VIANNA, Arthur. Pontos de historia do Pará. Belém: Empreza Graphica Amazonia, 1919. 76 p.

9.º PONTO Movimento em prol da independencia do Brazil - - Jonh Pascoe Greenfell - - O brigue « Palhaço» A propaganda Depois do seu discurso perante D. João VI, prepa– rou-se Patroni para a propaganda da independencia. Elle, Domingos Simões da Cunha e José Baptista da Silva compraram em Lisbôa uma typographia e enviar?-m-na ao Pará. Em fins de 1821 çomeçou a circular O Pa– raense, jornal que prégou ostensivamente a independen- . eia do Brazil. Começou então a lucta; Simões da Cunha abando– nou Patroni, e o governo buscou por varios meios im– pedir a publicação do jornal. Como estes meios falhassem, foi Patroni preso, sob o futil pretexto de que offendera D. ·João VI no seu dis- curso de 22 de Novembro de 1821. · ' - Do Castello onde o encerraram, foi transferido para Lisbôa e ahi mettido na fortaleza de São Julião, vindo .a recuperar a liberdade depois da proclamação da inde– pendencia. Preso Patroni, assumiu a redacção do Paraense oco– nego João Baptista Gonçalves Campos, homem de gran– des recursos para lucta; e a ·propaganda continuou ener– gica e desabrida, mas o coronel João Pereira Villaça, no dia r. 0 de Março de 1823, á frente da tropa, depoz a junta governativa e fez deportar para logares doentios e famintos o conego Baptista Ca1i.1pos, José Baptista da Sil_. va, Miguel Cerqueira e outros adeptos da independencia. A typographia do Paraense cahiu nas mãos dos adversarios de Patroni.

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