisso que considero o discipulo um lco·itimo parnasiano, do mesmo modo que o é o mestre, não obstante a autori sa– da opinião de Pinheiro Chagas que a Luiz Guimarães ne– ~ou um tal caracter. O critico portuguez exagerou a sua opinião, e revelou– se uma victima d' essa falsa apreciação que geralmente se faz da escola. Certo, se o parnasianism,o não passa d'esse exercício

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