VIANNA, Arthur. Pontos de historia do Brazil e do Pará: de accordo com o programma official para exames de certificados, e formulados pelos melhores auctores. Belém: Pinto Barbosa, 1900. 125 p.
11 - estação um forte que ficou guarnecido por 24 homens, com viveres para seis mezes. Este forte, convertido mais tarde em feito– ria, tomou o nome de Vera-Cruz, nome que se extendeu a todo o paiz. Por muitos annos des– cuidou-se Portugal do Brazil, li1nitando-se as ex– plorações ás duas já mencionadas; nem por isso, porém, deixou o paiz de ser visitado por navega– dores que se dirigiam para as Indias, ou por mercadores que ahi vinham fazer o contrabando da preciosa madeira chamada páo-brazil, d'onde veiu o nome de nossa patria. Assim é que Affvuso de Albuquerque em 1503, D. Francisco de Almeida em 1505 e Tri,;– tão da Cunha em 1506 ahi tocaram, ou o costea– ram simplesmente, de passagem para as Indias. Esses navios que viajavam para as ln dias e, talvez, tambem,osguese empregavam no contra– bando referido, pagaram, de certo, tributo ás tempestades, pois só as,,im se explica a presença na Bahia de Diogo Alves Corrêa, o Caramurú, naufrago de 1510, e a de .João Ramalho em São Paulo, naufrago de 1512. João Dias de Solis e Vicente Pinzon em 1508 chegaram até o rio mais tarde chamado rio da Prata. Em 1515 o mesmo Solis approximou-se da costa do Brazil e dizem alguns que esteve no porto do Rio de Janeiro, d'onde, continuando sua derrota, penetrou de novo no rio da Prata, sendo ahi morto pelos selvagens, deixando seu nome ao rio que de Solis chamou-se até 1526. Fernando de Maga ]hães e Ruy Falleiro,
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