MASSA, Pedro. Pelo rio-mar: missões salesianas no Amazonas. Rio de Janeiro: [s.n.], 1928. 225 p.

x(Juantas '\'ezes havia alimento só })Ura ' .'um .âiá i1'. •• ,Os meninos imploravam a: ajuda de Nossa Sênhora, rev.ezavam-se , na. egreja em grupgs de ~ seis ov sete, e o alimepto, appareci~. · • Certa manhã, á panela já estava' no fogo, mas . .,não hávia nem peixe nem carne. E a sopa ~ de peixes é um dos pratos favoritos dos 1ndios. ,Pois hem, ás nove horas chega 'um indio com um ,enorme tapJ r, que nos fo1:neceu ·carne abun• da1)te por oito ·f ias: Quem. o enviava? A Divina' Providencia. ( ! J , ~ mesm~s· exfractóres d~ borracha, assim colombianos. como ,brasileiros, que '<le~ciam o Bai– xó :f\io 'Negr9 á cata de .a, imento, passando p~la nossa missão ficavam surpresos -ao verem ahi 50 meninos; e. perguntava1u como podiam ir · ade- ;ànte,' quando · elles, que tinham dinheiro, mercado– rias e milhares de kilos de borracha, passa,:ain fome. ' , , ' ' ' . A ,,respQsta era s~mpre a mesma: -- A Provi– dencia ou,':'e as orações destes pobres in,diosinhos e até agora não nos deixou faltar, nem farinha, ne,m peixe e nem c'aça. ~ ' . . · Um dia chegou um colombiano e~pregado ~e uma grande companhia de extractores de- borra– cha. Após ter.-me sa..do, disse-me seccamente: · - Padre, ra·ça o favor de vender-me ou em– prestar-me .tres cestos de f ~rinha de mandioca, porque, tantp eu como o pessoal da guarda, mor– remos de fome. Já girei por tantas malócas e não encontr_ei nada; 'pensei en1ão descer até Taracuá, corri o fim de conseguir soccorros do senh,or. - Meu caro Sr., estaria disposto a fazéJ-o da melhor boa, vontade; _mas por ora -é-me impossi- _.,..._....,.,._ 5~."";ít:!""'<-i..""!~Ot!fi:'::"'""" 0 • • f BPUG. ,L OUÀ. NOO QO~.H:~J QO CA ... ZONA .lí:11iU l

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