VIANNA, Arthur. Pontos de historia do Pará. Belém: Empreza Graphica Amazonia, 1919. 76 p.
PONTOS DE HISTORIA DO PARÁ 59 jamais souberam avalial-a com justiça; o seu papel nesse me10 seculo foi assaz secundario. A provincia do Amazonas Desde a viagem do capitão Pedro Teixeira, em 1637, ficara todo o territorio do Alto-Amazonas formando com o Pará uma só colonia,· com um unico governo. A morosidade das co'mmunicações do Alto-Amazo– nas com a capital do Estado ( Belem ), a fertilidade do rio Negro, do Madeira, Branco e outros, e, principal– mente, a circumstancia ,da proximidade das possessões hespanholas, cujos chefes mais de uma vez tinham des– respeitado as raias estabelecidas, invadindo o territorio do Estado, levaram o governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado a pedir aos poderes da metropole a creação da capitania do Alto-Amazonas. Occupava nesse tempo o cargo de r.o ministro de D. José I o marquez de Pombal, irmão do governador do Pará, sendo o pedido promptamen te satisfeito; a carta régia de 3 de Março de 1755 creou a capitania de São José do Rio Negro. De 1757 ( data em que foi installada a capitania) até 1850, ficou o Amazonas sujeito ao governo do Pará; a lei n. 582 de 5 de Setembro de 1850 elevou o Amazo– nas á categoria de província, desligando-o assim do Pará. Abertura do Amazonas Outro facto importante occorrido com relação ao Pará no reinado de D. Pedro II, foi a abert~ra do Amazonas ao commercio das nações amigas. A lei n. 3749 de 7 de Dezembro de 1866, declarou francos ao commercio das nações extrangeiras o Ama– zonas (rio), o Tocantins até Cametá, o Tapajós até San– taré~, o Madeira até Borba e o Rio Negro até Manáos.
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