Primeiras Rimas - Coleção de versos

X ti,·fazendo emquanto niio surge a aurora de uma nova epo– ca para a poesia, e qu ha de sah ir, por fo rça d'e; ta g._s– tação ln.boriosa porque ora passam a lettra . O p arnasianismo, no enta nto, tem sido mal compr.ih n– dido, poris o que ha primasicmos que não são poeta. , e ha parncisianos que o síw cm todo o rigor da palavra. I to vem da indebita profi ·são que d'elle fazem certo: poetas, para quem todo o t.rabalbo .-e limi ta a C; se co t uma– do cscrupulo que se põe na coo trucção do ver, o, n'e~se la– vor da estrophe pacientemente trabalhada,. A poesia con– ·i te então no processo puramente mecha.nico de aggrupar vocabulo , harmonisal-os todo., e cobril-os com uma form a aprimorada. R ' o cul to da appa.rencia,- verd adeira estatua– ria da lingt1agem. O poeta manej a o cinzel do metro e do rithmo; e obre esse marniore, amalgamado com palavras de um ·abor todo e, colhido, e culpe imagen totalmente fri a , e que, •e teem a rigorosa correcção de formas das es– tatuas, teem tambem, como ellas, o mutismo, a inercia e a morte, proprias da materia. E ' o caracteri tico da escola, e quanto basta para elles. O é -tro, o elemento subj ectivo, a vis poetica . .. . .. é cousa secundaria. Se o poeta a tem, sae um P apança ; se a ni1o tem, é um Rollinat. Eis a differença. Isto po, to, é claro que actnahncnt , no estado precario r1ue atravc sa a po:i ·ia, sem rumo e sem norte, o pan iasia– nismo é o unico abrigo que lhe re ta, e onde se teem com effeito r.if' ugiado o. po-tas, r1ue se não quizeram deixar sa– crificar pela inclemeneia do tempo que reina l{~ f6 ra. Ahi ao menos teem desca nço e teem confor to,- os mesmos que (

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